↳ ❝ [𝗔𝗟𝗟 𝗬𝗢𝗨𝗥𝗦] ¡! ❞
( ᴠɪɴɴɪᴇ ʜᴀᴄᴋᴇʀ )
❝Fazes demasiadas perguntas, Viv. Prefiro ouvir os teus gemidos.❞
↬ Vinnie e Vivian possuem uma amizade reforçada por sexo, à base de provocações, tensão sexual, manipulação e luxúria.
Vi...
— Vivian. — Solto um suspiro de alívio, assim que me cruzo com a morena. Este era o terceiro café em que iria entrar desde que saí do hotel, há cerca de 20 minutos atrás.
Inicialmente, apenas me sentia frustrado e irritado. Não quis saber para onde é que ela tinha ido, ou como a tinha atingido. Só queria estar sozinho.
Porém, poucos minutos depois de ter entrado no quarto de hotel, comecei a perguntar-me onde ela estaria. Não me preocupei, pois pensei que provavelmente ela estava na zona da recepção do hotel ou na rua, à frente do prédio enorme.
Toda a preocupação começou a inundar-me quando verifiquei que ela não estava em nenhum desses lados, depois, falei com uma das recepcionistas e ela disse-me que a viu sair e que Viv parecia bastante perturbada.
Seattle não é segura para uma mulher andar sozinha à noite e apenas o pensamento de que algo de mal lhe pudesse acontecer, deu-me voltas ao estômago.
Ainda por cima, por minha causa.
Fui um imbecil com ela e perdi o controle com quem sempre esteve ao meu lado e sempre me apoiou em tudo. Já fui muito otário com a morena e como é de esperar, já discutimos muitas vezes por causa do meu feitio, mas no final, ela sempre esteve lá para me abraçar e foi a única que me conseguiu acalmar.
Agora, Vivian fita-me irritada parecendo estar prestes a perder o controlo, o seu cabelo encontra-se solto e esta segura a sua carteira firmemente.
— Com licença. — Murmura rapidamente passando por mim e abre a porta do café novamente, saindo para a rua.
— Vivian. — Volto a chamar saindo do café e caminho atrás dela. — Onde é que vais?
— Deixa-me em paz. — As suas palavras são ásperas, os seus passos rápidos e eu acabo por me apressar para a agarrar.
— Espera. — Peço agarrando o seu braço e viro-a para mim, forçando-a a olhar-me.
— O que é que queres? — Rosna pousando a sua mão livre no meu peito para me empurrar. — Larga-me. — Fala entre dentes mexendo o braço e eu assim faço, suspirando.
— Ouve, tens toda a razão para estar zangada comigo. Eu nunca quis dizer aquilo, ok? Saiu-me da boca para fora no calor do momento e-
— Por favor, para. — Interrompe-me revirando os olhos e eu fito-a confuso. — Estou farta de te ouvir repetir sempre a mesma coisa e voltar a cometer os mesmos erros. Tens razão, eu devia fazer um favor a mim mesma e afastar-me de ti. De facto, é isso mesmo que eu vou fazer. Não vou ficar nesta cidade nem mais um dia, amanhã de manhã vou ao aeroporto e vou tirar um bilhete de avião para sair daqui. — Declara rudemente com um olhar desiludido e sinto o meu coração apertar.
Não.
— Vem para o hotel para pudermos conversar. Já é tarde e está frio na rua-
— Tu nem sequer me estás a ouvir! Não entendes? Tudo o que tu fazes é magoar-me vezes sem conta e depois vens com esse tipo de discurso e eu acabo sempre por te desculpar e voltar a andar atrás de ti. Estou farta, Hacker. Claramente eu não sou o tipo de mulher tu precisas, pois tu precisas de alguém submissa, disposta a levar com os teus comportamentos estúpidos. — Mais uma vez, sou interrompido e Vivian fala, à medida que lágrimas pairam nos seus olhos. — Nunca devia ter vindo para Seattle contigo, tu estás apenas a usar-me e por muito fortes que os meus sentimentos por ti sejam, isto tem que acabar. — Finaliza e engole um seco, uma lágrima desliza pela sua bochecha e eu sinto-me ficar fraco. Vê-la assim faz-me sentir completamente inútil, nunca pensei que a estivesse a magoar tanto e não quero ficar sem ela pois Vivian tornou-se a mulher mais importante que tenho na minha vida.
Nunca pensei vir a sentir-me desta forma em relação a ninguém mas Vivian é tão diferente de todas as mulheres com quem já estive... Ela é alguém que diz sempre o que pensa sem ter medo, é alguém independente, forte, destemida, não tem medo de me enfrentar e impor limites e isso dá comigo em louco.
Todo este tempo eu pensei que ela era minha, quando na verdade...Eu sou dela.
— Não te vou impedir de ir embora, se é isso que queres. Apenas preciso que me faças um último favor. — Peço e ela desvia o olhar de mim cruzando os braços, à medida que tenta parar de chorar. — Vem dormir para o hotel, se quiseres eu posso dormir no chão. Preciso de ter a certeza que passas a noite em segurança. — Digo e espero que ela me responda, a mesma olha-me novamente passando a mão pelo cabelo e suspira frustrada. — Por favor. — Murmuro aproximando-me e ela dá um passo atrás imediatamente, lançando-me um olhar ameaçador.
Sem me responder, passa por mim caminhando na direção do hotel e eu solto um suspiro de alívio, seguindo-a.
Quero-a mais do que tudo e tenho-me esforçado mas arruinei tudo porque perdi o controlo no casamento da minha mãe.
Vê-la com outro homem tem sido difícil para mim, não quero aceitar que ela seguiu em frente depois da morte do meu pai mas ao mesmo tempo quero que ela seja feliz.
Tudo está confuso na minha mente.
Entro no hotel acompanhado pela morena e automaticamente pouso uma mão no fundo das suas costas, assim que entramos no elevador. Vivian afasta-se do meu aperto, desviando o olhar de mim e mantém-se ao meu lado com uma expressão neutra.
Em alguns segundos, as portas do elevador abrem-se novamente e a morena sai deste caminhando até a entrada do quarto onde estamos hospedados. Paro ao seu lado, abro a porta do mesmo e ela entra, trancando-se imediatamente na casa de banho.
Solto um suspiro cansado fechando a porta do quarto atrás de mim. Sinto-me perdido, indefeso, triste e frustrado comigo próprio.
Vivian era a única coisa boa que eu tinha na minha vida e arruinei tudo numa questão de segundos.
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ESTE CAPÍTULO FOI UM TIRO. QUE DOR
a fic está a chegar ao fim. será que vai acabar bem?