CAPÍTULO DEZESSEIS
ANO: 2050
Luanda: 22:14
Quarta-Feira
Marcos Almeida
Ouvi o barulho de um motor de duas rodas se aproximar da casa. De certeza que era ele. Isabel estava amarrada sentada em uma cadeira. Tive tempo suficiente de preparar uma armadilha.
– Olá Osíris! – Gritei de dentro de casa. - Antes de tentares entrar na casa, como boa pessoa que sou... deixa eu te actualizar dos factos. Há uma arma presa a porta, uma presa a janela de frente e outra presa a janela de trás. Todas estás armas estão apontadas para o mesmo alvo e tu sabes bem quem é o alvo. Há um dispositivo na porta e um em cada janela. Se tu abrires a porta o dispositivo acciona e paaaam! A arma automaticamente faz um estrago horrível na cabeça dela, se tu achares que as janelas são a melhor forma de entrares e tentares abrir elas... paaam! As armas presas a janela deixarão os miolos dela espalhados pelo chão.
– Isabel, o que ele diz é verdade? – Perguntou Osíris.
– Sim! – Respondeu ela com um pequeno choro.
– Eu vou tirar você daí, não se preocupe.
– Eu sei que você vai, eu sei. – Respondeu Isabel.
– Nossa! Deu até vontade de vomitar agora. – Disse eu me intrometendo na conversa.
– O que você quer?! – Perguntou Osíris de fora em um tom agressivo.
– Cala a merd* da boca, Sou eu quem faz as perguntas aqui. Você ainda não notou? Esse é o maior Xeque-mate da década.
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O VILÃO NÃO MORRE NESTE LIVRO
AçãoA história gira em torno de Osiris, um rapaz prodígio com capacidade cognitivas acima dos demais jovens de Angola(África). Aos 5 anos Osiris vê sua família ser assassinada a mandato do presidente. 20 anos depois ele quer se vingar e decide usar de s...