20 ••• não pode ser!!

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DULCE MARIA

Terminei de almoçar e nada de Christopher voltar. Eu estava tão ansiosa desde que havia conversado com sua mãe que até voltei a dormir. Senti uma presença no quarto enquanto cochilava e vi que era ele.

— você demorou. — digo resmungando com sono e os olhos levemente abertos.

— eu estava resolvendo algumas coisas... já almoçou? — ele se senta na cama.

— já... eu comi junto com meu pai, não consegui esperar você voltar, e nem sabia se iria demorar.

— eu não consegui te acordar, estava dormindo tão bonitinha que eu não me senti capaz.

— Christopher Uckermann achando algo fofo? — ironizo.

— ah, mas é claro. — ele ri e responde fingindo indignação. — eu trouxe uma coisa pra você.. mas tem que se levantar, pra ver. — ele me encara.

— o que? — coço a cabeça.

— vai descobrir lá em baixo. — ele pisca.

— tá... eu só vou lavar meu rosto, acabei apagando aqui... — digo me levantando.

Quando chego na cozinha, vi que tinha uma caixa média sobre a mesa. Comecei a abrir e vi que tinha outra caixa menor dentro, achei até que fosse uma pegadinha, mas pelo jeito era algo que não poderia quebrar.

Quando me deparei com o presente foi um choque. Era um iPhone 12, simplesmente o mais caro atualmente do mercado. Fiquei espantada, não conseguia dizer nada..

— Christopher... isso foi muito caro. — arregalo os olhos.

— eu sei... mas pra mim não faz diferença. E você estava precisando. Desde que veio pra cá, eu não devolvi o seu e você ficou sem. — mal sabe ele que eu tinha um reserva.

— é... pois é mais eu... eu não sei se devo aceitar. — lhe encaro.

— como? — ele ri — é seu, estou te dando.

— Christopher, eu não sou sua sugar baby, você não tem que me dar presentes caros. — lhe entrego.

— eu não disse que você era isso.. — ele se irrita.

— não disse, mas eu não quero me submeter a esse papel, nem que pensem isso de mim.

— ninguém tem que pensar nada. Você está comigo... e eu faço questão de te dar... agora o que vai fazer com ele não é da minha conta. — ele me encara.

— Christopher... quer dizer... meu amor, eu agradeço, e muito... mas... não posso, simplesmente. Só o que eu quero é que você devolva a chave da nossa casa. Eu conversei com o meu pai, e é o que ele mais quer, só isso... o celular eu não vou aceitar.

— você não pode negar um presente meu. Qual é o seu problema? — ele serra os olhos e sai.

— Christopher.. — lhe chamo mas foi em vão. Ele seguiu rumo ao escritório e eu decidi segui-lo. — amor... eu... não achei que isso fosse te incomodar tanto. — fico de pé lhe encarando.

Jogo Perigoso | Vondy Onde histórias criam vida. Descubra agora