↳ ❝ [𝗔𝗟𝗟 𝗬𝗢𝗨𝗥𝗦] ¡! ❞
( ᴠɪɴɴɪᴇ ʜᴀᴄᴋᴇʀ )
❝Fazes demasiadas perguntas, Viv. Prefiro ouvir os teus gemidos.❞
↬ Vinnie e Vivian possuem uma amizade reforçada por sexo, à base de provocações, tensão sexual, manipulação e luxúria.
Vi...
Assim que a aula acaba, arrumo o meu caderno dentro da carteira e levanto-me calmamente, caminhando em direção à professora para lhe entregar o trabalho.
— Boa tarde professora, vinha apenas entregar-lhe o trabalho em papel, vi o seu e-mail hoje de manhã. O meu nome é Vivian Roberts. — Digo num tom simpático e a mulher à minha frente fita-me de forma intimidante.
— Ah, sim... Vivian. O seu colega de trabalho? — Questiona e eu pouso o trabalho encadernado em cima da sua mesa, olhando à volta.
Para o meu alívio, Vinnie apercebe-se que estou a entregar o trabalho e começa a caminhar na nossa direção apressadamente.
— Está aqui. — Murmuro, assim que este para ao meu lado e a professora acena com a cabeça, agarrando o monte de folhas.
— O vosso trabalho está muito bom, na próxima aula gostaria de falar melhor com vocês. Se me dão licença, tenho uma reunião agora. — Explica levantando-se e enfia o trabalho na sua carteira, deixando-me assim a sós com Vinnie, dentro do auditório.
Engulo um seco, compondo a minha carteira e bato com as unhas na mesa de madeira uma última vez, antes de me preparar para ir embora.
— Podemos falar? — Paro de andar assim que os dedos longos de Vinnie rodeiam o meu pulso e suspiro, virando-me para ele.
— O que é que queres? — Murmuro, cruzando os braços assim que este me larga e ele suspira, encostando-se à mesa atrás dele.
— Não me podes ignorar para sempre. — Diz fitando-me e eu evito olhar para ele.
— Estava a conseguir até agora. — Ironizo mordiscando o meu lábio inferior, um dos meus hábitos ruins quando estou nervosa ou impaciente.
— A minha intenção nunca foi magoar-te quando me envolvi com a Louise... Se isto ajudar, não significou nada para mim. — Continua e eu olho para ele com uma expressão neutra.
— Não sei porque é que me estás a dizer isso, não me faz diferença nenhuma se significou algo ou não. — Encolho os ombros, mentindo-lhe. Faz diferença sim, muita diferença.
— Então porque é que reagiste daquela forma? Pensei que não era proibido envolvermo-nos com outras pessoas. — Fala com uma expressão confusa e eu olho para o chão, sem saber o que lhe responder.
— Tenho que ir. — Murmuro, virando costas e começo a caminhar em passo apressado até a saída do auditório.
— Ainda não acabamos de conversar. —Eleva o tom de voz para que eu o oiça mas não paro de andar.
— Não há mais nada para falar. — Respondo elevando igualmente o tom de voz e sinto os seus passos atrás de mim.
— Vivian. — Insiste, agarrando novamente o meu pulso e desta vez, faz questão de me prender entre ele e a parede atrás de mim.
— Deixa-me ir embora. — Peço tentando manter a calma porém, o loiro não se mexe, limitando-se a colar os nossos corpos.
— Preciso que fales comigo, Viv. — Sussurra e eu fecho os olhos inalando a sua colónia, o meu estômago revira-se e a minha pele arrepia-se. — Por favor, fala comigo. Vamos resolver as coisas, tenho tantas saudades tuas... — Fala num tom baixo e pousa uma das suas mãos na minha bochecha, acariciando-a.
— Já te disse que não há mais nada para falar. — Riposto olhando-o e este respira fundo juntando as nossas testas.
— Então vai ser assim? Vais simplesmente deixar que a nossa amizade vá por água abaixo só porque eu me envolvi com outra pessoa? Não percebo. — Resmunga impaciente, afastando-se ligeiramente de mim e eu abano negativamente a cabeça perdendo o controle.
— Sabes porque é que eu agi daquela forma? — Começo por murmurar, pousando as minhas mãos no seu peito para o empurrar levemente. — Porque eu gosto de ti mais do que devia. — Deixo escapar e ele engole um seco. — Já há algum tempo que deixei de te ver como um simples amigo colorido. — Admito, sentindo lágrimas invadirem os meus olhos e tapo a minha boca com uma das minhas mãos. Vinnie parece completamente surpreso com as minhas palavras e olha-me confuso.
Espero que ele diga algo mas para minha desilusão ele não o faz, limita-se a encarar-me em choque e encosta-se a uma das mesas atrás dele.
— Por isso para de me iludir. Isto que nós tínhamos... Acaba aqui, Vinnie. Tem um bom dia. — Continuo batendo com as minhas mãos nas coxas e dou meia volta, saindo rapidamente do auditório. Um nó forma-se na minha garganta e por muito que me tenha custado, sinto-me ligeiramente mais aliviada por ter acabado de uma vez por todas.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.