Cap I - Recomeço

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•Elliza Tompson•

Normalmente somos programados para matar e sobreviver. As pessoas são mais que um rostinho bonito.

O ser humano tem a capacidade de manipular e controlar qualquer ser vivo apenas com o olhar e com a força do pensamento.

Pessoas são manipuladas o tempo todo como forma de pagamento de jogos e apostas. Se você não souber jogar, vai acabar virando o próprio jogo, ou até mesmo, moeda de troca de outros jogadores.

Normalmente nos filmes vemos as jovens ricas e populares serem obrigadas a irem pra uma escola simples em uma cidade pequena.

Claramente, comigo foi diferente, filha de um político e uma advogada, morava em um apartamento no centro da cidade, estudava na melhor escola e tinha tudo do bom e do melhor.

Eu sou uma jovem de 17 anos que decidiu ir pra um pequeno condomínio no interior da metrópole para fugir da realidade. Uma jovem no banco de trás de um táxi. Saio do carro e me deparo com minha nova casa. Tirei minhas malas do carro e fiquei parada só admirando meu novo lar.

- Não vai dizer nada maninha - Tyler diz pegando as malas.

- Não tenho o que falar. Tô feliz de estar aqui com você. - Tyler é, sempre foi, e sempre será minha maior e melhor companhia.

Subi as escadas indo em direção ao meu quarto. Aquele ambiente era o melhor possível. Aproveitei meu tempo livre, e fui à cafeteria distrair um pouco. O bairro era tranquilo, sem muito mistério, simples e bem convidativo.

***

Voltei pra casa e pra minha sorte Tyler tinha comprado pizza.

-Ainda bem que você chegou, já estava ficando preocupado - Ele fala enquanto devora a fatia - onde você foi?

- Na cafeteria por que?

- O papai ligou e disse que é pra você dormir cedo por causa da aula amanhã, ele ainda não tá feliz com sua decisão de ter vindo pra cá e não ter ficado com ele - Meu pai me controla demais e isso me irrita as vezes - Até agora não entendi o por que dessa tara de não querer ficar no Centro.

- Viver em um apartamento com uma empregada me perseguindo é uma tortura pra mim, acho que só vou sentir falta dos bares.

- A é, esqueci que minha irmãzinha é a filha da máfia - ele brinca - se o papai soubesse da metade das coisas que você já fez ele nunca teria deixado você vim pra cá.

- Mais ele não sabe - Coloco uma fatia na boca - olha, eu vou subir, boa noite pra você.

-Boa noite irmãzinha - Ele fala e me dá um abraço.

Subo pro meu quarto e me deito olhando pro teto até dormir.

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Bulletproof  (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora