CAPÍTULO DEZENOVE

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CAPÍTULO DEZENOVE

ANO: 2050

Luanda: 20:40

Quinta-Feira

Alisson Alves

Estava na porta do hotel em que me hospedo já há algumas semanas. O trabalho tem sido exaustivo e faz tempo que não durmo. Cumprimentei o recepcionista e ele respondeu de volta. Chamei o elevador, entrei nele e subi até o meu andar. Caminhei pelo corredor, abri a minha porta e lá estava eu de volta a casa. Meu quarto era enorme. Janelas de vidro, cama confortável, Luzes de candeeiro e cortinas brancas nas paredes. Do jeito que eu gosto.

Ouvi a alguém bater a porta. Levantei da mesa e caminhei em direcção a porta, coloquei a mão na maçaneta, girei ela e a porta se abriu. Era um jovem negro, meio forte e usava cabelos curtos.

– Me desculpe, achei que fosse o meu quarto. – Falou o jovem.

– Sem problemas. – Respondi.

Coloquei a mão direita na parte de trás da minha calça e puxei a minha pistola. Fiz um tiro certeiro na coxa do jovem e ele caiu no chão. Enquanto ele gritava de dor no chão do corredor eu perguntava.

– Quem mandou você?

– Como... como assim? – Disse o jovem com a mão presa na coxa enquanto gemia de dor. – Eu apenas errei o quarto.

– Você bateu a minha porta e depois disse que achou que fosse seu quarto- só um tolo bate a porta do próprio quarto. Então vou perguntar de novo, quem mandou você?

O VILÃO NÃO MORRE NESTE LIVROOnde histórias criam vida. Descubra agora