O Meu Melhor Amigo

Capítulo 34

Lia narrando...

- Nicholas aonde vai, marcamos de ir ao shopping - Vou até o mesmo que estava parado em frente a seu carro.

- Não vou poder ir, podemos deixar para amanhã - O mesmo diz me olhando.

- Aah... Tudo bem... Então... Até amanhã - Digo mordiscando os lábios.

Logo Nicholas entra no carro e sai cantando pneu.

- Lia tá fazendo o que aí - Emma fala vindo em minha direção.

- Eu estava indo para casa - Falo olhando a mesma.

- Bem quer carona - Emma diz apontando para o carro de Jack.

- Não, não eu vou andando - Falo sorrindo.

- Tem certeza - Emma fala vindo em minha direção

- Claro não se preocupe, quando eu chegar em casa lhe aviso - Falo me afastando.

Cada vez fico mas longe o que me deixa aliviada. Fico pensando no Nicholas e tudo que o Jonny falou, não sei se devo acreditar nele, aliais ele e um bom mentiroso.

Não sei se um dia vou conseguir perdoar o Jonny, ou muito menos amar o Nicholas, tenho muito carinho por ele o que não é amor ou muito menos chega perto de gostar.

Quero bater no Jonny e dizer o quão idiota ele é, quero xingar ele. E ao mesmo tempo quero saber porque ele foi embora.

Eu queria poder amar o Nicholas e esquecer o inútil do Jonny, eu não quero amar ninguém novamente... Eu quero deixar de amar quem eu deveria odiar.

Obrigada Jonny por me mostrar o caminho da vida, obrigada Nicholas por me ensinar a ter carinho com as pessoas... Obrigada Nicholas por me amar, eu queria te amar também porque você merece o mundo.

Eu poderia achar que era suficiente... Hoje vejo que foi só coisa da minha cabeça. Todos estamos no mesmo barco podemos vencer a tempestade ou simplesmente afundar com ela.

E eu sei a resposta para isso... Vamos todos morrer afogados nessa tempestade.

E tudo se apagou... Estou desmaiando minha cabeça dói levei um tiro na cabeça?... Não... Foi um barulho extrindente.

Emma Narrando...

Estou nesse exato momento deitada em minha cama tomada pelo desespero, minha mãe já se deu conta da ausência da Dyane e não sei o que vai acontecer.

Meu celular toca me tirando de meus pensamentos, pego o mesmo que mostrava número desconhecido... São eles.

- Tudo bem Emma, espero que sim, porque o chefe quer você em ótimo estado.

- O que vocês querem - Falo desesperada.

- Vamos estar te esperando no prédio abandonado antigo hospital de Los Angeles... Esteja aqui as nove, sem seus amigos apenas você.

A chamada foi encerrada o que me fez entrar em desespero, já era 20:20 da noite, era só eu e mais ninguém. Eles não falaram as consequências se caso eu levasse alguém.

Mais eu não vou levar ninguém, não vou colocar a vida de outras pessoas em perigo novamente.

Vou até o quarto do Jack e encontro ele sentado na cama.

- Você pode me emprestar seu carro - Pergunto parada ainda na porta.

- Aonde vai - Jack fala me olhando.

- Vou sair com o Andrew e quero ir dirigindo seu carro - Falo sorrindo nervosa.

- Certo... Está na minha escrivaninha - Jack aponta e eu sorrio.

Logo pego a chave e saio do quarto. Saio de casa e logo entro no carro, ligo o carro e dou partida. Não demorou muito para a cidade ficar cada vez mais longe.

Não demorou muito e logo chego ao local, totalmente deserto e fechado de árvores, o prédio que continua cinco andares estava totalmente velho, a estrada não era mais asfaltada pelo tempo de desgaste.

A cada pisada que eu dava fazia certo barulho no chão cheio de folhas secas. Decido ligar para alguém pois tenho que ter uma garantia.

Pego meu celular e disco o número de Nathaniel.

- Oi Emma tudo bem, aconteceu alguma coisa - Nathaniel diz com uma voz suave.

- Você pode vim aqui no hospital abandonado - Pergunto olhando fixamente para o hospital.

- O que você está fazendo aí Emma? Ainda mais sozinha! - Nathaniel pergunta em pleno desespero.

- Você só pode vim aqui - Pergunto mordiscando os lábios.

- Já estou chegando, não se mecha! - O garoto fala com desespero.

Logo desligo o telefone e começo a andar em direção ao hospital, não demora muito para mim entrar no prédio totalmente escuro.

Seriamente não vou fazer a estúpida pergunta “Tem alguém aí”, tenho raiva de quem faz isso.

- Que bom que a boneca chegou, estávamos te esperando - Ouço uma voz grave atrás de mim.

Não tenho tempo de me virar, recebo uma pancada na cabeça e caio no chão desacordada.