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🐾Em Quatro Patas🐾

Fanfiction

Quando alguém desaparece e tudo que resta é um cachorro... Shipp: Alemanha x Brasil ⚠️ A imagem da capa não é minha!⚠️

#alebra #alemanha #brasil #countryhumans

Um cachorro?

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de Bananadepijama123

de Bananadepijama123

Pov. Alemanha

É quase final de tarde de sexta-feira. Vim até o apartamento da Japão ver como ela estava. A garota não foi pro trabalho hoje por estar doente, e como sou um bom amigo vim ver se ela precisava de algo.

Ale: acho que já está na hora de eu ir embora. - me levantei do sofá e arrumei meu sobretudo preto.

Jap: mas já?! Você quase nunca vem me visitar e quando vem só fica por 20 minutos! - a asiática disse ficando indignada e veio até mim.

Ale: foi mal japa, mas eu preciso levar uns documentos pra uma pessoa e dar comida pro Frankfurt.

Jap: eu não sei o que você ama mais, se é seu cachorro ou seu trabalho...

Ale: pra ser honesto eu também não! - me despedi da minha amiga com um abraço apertado e prometi que visitaria ela amanhã.

Segui no corredor mas parei quando meu celular começou a tocar. Olhei quem estava ligando. Era a Turquia. Terminamos semana passada e ela não para de encher meu saco. Achei que poderíamos ser amigos, mas acho que me enganei. Fico com raiva só de ouvir o nome dela.

Bufei em irritação e continuei meu caminho pisoteando o chão, já me tiraram do sério. De repente alguém trombou em mim, dessa forma fazendo várias maçãs caírem no chão. Era uma velinha que deveria ter em torno de 70 anos. Ela era bem magrinha e baixinha, usava roupas azuis que combinavam com o tom de sua pele. Era asiática, mas nunca a tinha visto antes. Na maioria das vezes sou um cara formal e de bons modos, mas quando me testam a paciência ser educado não é exatamente o que faço.

Ale: olha por onde anda caramba! - olhei para a senhorinha.

Asean: garoto mal educado! Seus pais não lhe ensinaram a respeitar os mais velhos?! - ela ficou brava.

Ale: acho que a educação que minha família me deu não é da sua conta! - dei as costas para ela e um passo a frente, mas logo senti uma mão esquelética segurar meu pulso. Me virei e olhei nos olhos da senhora, que agora estavam amarelos. Podia jurar que eles eram castanhos.

Asean: você é um homem arrogante, Alemanha... - como ela sabe meu nome?! - e já fez coisas terríveis por causa disso. Mas parece que não aprendeu sua lição, não é? - aqueles olhos amarelos me assustavam, pareciam enxergar minha alma.

Ale: você é louca! - a velinha continuou a me segurar e sorriu de forma sinistra.

Asean: você já magoou muitas pessoas, até mesmo sem perceber. Saiba que quando estiver em apuros, vai precisar de uma delas. Quem sabe dessa forma você finalmente aprenda! - com isso ela me soltou e continuou seu caminho no corredor. Tinha apenas um detalhe, ela não pegou as maçãs. Quando olhei pra baixo as frutas já não estavam mais lá. Pisquei várias vezes mas apenas via o carpete vermelho do corredor. Devo estar alucinando. Continuei para o elevador e assim que ele chegou, entrei e apertei o botão do subsolo.

Entrei no Audi preto e dei partida. Fui primeiro na petshop buscar a coleira nova do Frankfurt, já que ele rasgou a antiga. A coleira preta ficou guardada no bolso interior do meu sobretudo e eu segui caminho para a casa da Brasilien.
Honestamente, nós nos detestamos. Muitos acham que nosso problema começou com a copa de 2014, mas na verdade já temos esse ódio desde muito antes. É uma longa história. Mas depois do 7x1 foi só ladeira abaixo.

Estacionei o carro em frente ao seu endereço. Admito que a casa dela é muito bonita. O jardim da frente é muito bem cuidado e bonito, ajuda a dar um contraste com as paredes brancas da casa. Nunca vi como é seu interior, mas também não tenho tanta curiosidade.

Peguei a pasta que estava separada no banco do passageiro e sai de dentro do veículo. Fui andando em direção a casa e parei na frente da porta. De repente meu corpo começou a esquentar, meu batimento e respiração ficaram desregulados. Rapidamente apertei a campainha. Logo começei a suar frio, meus pelos começaram a se arrepiar. Fechei os olhos e senti que iria desmaiar...

Quando abri os olhos novamente estava tudo escuro, e algo atrapalhava minha respiração. Chacoalhei a cabeça e o tecido caiu do meu rosto. Vi que agora estava muito mais perto do chão. Será que eu caí?

De repente a porta foi aberta revelando uma brasileira ainda com a roupa do trabalho. Ela olhou para os lados confusa e quando olhou pra baixo ficou surpresa.