Os Adamantinos De Sangue E Neve

•~Capitulo Nove~•

Na sala de jogos rústica, todos se acomodavam no estofado e nos puffs-poltronas de tamanho baixo. Foi me oferecido vinho branco em uma taça nadir com um prato de circunferência considerável, em compartimentos mantidos de queijos gorgonzola e de leite cabra. Acompanhado de oleaginosas, como os nozes e pistache, e termina com frutas secas, tais como damasco e uvas passas.

- É uma sorte que vocês não tenham atravessado o portal em dias de extrema folia no Vrandertte - Hanu comenta.

- Você contou tudo a eles? - franzi o cenho para Benjamin.

- Digamos que um tiquinho... - sorriu amarelo dando uma bebericada na taça.

- Ah certo! Então, o que me dissestes em Ounwimick sobre o sigilo requerido pela sua mentora, foi tudo pelo ralo?

- Errou! Simplesmente se evaporou no ar. Puw! - estreitei os olhos para o garoto de cabelos negros.

- Benjamin têm a nossa lealdade, não há nada que precise se afligir - A vice-magistral confortou-me.

- E, é a obrigação dele manter seus amigos informados, uma maneira de recompensar as decepções que ele nos traz à todo momento - O mago suspira - Mas também não é como se fôssemos 'os sociáveis' que saem perambulando aos arredores de Zyrom, distribuindo tudo o que ouvimos e sabemos! - o de cabelos encaracolados no verde continuara.

- Tudo bem! - Não levo o tema adiante, por ser uma perda de tempo repercuti-lo. - Sempre fazem festejo no Vrandertte? – questiono.

-  Garota, o Vrandertte é sinônimo de farra! - diz Sirkal - Se há feriados: farra! Se há bailes: farra! Se há batismo: farra! Se há anúncios: farra! Se há  reuniões: farra! Se há decretos rigorosos: farra! Se há Dandium's promovidos em grande estância: farra!

- Se há execuções: farra! - Jagger finaliza.

- Execuções? - pergunto assustada.

- Saiba que é só indícios de dramaturgia de Jagger! Não executamos de maneira alguma, um dos nossos! - Benjamin me explica.

- De qualquer forma, como lidaram com o sensor os detectando no Vrandertte? - A vice-magistral interrogou a mim e o garoto de íris esverdeadas.

- Dessa vez, você fica responsável em contar a melhor parte! - Benjamin degusta  do líquido branco em um rosto sereno. Dou de ombros, comendo em pequenas mordidas os nozes:

- Bem, saímos correndo e fugindo pela mata - percorro o meu olhar a todos -  E aí fomos obrigados pelas circunstâncias a escalar um aclive para nos escondermos em um salgueiro - engulo dois dedos de vinho. - Aí depois, teoricamente somos descobertos pelos dois guerreiros que estavam nos seguindo.

- Quem eram os guerreiros? - Hanu estava claramente disposta a entender a situação.

- Pefaix e Twunst – O garoto de fios negros mal termina sua fala e já tive de morder meu lábio inferior para não rir da tamanha ferocidade ocorrida dos Dandium's restantes desta sala serem acertados pela informação, excluindo Vicenzo, justo um guerreiro da Organização Estrela de Davi.

- Espera aí! Vocês dois foram rastreados pelos exímios guerreiros da O.E.D? - O mago se desespera.

- Sim e por isso, Benjamin contamina os dois guerreiros através de uma fumaça amarelada e soporífera - complemento sacana. Simultaneamente, reações catastróficas acontecem. Sirkal se engasga com o vinho, cuspindo uvas passas e tossindo indubitavelmente. Jagger prostra-se de joelhos no piso colchoado da sala rústica e inicia desenfreados ataques nervosos. Hakuna automaticamente por pura aflição, pega um saco de pó branco, sacudindo e jogando as migalhas embranquecidas em um recipiente metálico de rum, dessa forma se embebida da mistura.  E Vicenzo.... continua "Vicenzo" só que mais aberto a uma estatização, tanto que seus olhos ardentes entraram em aniquilação.