14 ••• como não me entregar a essa loucura? 🔥

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DULCE MARIA

Continuação...

— Dulce. O que achou do jantar? — ele levanta perguntando.

— estava... bom... — suspiro.

— você não deve entender o que se passa, minha vida é uma loucura. — ele comenta vendo que eu estava bem desconfortável.

— eu não quero entender, só não queria ter que conviver com isso.

— o que está dizendo? — ele senta de frente pra mim.

— olha, eu realmente gosto de estar com você. Algo que você mesmo me disse a tempos atrás e não acreditei que iria querer. Mas não nessas circunstâncias, vendo você explorar pessoas.

— Dulce... é o meu ganha pão. E eu não tenho a mesma atitude com todos os clientes, cada um é cada é cada um. Os maus pagadores eu acabo tendo que ser mais bruto. — ele me encara sério.

— você tem razão, eu não preciso entender, e nem concordar.

— é... isso. — ele suspira. — vou pegar mais vinho... Você quer? — ele se levanta.

— não... — desvio o olhar.

— vai ficar assim comigo agora? Você já sabia como era minha vida. E isso não te impediu de gostar de mim, ou estou enganado?

— não. Mas eu não quero conviver vendo tudo isso acontecer e ignorar. Você tem sido bom, pagando os gastos do hospital, não me trancando como uma condenada. E me tratando melhor. Mas eu não posso ignorar a sua profissão. E agora entendo sua mãe. — termino de falar e ele fica estático, tocar no nome da mãe dele não foi uma boa ideia.

— Dulce, não fale dela, e não fale por ela. — ele se levanta e sai. Não sabia que falar assim era tocar em sua ferida, agora estava descobrindo sua fraqueza.

Deixei que ele ficasse sozinho, estando apaixonada por ele a essa altura o que eu queria é que ele se entendesse com ela e mudasse de vida. Então era preciso refletir.

Mas também me senti culpada. Só ele sabe o quanto isso o incomoda, e pelo jeito ele ja tentou mudar, ou não. Depois de alguns minutos eu subi, decidi que iria me desculpar com ele, não era da minha conta o que a mãe dele acha ou não.

(...)

— Christopher... — o chamo entrando no quarto. Ele estava deitado olhando pro teto, com o pensamento longe e os braços apoiados na testa. — eu não queria ter dito nada daquilo. Não retiro minha opinião sobre seu trabalho, mas sobre ela... me desculpe, não sabia que lhe incomodava tanto. — finalizo sentando na cama ao seu lado.

— pela primeira vez alguém estava gostando de mim como eu sou, sem se ligar pelo que eu faço. E você... de repente toca no nome dela.. — ele ainda não me encarava.

— sim. Eu não sei dizer como foi que aconteceu, gostar de você, não foi algo que eu quis, simplesmente aconteceu, e não me importou mais nada.

— então Dulce, — ele se senta — por favor não me peça pra ser outro homem, eu sou assim, infelizmente, minha vida é essa. E mesmo sendo tudo aquilo que você diz, eu tenho sentimentos. Eu tenho o meu jeito torto de gostar de você. — ele se aproxima.

— tudo bem, eu não vou mais falar nisso. Mais saiba que eu não fico feliz de ver você fazendo o que faz, quero o melhor pra você. — digo e ele sorri de lado.

— eu nunca pensei que a essa altura do campeonato iria me apaixonar por alguém tão doce. Que se importa comigo, quando eu imaginei isso?! — seus olhos estavam brilhando, Christopher parecia tão sincero.

— nem eu... você com sua bipolaridade, fez uma bagunça aqui, uma bagunça boa. — digo apontando pro coração e ele sorri.

— vem ca gracinha. — ele me guia para ficar mais próximo dele. Coloca uma mecha de cabelo meu atrás da orelha e começa a me beijar. Christopher não era mais tão carnal comigo. O modo como me olhava, me acariciava demonstrava que tinha carinho.

O beijo era calmo e gostoso. Nossas línguas estavam em sintonia, ele sugava meus lábios vez ou outra. Sua boca começou a deslizar para o meu pescoço, me fazendo arrepiar, enquanto ele já abaixava a alça da minha blusa. Christopher começou a beijar meu ombro com delicadeza, enquanto me apreciava.

Tirei sua camisa e voltamos a nos beijar, ele apertava com força moderada as minhas costas. Fiz ele encostar o tronco na cabeceira da cama e sentei sobre ele ainda de calça. O beijo começou a ficar mais acelerado e com desejo. Christopher tirou minha blusa me deixando com os seios à mostra, eu estava sem sutiã e ele me encarava.

Começou a beijar os meus seios, brincando com a língua em meus mamilos. Aquilo era tão gostoso, eu estava viajando em cada toque. Agarrava seus cabelos mostrando que ele estava fazendo bem.

Depois de curtir aquilo, terminamos de nos despir. Ele me deitou na cama e veio por cima. Afastou as minhas pernas e começou a me tocar. Enquanto me beijava sua mão estava em minha intimidade, ele fazia movimentos eficazes ali, me deixando cada vez mais relaxada e molhada. Seus dedos vez ou outra entravam em minha v*gina, era tão bom que eu soltava gemidos em seu ouvido.

Ele começou a esfregar seu pau nela, me deixando louca de prazer. Eu o masturbei enquanto ele finalizava os toques em mim. Ele gostava de me ver corar e gemer. Não demorou muito para que as ondas me orgasmo me invadissem.

Ele me deixou tão relaxada e ao mesmo tempo tão faminta que já tratou de pegar um preservativo. Christopher se preparou e veio me penetrar, seu pau estava duro como uma pedra, ele gemeu quando entrou com tudo em mim, me fazendo gemer junto.

Começou a dar algumas estocadas fundas e intensas. Era gostoso como ele se movimentava, seu corpo já estava suado, o que me dava mais tesao ainda. Eu não sabia que tinha tara por homens malucos e tatuados.

Christopher me puxou e me levantei. Fiquei de costas pra ele que me colocou de quarto. Ele já sabia como eu gostava assim. Eu me empinei toda e ele veio me preenchendo, Christopher apertava meu bumbum enquanto me via gemer, puxava com pouca força meus cabelos e eu fechava os olhos curtindo aquele momento.

Depois de um tempo conseguimos alcançar o ápice juntos. Estávamos extremamente cansados e suados, foi o melhor sexo de todos, como nunca imaginei. Christopher me tem de todas as formas, infelizmente.

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Jogo Perigoso | Vondy Onde histórias criam vida. Descubra agora