↳ ❝ [𝗔𝗟𝗟 𝗬𝗢𝗨𝗥𝗦] ¡! ❞
( ᴠɪɴɴɪᴇ ʜᴀᴄᴋᴇʀ )
❝Fazes demasiadas perguntas, Viv. Prefiro ouvir os teus gemidos.❞
↬ Vinnie e Vivian possuem uma amizade reforçada por sexo, à base de provocações, tensão sexual, manipulação e luxúria.
Vi...
N.A.:Aconselho a ler o capítulo 31 antes de começar este.
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VIVIAN ROBERTS
— Adivinha, a minha mãe vai-se casar. — Ironiza e enfia uma mão no bolso, tirando de lá um papel retangular. — O meu pai morreu há apenas dois anos e ela já se vai casar novamente. — Continua, entregando-me o papel e eu pego no mesmo olhando com atenção.
É um convite para o casamento.
— Soubeste através do convite? — Questiono num murmúrio e ele agarra novamente a garrafa.
— Não, ela ligou-me antes. — Responde, acabando a bebida num gole e suspira insatisfeito, quando repara que chegou ao fim da garrafa. — Começo a pensar que estava apenas à espera que o meu pai falecesse para se casar com o amante. — Atira sem emoção e eu suspiro, pousando uma mão no seu ombro. — Vai embora, Vivian. — Pede num tom rude, deixando-me incrédula.
— O-O quê? — Gaguejo atrapalhada, retirando a minha mão do seu ombro e ele olha-me claramente embriagado.
— Eu não preciso da tua pena ou do teu apoio. Vai-te embora. — Embirra atirando com a garrafa. Salto assustada, assim que a garrafa de vidro embate com o muro de cimento do terraço, desfazendo-se completamente e engulo um seco assustada com a sua atitude.
Vinnie nunca tinha sido assim comigo, já discutimos antes mas nunca o vi tão irritado.
— Não. — Nego e ele olha-me novamente, revirando os olhos. Ganho coragem e levanto-me, sentando-me no seu colo.
— O que é que estás a fazer? — Murmura confuso, levantando ligeiramente os seus braços e eu rodeio-o num abraço.
— Estou a fazer o que gostaria que me tivessem feito quando eu mais precisei. — Sussurro passando a palma de uma das minhas mãos pelas suas costas. Vinnie fica admirado com a minha ação inicialmente e tenho medo que me empurre e grite comigo, porém, para minha surpresa o mesmo rodeia a minha cintura, abraçando-me de volta.
Não digo mais nada, pois sei que um abraço é tudo o que ele precisa neste momento.
Os seus músculos relaxam contra mim e o mesmo solta um suspiro, pousando a cabeça no meu ombro, ao mesmo tempo que massageia a minha cintura suavemente. Afasto-me de si aos poucos, olhando-o nos olhos e o mesmo aproxima-se para me beijar.
— Estás bêbado. — Digo baixinho, impedindo-o de juntar os nossos lábios.
— E então? — Questiona de volta num murmúrio e eu nego com a cabeça, sorrindo levemente.
— Não vou fazer nada contigo bêbado, Vinnie. Há alguns segundos atrás estavas a chamar-me egoísta e a mandar-me embora. — Explico, mexendo no seu cabelo e ele parece entender onde quero chegar. Acena lentamente e volta a pousar a sua cabeça no meu ombro, rodeando a minha cintura com os seus braços
— Gosto de ti mais do que planeei. — Admite fazendo o meu ritmo cardíaco aumentar, olho para ele e este encara-me seriamente.
— Está tudo bem? — Somos interrompidos por Jordan que entra no terraço, o que me faz sair de cima do loiro, que solta um gemido de frustração.
— Sim, está. — Afirmo sorrindo-lhe levemente, ao mesmo tempo que me sento na cadeira à frente de Vinnie.
— Estavas a demorar, por isso decidir vir aqui para me assegurar que estava tudo bem. — Explica mexendo no seu cabelo de forma atrapalhada. — Vejo que de facto, está tudo bem. — Acena lentamente com a cabeça e eu desvio o olhar dele para a garrafa de vidro desfeita no chão.
— Não devias ter vindo. Imagina que chegavas aqui e nós estávamos a foder? Sei que não é dos sítios mais comuns mas a vista é um espetáculo. — Arregalo os olhos, assim que Vinnie fala sentindo as minhas bochechas arderem e Jordan revira os olhos.
— Vinnie! — Repreendo-o e o mesmo ri, encostando-se na sua cadeira, à medida que passa o seu indicador pelo lábio inferior.
— Vou dormir, vocês também deviam ir. — Olho para Jordan ainda envergonhada, quando o mesmo nos fita uma última vez com uma expressão divertida, antes de virar costas.
— Boa noite. — Despeço-me e desvio o olhar de Jordan para o loiro sentado à minha frente, que me encara parecendo satisfeito por me ter feito corar. — Eu também devia ir andando. — Murmuro atrapalhada, levantando-me num pulo.
— Espera. — Sou impedida de me mexer quando Vinnie agarra o meu pulso firmemente. — Podes ficar comigo esta noite? — Pede baixinho e eu arqueio as sobrancelhas, admirada. — Prometo que não vou tentar nada, apenas gostava que ficasses a dormir comigo. — Murmura e pela primeira vez, parece genuinamente atrapalhado.
— Está bem, eu fico. — Acabo por ceder e ele levanta-se, sorrindo levemente.
— Obrigado.
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