Capítulo 3 - (Primeira noite na clareira)

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— Espera — Newt parou de andar no meio do caminho até a cabana onde eu dormia — Antes de irmos eu quero te mostrar uma coisa —

Não perguntei nada agora, apenas concordei e deixei ele me guiar até onde queria ir. O loiro estranhamente andava até os portões do labirinto que por sinal estavam fechados já a essa hora, senti meus lábios se apertarem me perguntando onde newt estava indo mas finalmente chegamos ao lugar.

— É aqui. Alby ou Minho iriam te trazer aqui mas eu creio que pelos acontecimentos do dia você não conseguiu ver tudo não é? — Ele questiona — Mas não tem problema, já que você está mais calma eu mesmo te trouxe — Um sorriso pequeno no canto de sua boca se fazia presente agora como se tivesse conquistado algo e logo em seguida ele pegou um tipo de lanterna a óleo que tinha ali perto da enorme parede.

— Como assim? —

— Veja com os seus olhos.. —

E foi nesse momento em que Newt subiu um pouco sua mão e iluminou a parede, revelando vários nomes rabiscados em garranchos feitos a mão. Notando um por um percebi que se tratava dos garotos da Clareira, de todos eles.

— Oque isso significa? —

— Significa que somos todos por um,  uma família. Convivemos juntos aqui a anos e cada um desses nomes aqui ajudou para que a Clareira se tornasse oque ela é hoje, cada um desses caras são parte disso e todos que ainda chegarão na clareira também vão fazer parte da nossa vida e da nossa família. Você é um membro de nós agora, por mais que tenha suas desavenças sabe — Ele funga disfarçadamente passando a mão no nariz, por um instante achei que Newt fosse chorar com o discurso.

— Você é a única trolha que pisou na clareira até agora, não poderia ser diferente com você —

Talvez por fora não estivesse demonstrando, mas por dentro eu estava explodindo de felicidade. Por mais careta que fosse isso, eu adorei a ideia criativa e as palavras do loiro, no fundo eu vejo o quanto a Clareira é importante pra todos eles e estou gostando da ideia de fazer parte disso.

— Toma..— Newt me entrega uma faca que estava em sua cintura e gesticula para ir até a parede.

— Me sinto privilegiada — Dei uma risada divertida escrevendo o meu nome na parede sem pressa.

— Pode se sentir mesmo — O garoto tocou meu ombro e sorriu de canto me vendo terminar o último "r", me abraçando logo após acabar.

— Seja oficialmente bem-vinda fedelha! —

— Ei! —

Consegui socar seu braço antes que ele corresse de mim.

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Depois de ter corrido atrás do senhor engraçadinho e desferido alguns tapas nele nós finalmente adentramos o lugar onde alby havia feito questão de que eu dormiria não só aquela hora mas o resto de meus dias por aqui.

Ele não queria que eu dormisse junto com os meninos da clareira então já deixou a rede montada e umas coisas pra mim ali. Segundo ele aquele lugar não tinha muita utilidade antes.

Haviam mais algumas daquelas lanternas dentro de alguns vasos de pedra que iluminava o local, uma mesinha redonda de madeira escura que tinha uma caixa grande com garrafas de água limpa, um pote com comida, um pano limpo e um kit médico para possíveis emergências.

Não tinha muitas roupas então uma pequena tábua de galhos de árvore servia para colocá-las em cima junto com minha caixa de facas que estava vazia pelo fato de Alby não me querer com armas por pelo menos três a quatro dias.

the almost only girl┃𝐌𝐚𝐳𝐞 𝐑𝐮𝐧𝐧𝐞𝐫 Onde histórias criam vida. Descubra agora