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DULCE MARIA
Chegamos na mansão, Christopher estava afim de me provocar. Ele achou divertido o modo como lhe abordei para virmos embora, e só falou disso no carro.
(...)
— Eu tenho que ter uma paciência do tamanho do mundo pra não surtar com você. — digo me deitando.
— Olha que eu ainda posso tomar a casinha do seu papai em! Ele vai morar onde? — ele ironiza.
— não me venha com ameaças, eu não tenho medo de você. — me viro de lado.
— é mesmo? E tem o que então? Uma fixação doida, não suporta me ver com ninguém nos bares. — ele diz com ênfase.
— você é um folgado! Acha que vou ficar vendo você se esfregar em qualquer uma enquanto a boba fica sentada esperando? Me poupe.
— você não tem que esperar — ele ri — Henrique tá lá e pode te levar.
— olha, eu não quero saber de papo. — volto a me virar.
— como assim não quer saber de papo. — ele me segura pela cintura — você não me deixou aproveitar a noite, então agora é sua vez.
— não... sai.. — lhe empurro.
— ah, sim... você vem... — ele me vira novamente começando a me beijar, eu reluto por um tempo e acabo cedendo aos seus amassos. Se não fosse pela
cena que vi mais cedo eu até iria transar com ele, mas não, ele tava todo bobo por aquela tal de Val e aquilo despertou minha fúria, como assim eu com raiva disso?— me solta! Eu não quero, entendeu? — saio dos seus braços e me levanto. Christopher por incrível que pareça não me seguiu, não reclamou. Só ouvi resmungando na cama mas ele estava tão doidão que acabou adormecendo.
Fui para o quarto ao lado, não tranquei a porta, sabia que ele iria desmaiar e nem viria me procurar. Me deitei e comecei a repensar os últimos acontecimentos, era o que eu mais fazia ultimamente.
Peguei no sono, foi um dia cansativo, eu não sei porque mas estava bem cansada. Se não fosse pelo sonho erótico que estava tendo nada me acordaria. Eu estava com a minha intimidade sensível, tinha uns 3 dias que não fazia sexo com ele, e era estranho sentir vontade, não sei dizer.
Sentia um calor absurdo subindo pelo meu corpo, comecei a suar e sentir ainda mais vontade de fazer sexo. Minha v*gina estava tão úmida, eu podia jurar que tinha alguém ali comigo, de tão bom que era. O sonho era como se eu estivesse realmente deitada em uma cama, com alguém me masturbando. Mas espera, isso estava real demais para um sonho. Decidi abrir os olhos e foi um susto.
— AAAAAAA — arregala os olhos, Christopher estava ali, do nada ele surgiu na madrugada na cama ao meu lado.
— NÃO GRITA! — ele cobre minha boca — você estava gostando, né?
— que? Não... eu nem sei o que está fazendo aqui, esse não é o quarto onde você dormiu! — me ajeito.
— eu vim te ver, e reparei que estava tendo um sono agitado, comecei a te acariciar e vi que estava gostando, agora vejo que você só se faz de difícil, no fundo tá louca pra me dar.
— nunca! Eu me arrependo a cada dia de ter entrado nesse jogo!
— olha, olha... um jogo perigoso, mas gostoso não é? — ele alisa meu rosto e com a outra mão ele invade novamente minha calcinha entre a camisola.
— para! Eu não quero fazer nada com você.
— Dulce Maria! Não se faça de desentendida, sabe como a banda toca aqui. — ele se altera e eu engulo seco — eu te dou a chance de viver isso aqui como uma experiência boa... inesquecível e você fica querendo me atacar? Eu já te disse, não terei mais pena do seu papai, e se continuar com esse comportamento, as coisas por aqui não serão tão prazeirosas! — ele levanta, bate a porta e passa a chave, eu seria prisioneira outra vez?
— Christopher!! — bato na porta — abre essa droga!! Não quero que toque no meu pai! Você é idiota maluco e bipolar!
— pensasse nisso antes! — ouço ele responder e engulo seco. Céus o que ele estava disposto a fazer?!
Me deitei novamente com medo, não consegui voltar a dormir, fiquei tensa à noite toda, só sei que Henrique foi me acordar cedinho e eu ainda não sabia o porquê.
— Não são nem seis e meia ainda — digo cobrindo o rosto com o lençol.
— Ele pediu que te acordasse. O que foi que aprontou dessa vez, menina? Pensei que já estava entendendo como funciona.
— Entendendo? Eu nunca vou entender porque estou aqui, com essa vida!
— você fez alguma coisa que não devia, e ao certo ele irá castiga-la por isso.
— não existe mais escravidão! E eu não faço ideia do que ele ta falando. — cruzo os braços me sentando na cama.
— então repasse bem o dia de ontem, e eu volto aqui em 5 minutos se não estiver pronta vai sair assim mesmo.
— aí que saco!! — abro o guarda roupas e pego um modelinho que o maluco escolheu outro dia desses. O short era curtindo, estilo moletom. Uma regata branca, sem sutiã mesmo e só e peguei meu tênis.
Abri a porta e caminhei junto com Henrique, Christopher não estava na sala, provavelmente já havia saído.
O caminho que Henrique fazia era semelhante ao endereço do escritório dele, eu fiquei tensa e sem saber o que estava por vir.
— Cadê ele? Será que vai demorar? eu estou começando a sentir fome!
— quem sente fome antes das sete da manhã? —
Ele me encara.— eu, oras.
Mais alguns minutos e chegamos. Entrei em sua sala e meu pai estava lá, cabisbaixo e com ar preocupante.
— Pai... — corro para abraçá-lo
— filha... eu sinto muito por tudo isso. — ele afirma sua cabeça em meu pescoço.
— eu sei... eu sei... — continuamos nos abraçando até que Christopher nos interrompe.
— Não quero atrapalhar a família feliz, mas o assunto é sério. — ele sorri com ironia.
— o que está acontecendo? — meu pai pergunta.
— que tal perguntar a sua filha? Deve estar com saudades de conversar com ela, eu imagino. — Christopher se apoia sobre a mesa.
— sim... eu... tô claro.. — ele responde.
— pois então, diga Dulce, diga que você abriu mão do contrato, e que fazendo isso automaticamente a casa, os bens e a liberdade do seu pai estarão em minhas mãos.
— o que? — eu e meu pai perguntamos juntos.
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Quero saber se estão curtindo essa fic, estou tão insegura 😔
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Jogo Perigoso | Vondy
FanfictionCONCLUÍDA || +18 || Graças as grandes dívidas do pai, Dulce Maria foi submetida a um casamento rápido com um agiota. Essa seria a única condição de um acordo amigável. Apesar das consequências, Dulce vive entre amor e ódio nessa relação. "As vezes...