Despair

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Seis anos antes;

Westcheter, Nova York;

Apartamento de Louis Tomlinson.


Quatro dias depois acaba o feriado de Ação de Graças e estamos de volta a Westchester. Edward mal abriu minha porta e já estou em cima dele, beijando-o com tudo o que eu tenho. Eu solto minha mala no meio da sala e quase tropeçamos nela.

— Lou, pega leve...

— Não me diga para pegar leve. — digo empurrando-o pela curta distância até o sofá. — Quatro dias, Harry. Quatro dias de carícias intermináveis, orgasmos interrompidos e drama familiar. O tempo de pegar leve passou. Agora por favor, cale a boca e me beija.

O que quer que ele fosse dizer em seguida é abafado pela minha boca e eu o empurro enquanto afundo meus dedos em seu cabelo.

Ele está incrível. Gosto incrível. Como um homem pode ter um gosto tão bom vai além do meu conhecimento.

Sei que estou fora de controle, mas ele me deixou assim. Nosso final de semana com sua família terminou sendo bem divertido, apesar de certa tensão quando seu pai estava por perto. Mas estar com ele vinte e quatro horas durante dias foi uma tortura sexual. Entre visitar a cidade com sua irmã e as refeições familiares, mal tínhamos tempo sozinhos. E quando tínhamos, ele parava antes de rolar o melhor. O final de semana todo foi uma rodada gigante de preliminares torturantes, e se ele não parar de enrolar e me der algum alívio agorinha mesmo, vai ter uma rebelião do tipo que ele nunca viu antes.

— Tira a camiseta. — eu o beijo por todo o rosto, então desço para o seu pescoço mordendo e chupando, porque sei que isso o deixa louco.

— Espera... só... Ai, porra.

Eu mordo o ponto onde o pescoço encontra o ombro e chupo forte.

— Jesus, Louis!

— Tira a camiseta!

Eu puxo e tiro sobre sua cabeça. Seu cabelo parece que foi eletrocutado. Do jeito que meus neurônios estão agora, eu provavelmente poderia ter feito isso.

Quando jogo sua camiseta fora, ela bate no abajur ao lado de nós e cai no chão numa explosão de porcelana.

Ele afasta a boca de mim o suficiente para avaliar os danos.

— Você matou o abajur.

Preciso de mais contato, então monto em seu colo e rebolo sentindo sua ereção se pressionando na minha bunda enquanto a minha pressiona a sua barriga.

- Pare de falar. Abajur não é importante. Ficar pelado sim.

Estou desabotoando minha camisa. Ele diz algo em protesto, mas eu a arranco mesmo assim. A camisa vermelha aterrissa no chão ao lado do abajur morto. Eu pressiono meu peito no dele e solto o ar aliviado. Quero beijá-lo inteiro. Começo no pescoço e me deleito no salgado e doce da sua pele enquanto esfrego meus quadris contra ele.

Ohhh, ele é duro e perfeito. Todas suas partes têm um gosto bom.

— Calça. — eu digo, e mal é uma palavra. É mais um latido áspero.

— Quê?

— Harry, pelo amor de tudo que é sagrado, tire sua maldita calça.

Meu grito o paralisa, então faço com minhas próprias mãos. Ele faz protestos vagos enquanto remexo no seu cinto, pois nesse ponto todos seus argumentos são inválidos.

Rosing Star (Larry Stylinson)Onde histórias criam vida. Descubra agora