•Capítulo 2•

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Kuroo Tetsurou

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Kuroo Tetsurou

Acordei com um telefonema do meu pai alertando que eu deveria ir na empresa para resolver algumas coisas, por mais que ainda não fosse dono atualmente, seria futuramente.

Levantei e senti uma puta dor de cabeça, resultado da noite de ontem. Fui direto pro banheiro e coloquei toda bebida que eu havia tomado pra fora, escovei os dentes e tomei banho, vesti um terno preto e pus uma gravata vermelha. Quando desci as escadas nossa governanta, Naomi, já havia colocado a mesa do café da manhã, ela já era uma mulher de idade avançada, eu tenho um grande carinho por ela por ter me criado desde que minha mãe faleceu.

ㅡ Bom dia Nao. ㅡ Disse depositando um beijo em sua bochecha.

ㅡ Bom dia meu filho. Dormiu bem?

ㅡ Dormi mas estou com ressaca. ㅡ Disse sem jeito.

ㅡ Quero ver o dia que você vai tomar jeito meu menino, tem um remédio em cima da mesa para você.

ㅡ É por isso que eu te amo. Venha tomar café comigo! ㅡ disse a puxando até a mesa.

Tomamos café enquanto conversávamos sobre coisas do dia a dia. Por mais que ela não fosse minha família de sangue eu tinha muito apego a ela, sempre esteve do meu lado e me ajudou em momentos difíceis, até admito que tenho ciúmes dos filhos dela.

ㅡ Preciso ir agora, o velho quer conversar comigo. ㅡ Disse revirando os olhos. ㅡ Por mim eu passava o dia aqui com você.

ㅡ Respeite seu pai meu menino!

ㅡ Só porque você tá pedindo.

Antes de sair mandei um beijo no ar para ela e ela o pegou e colocou no bolso de seu vestido. Desci até o estacionamento e peguei meu carro, um Toyota Supra na cor vermelha, não querendo meu gabar mas eu acho que ele foi a minha conquista mais cara.

Saí em alta velocidade do estacionamento, sem me importar com o nível da velocidade. Em poucos minutos cheguei na empresa, cumprimentei algumas pessoas e pude sentir o olhar malicioso de algumas mulheres para mim, já havia ficado com a maioria e algumas queriam replay mas nunca fico com a mesma pela segunda vez.

Subi até a sala do meu pai e entrei sem pedir licença, o mesmo estava no telefone e me olhou com reprovação. Me sentei de frente para ele e coloquei os pés em sua mesa, pouco tempo depois ele saiu do telefone e me deu sua atenção.

ㅡ Iae velho, bom dia!

ㅡ Por favor filho, seus modos.

Revirei os olhos e tirei os pés de cima de sua mesa.

ㅡ Então o que você quer?

ㅡ Você sabe que estou prestes a me aposentar certo?

ㅡ Claro que sei.

ㅡ Você, como meu único filho vai assumir toda a empresa e filiais.

ㅡ Você fala comigo sobre isso desde que eu tenho 5 anos.

ㅡ Me deixe terminar! Você vai poder falar depois.

Fiz sinal de rendição.

ㅡ Você não pode continuar como está, todo dia tem notícia sua nos sites de fofoca, isso suja o nome da empresa. Você está sempre em festas, com mulheres, bebendo e no outro dia fica trancando no quarto reclamando de ressaca. Quando você vai criar senso de responsabilidade?

ㅡ Pai, sinceramente, só estou aproveitando o resto da liberdade que me resta. Quando você se aposentar eu vou mudar, eu estudei anos da minha vida para isso, nunca iria deixar que fosse em vão. ㅡ falei dessa vez assumindo uma pose séria.

ㅡ Espero que isso que você falar seja verdade.

ㅡ Precisa de algo a mais?

ㅡ Na verdade sim, o que você acha de se casar?

ㅡ O QUÊ?!

Ele fez sinal para que abaixasse o tom.

ㅡ O quê?! Pai, me dar uma bronca sobre responsabilidade é uma coisa, minha vida amorosa é outra completamente diferente.

ㅡ Vai ser bom para você, com o casamento vem a responsabilidade e eu estou cansado de ver você com uma mulher diferente todo dia, eu quero netos.

ㅡ Você não tem o direito de se meter nisso!

ㅡ Eu sou seu Pai, sei o que é melhor para você.

ㅡ Será que sabe? Você nunca esteve presente na minha vida, acho que meu gato sabe mais sobre mim do que você, e agora você quer dar uma de 'pai presente' que sabe o que é melhor para min? Pois fique sabendo que é tarde demais para isso. ㅡ disse já de pé colocando as mãos em sua mesa.

ㅡ Eu sei que não fui um pai presente e eu não quero que você cometa o mesmo erro que eu.

ㅡ Ah, pode ter certeza que não vou, não quero filhos.

ㅡ Vamos pelo menos conhecer a garota, ela é nova, bonita, é perfeita para você, é filha de um antigo meu mas a alguns anos ele sumiu e deixou a esposa e duas filhas.

ㅡ Só para eu ter certeza, você não confirmou esse casamento sem me avisar antes não certo?

Ele ficou calado.

ㅡ Você é inacreditável! ㅡ disse saindo de sua sala batendo a porta.

ㅡ Volte aqui Tetsu! Essa conversa não acabou!

(...)

ㅡ Não acredito que você vai ser colocado na coleira. ㅡ Lev disse.

ㅡ Cala a boca Lev!

Havia passado o dia aborrecido e durante a noite chamei meus amigos para irmos em um clube, precisava beber e talvez comer alguém.

ㅡ Mas iai? Você pode fugir. ㅡ Disse Kenma em seu tom sereno de sempre.

ㅡ É, ai eu fico sem dinheiro.

ㅡ Você quem sabe. Não custa nada se esforçar e conseguir seu próprio dinheiro.

ㅡ Independente se você gostar ou não da pessoa, você deve a respeitar, sem mais mulheres! ㅡ Yamamoto disse quase gritando no meu ouvido.

ㅡ Não, esse casamento é meramente político, sem amor, logo eu não devo respeito a ninguém agora com ela é diferente, não quero levar título de corno.

Passamos a noite conversando e bebendo, no final precisei ser carregado para casa por ter bebido demais.

Continua...
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Espero que tenham gostado;
Desculpa qualquer erro;
Até a próxima babes!

𝐃𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐀𝐃𝐀; Kuroo TetsurouOnde histórias criam vida. Descubra agora