CAPÍTULO QUINZE

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CAPÍTULO QUINZE

ANO: 2050

Luanda: 19:00

Quarta-Feira

Osíris Kandimba

– O teu pior pesadelo, o melhor de todos os jogadores, eu sou quem vai derrotar o vilão.

A chamada desligou logo em seguida, a voz parecia ser a de Marcos. Como ele descobriu que eu sou o vilão? O que está a acontecer? Eu preciso me acalmar, preciso me concentrar.

– Quem era Osíris? – Perguntou Gildo que acabei de encontrar dentro de casa. Ele havia esquecido de trancar a porta. – Você está muito agitado.

– Prepare as armas! – Ordenei.

Sem questionamentos Gildo pegou todo armamento que eu pedi. Mandei ele ficar em casa. Peguei em uma das motos e fui para a casa da Isabel o mais rápido possível. Quando lá cheguei, eu estava na parte de fora. O local estava silencioso mas ele já deve ter notado a minha chegada pois o motor da moto fez barulho. Eu não estava calmo, estava muito agitado, não estava a raciocinar direito. Eu poderia ter deixado a moto há cinco quilómetros dali e assim ele não notaria a minha chegada.

O VILÃO NÃO MORRE NESTE LIVROOnde histórias criam vida. Descubra agora