Right Bet

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Seis anos antes;

Westchester, Nova York;

Apartamento de Harry Styles.

Depois de assumir que me ama desse jeito inesperado e semidelirante, Harry continua a grunhir e gemer por horas.

Como era de esperar, ele não fala.

O balão de esperança no meu peito murcha lentamente.

Quando me aninho ao lado dele e tento dormir, ele se enrola em mim como se fosse uma jiboia possessiva. E me faz sorrir.

Ainda está escuro quando me dou conta dos dedos roçando minha pele, empurrando minha camiseta e alisando minha barriga.

— Harry?

Ele pigarreia.

— Está esperando que algum outro cara esteja aqui na cama? Porque não estou tão doente que não consiga dar uma surra nele.

Sua voz ainda está terrível, mas há algo reverberando nela que me arrepia todo.

— O que você está fazendo?

— Nada. Só queria sentir sua pele.

Quando ele fala, percebo um pouco de aspereza que me preocupa, mas sinto sua testa e ela está fria. A febre finalmente baixou.

— Como está se sentindo?

— Com tesão. — ele move a mão mais pra cima, então dedos quentes acariciam minhas costelas. — Quero você.

Ele pressiona seu corpo contra o meu. Seu pau está duro na minha coxa, e ele esta mexendo o quadril de uma forma que não deixa dúvidas do quanto exatamente ele me quer.

— Ai, Deus...

Meu corpo reage sem consultar meu cérebro, e eu envolvo meus braços nele.

— Lou...

Ele desliza a mão para o meu peito e pressiona meu mamilo me causando arrepios.

O efeito avassalador desse toque se espalha por todos os meus membros. Sinais de alerta disparam em minha mente. Se eu não pará-lo agora, todos os meus argumentos sobre por que eu não deveria deixá-lo me tocar assim vão perder o sentido. E vou voltar para onde estava quatro dias atrás.

— Harry... precisamos parar.

Ele recua e olha para mim.

— Acha que não consigo ver o quanto você me quer? Está praticamente rasgando minha camisa.

— Não é essa a questão.

— Não, a questão é que você quer que eu continue, mas só nos seus próprios termos. Como seu namorado.

— É errado eu precisar saber que lugar ocupo na sua vida?

— Droga, William, sinceramente até agora você não sabe como eu me sinto? Sou bom ator, mas em relação aos meus sentimentos fui estupidamente transparente.

— Preciso ouvir você dizer. — minha voz é um leve sussurro.

— Eu te disse mais cedo.

— Achei que não estava acordado.

— Estou acordado agora.

— Então diga de novo.

Ele se inclina e beija minhas têmporas, então minha bochecha, então o mais próximo que consegue chegar da minha boca sem de fato tocar meus lábios.

Rosing Star (Larry Stylinson)Onde histórias criam vida. Descubra agora