•Capítulo 7•

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Kuroo Tetsurou

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Kuroo Tetsurou

Depois de uma noite um pouco agitada eu estava na casa de Kenma, meu melhor amigo. Ele é pouco introvertido, prefere ficar em com seus jogos do que sair e conhecer pessoas ou se divertir. Somos amigos desde crianças, estudamos juntos durante todo o colegial e também fizemos a mesma faculdade, porém cursos diferentes. Ele foi para engenharia da computação e eu administração já que um dia teria que assumir a Impresa.

Acordo com o barulho do celular tocado, eu tateava a cômoda em busca do mesmo quando finalmente achei um suspiro saiu de mim ao ver quem me ligava.

ㅡ Tetsu meu filho.

ㅡ Sim senhor. Do que precisa?

ㅡ Onde você está?

ㅡ Na casa de um amigo.

ㅡ Eu preciso que você encontre com [S/n]. Passe o dia com ela, vá conhecer a irmã dela e de noite já tem uma reserva em um restaurante, mais tarde mando a localização.

ㅡ Por quê você é tão controlador?

ㅡ Só estou tentando fazer o que você não faz! Sem mais nem menos. Apenas faça!

Desligou o telefone.

Fui até o banheiro, fiz minhas necessidades e saí do quarto, Kenma estava no seu quarto, provavelmente jogando, não avisei que estava indo embora, apenas fui.

Quando cheguei em casa, cumprimentei Nao e fui direto para meu quarto, já estava um pouco tarde então teria que me apressar. Fui para o banheiro e tomei um banho, vesti um de meus ternos, passei perfume, pentiei os cabelos e peguei um óculos escuro. Saí do apartamento e fui para o estacionamento, entrei no carro e segui até a faculdade da [S/n]. Decidi parar no shopping para comer alguma coisa já que estava sem nada no estômago. Depois que comi passei por uma loja de brinquedos, já que a gente iria visitar a irmã dela, nada melhor do que causar boas primeiras impressões.

Escolhi um urso na cor rosa pastel, não a conheço mas toda garota deve gostar de um urso, certo?

Voltei para o carro e continuei meu caminho. Quando cheguei em frente à faculdade atraí alguns olhares isso era bem normal, nunca me incomodou. Algumas pessoas já estavam saindo então imaginei que não precisasse esperar muito.

Assim que a vi ela parecia iguinorar minha existência, a chamei e ela parecia chateada. Expliquei que iria passar o dia com ela mas não falei que estou fazendo isso contra minha vontade. Ela não resistiu muito então logo entramos no carro e fomos em direção ao hospital. O caminho foi bem silencioso, ela não parecia querer conversa então também não forçei.

Quando chegamos, ela falou com a recepcionista e depois fomos até o quarto, bateu na porta e logo foi autorizada. Ela foi recebida com um abraço e a pequena não parecia ter notado minha presença.

ㅡ Quem é esse? ㅡ perguntou ainda nos braços da irmã.

ㅡ Kuroo Tetsurou. Meu...noivo. ㅡ falou meio insegura.

ㅡ Você vai casar com esse homem?

ㅡ Inacreditável né? Ele é muito bonito. ㅡ disse me olhando de cima a baixo.

ㅡ Você é mais bonita que ele.

Tá aí uma verdade, [S/n] era dona de uma beleza surpreendente, tudo nela chamava atenção. Seus olhos, cabelos, sua pele e suas curvas.

ㅡ Ei você! ㅡ Yu disse em um tom autoritário.

ㅡ Sim?

ㅡ Se você fizer mal a minha irmã eu arranco o que está no meio de suas pernas!

ㅡ Yu! Que comportamento é esse? ㅡ sua irmã a repreendeu.

ㅡ Mas é a verdade! Não se meta que eu tô falando com ele.

ㅡ Pare com isso, se comporte!

Não pude evitar uma risada, aquela cena parecia extremamente engraçada aos meus olhos, as duas era idênticas.

ㅡ Qual a graça?! ㅡ perguntaram em uníssono.

Iguinorei a [S/n] e me ajoelhei para que ficasse na altura da Yuki

ㅡ Eu prometo cuidar muito bem da sua irmã.

Não menti quando disse isso, afinal, esse casamento podia não envolver sentimentos mas nunca iria desejar o mal para alguém como a [S/n].

Ela me envolveu em um abraço e eu a retribui.

ㅡ Kuroo...Eu sei que esse casamento não envolve sentimentos mas quando eu digo que realmente quero o bem da minha irmã, nao minto. E eu também sei que eu não tenho muito tempo aqui, por isso que peço para que cuide bem dela. ㅡ Ela falou baixo o suficiente para que somente nós dois escutasse.

Quando aquela palavras chegaram ao meu ouvido, eu senti um enorme vazio e senti a necessidade em repreende-la, mas não fiz. Nesse momento ela não parecia mais uma criança de 11 anos, e sim uma pessoa que já havia vivido demais.

Quando ela desfez o abraço pude voltar a realidade, [S/n] nos olhava curiosa mas não falaria o que sua irmã acabou de me dizer. O resto da tarde se passou normalmente, me aproximei da Yuki e ganhei um pouco de sua confiança.

Foi uma tarde agradável, conversamos, rirmos e conhecemos um pouco mais um do outro. [S/n] alertou a hora de ir embora, nos despedimos da Yuki e fomos em direção ao estacionamento do hospital.

ㅡ Até outro dia, Kuroo.

ㅡ Onde você pensa que vai? ㅡ perguntei, mas logo lembrei que não havia dito que iríamos jantar.

ㅡ Para minha casa? ㅡ Perguntou como se fosse óbvio.

ㅡ Errado. Você vai jantar comigo.

ㅡ Kuroo por favor, eu estou cansada e eu preciso de um banho.

ㅡ Sem desculpas. Antes de irmos jantar vou te levar em um lugar. ㅡ falei abrindo a porta do carro.

ㅡ Insuportável. ㅡ  a escutei murmurar.

Rapidamente entrei no carro e dei partida.

•Continua...
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𝐃𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐀𝐃𝐀; Kuroo TetsurouOnde histórias criam vida. Descubra agora