Passando pra avisar que não revisei o capítulo, mas vou revisar assim que puder.
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— Taehyung você é maluco?— perguntei franzindo o cenho.— Não posso invadir a privacidade de vocês assim.
— Você que é maluco de continuar perto daquele homem. — ele se aproximou mais um pouco.— Jimin, você não vai encomodar ninguém. Nós ficaremos felizes com mais uma pessoa em nossa casa.
— Mas, certeza que eu vou incomodar vocês. Aonde eu vou dormir?— balancei a cabeça afastando esses pensamentos.— Isso é loucura Taehyung, não dá pra eu morar com vocês.
— Você pode dormir na sala, ou até mesmo no meu quarto. Não há problema em dividirmos a mesma cama. — ele argumentou mais uma vez.
— E se você se envolver em um relacionamento? — perguntei arregalando os olhos.— Como você vai namorar e dormir comigo na mesma cama?
— Isso é um problema futuro.— ele disse dando um mini-sorriso.— Não quero me envolver com ninguém por agora Jimin.
— Olha — comecei um pouco acanhado— Eu não vou aceitar essa situação, muito menos em fazer isso com você e sua família. Eu posso atrapalhar a vida de vocês em casa.— abaixei a cabeça.— Suas irmãs com certeza não irão gostar de mim.
— Você é louco?— Taehyung gargalhou.— Sun-na, é a mais inteligente e ama uma treta. Lin-na, ri até do ar e é ótima em conversar. Elas são um pouco escandalosas e vão fazer várias perguntas a você, mas eu sei que elas iram amar conhecer você, assim como eu e os garotos.
— E o que você vai dizer a elas?— perguntei levantando as mãos.— Como vai explicar, que eu um total estranho vai morar na casa delas?
— A casa não é só delas, é minha também.— ele disse e ficou sério.— Eu não sei o que dizer a elas, não quero que elas lembrem do passado, muito menos de Dae-ho.— ele me olhou de repente.— Só há uma solução.
— Qual?— perguntei já com medo.
Por que eu estava curioso? Não iria morar com ele de qualquer jeito.
— Bom...— ele fez um bico com os lábios, olhou para o teto e cruzou os braços.— Você irá morar lá de repente, tem a mesma idade que eu, vai me ajudar a cuidar das meninas, vai ser como parte da família e ainda vai dormir na mesma cama que eu.— ele me olhou com uma cara maliciosa.— O que você será meu...Jimin Oppa?
Quê? O que ele quer dizer com isso?
Ah não, não, não.
— Eu não vou fingir ser seu namorado.— proferi indignado.— As pessoas vão pensar que você gay! Seu maluco!
— Ah, tudo bem!— Taehyung riu, levando tomo meu desespero por água abaixo.— Não tenho masculinidade frágil.— ele deu de ombros.
— Seu doido.— quase gritei o fazendo rir.
— Calma Jimin, eu só tava brincando.— ele disse e dei um soco em seu braço.— Aí.
— Seu mané.— mostrei minha língua para ele.
— Mas enfim, quero que você vá para minha casa hoje mesmo.— ele disse como se fosse a coisa mais fácil do mundo.
— Sem chance— falei me levantando e saindo do lugar.— Não posso aceitar isso, muito menos largar minha mãe com aquele homem.
Comecei a sair daquele lugar, escutando Taehyung gritar por mim.
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Quando cheguei a porta de casa, fiz como sempre, suspirei fundo e me preparei para entrar.
Tomei um susto, ao ver minha mãe quase que em frente a porta.
— Jimin, temos que conversar.— ela disse com sua cara de seria.
Meu dia hoje estava sendo baseado em conversas, que não dão nada bem.
Entrei em casa e deixei o tênis em um canto.
Minha mãe pediu que me sentasse no sofá e apenas a ouvisse.
— Jimin, seu pai e eu tomamos uma decisão.— Ela disse suspirando.— Acho que você... Você está nos atrapalhando aqui, além de que você não faz nada da vida. Até perde o horário de ir ao colégio e não lava as coisas direito como eu peço.— ela disse ficando brava.— Você não nós obedece e não faz nada direito, você nem vai ter um futuro digno. Também, como uma pessoa como você terá um futuro digno? Seu verdadeiro pai estaria decepcionado com você.— ela perguntou rindo sem humor.— Jimin, você tem que sair de casa. Não estamos mais suportando você.
Aquilo doeu, eu estava preocupado com ela e não queria a deixar , mas aquilo foi a gota d'água.
— Você está me expulsando de casa?— perguntei com os olhos cerrados e sentindo a raiva que nunca senti.— Você sabe o quanto eu me mato por vocês? Eu obedeço, faço tudo que mandam e ainda estudo! Meu psicológico está ferrado e você pouco se importa.— a encarei incrédulo.— Mãe, pra mim não a diferença entre morrer ou viver uma vida remota como essa, você só está preocupada com você mesma e seu querido marido.
— Ele- — sem querer que ela argumentasse continuei.
— Mas como se não bastasse, o seu "querido" marido alcoólatra, enche a cara e bate em mim sem nenhum motivo.— me levantei e me aproximei dela.— E o que você faz mãe? Nada.— cerrei os olhos.— Você me trata como lixo e eu faço o máximo para você me amar. — me aproximei mais.— Por que eu amo você, mas isso não parece recíproco. Nada recíproco.
Fiquei um tempo em silêncio, enquanto ela se encolhia.
Eu queria chorar, mas por que eu sempre tenho essa vontade louca de chorar? Sou tão fraco assim?
— Quer sabe mãe?— me virei para ela.— Eu vou mesmo embora. — decidi e não iria retroceder.— Quem sabe assim, você vê que um empregado particular faz falta e nota o erro que está cometendo casada com um monstro daquele.— quando eu falei as últimas palavras ela me deu um tapa no rosto.
— Não fale assim do seu pai!— ela gritou.
— Ele não é meu pai! Dae-ho não é meu pai! — gritei de volta.— Meu pai está morto! Morto! Eu não tenho outro pai, por que o meu morreu.— gritei sem medo algum e aceitando meu passado e presente.— Eu vou embora dessa casa! Meu desejo é nunca mais ver você ou Dae-ho!
Subi as escolas com raiva e me dirigi até meu quarto, onde eu peguei uma mochila e guardei roupas minhas, além de o essencial que usaria em qualquer lugar.
Não sei o que faria se agora em diante, mas eu não podia viver mais naquele caos, Taehyung estava certo.
Depois de arrumar tudo desci as escadas e fui até a porta, sabia que se passasse por ela, não voltaria nunca mais. Mas isso já estava decidido, eu tinha que ir embora.
E foi assim que sem me despedir de ninguém, sai daquele lugar e fui até o comércio mais próximo, no caso uma padaria.
Eu estava finalmente livre daquele inferno, isso era ótimo.
Então, resolvi pegar meu telefone e fazer um telefonema.
— Alô Taehyung — falei com mais calma. — Ainda tem espaço na sua cama para mim?
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Forever Alone | PJM
FanfictionOnde Jimin conta sobre suas decepções ou, Onde Jimin encontra alguém que o tira da solidão. Não se assuste isso não é uma história triste.