Cama

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Pov. Brasil

Terminei de organizar todos os documentos e planilhas e deixei em seu devido lugar. A japonesa já havia ido embora faz uns 20 minutos. Peguei minha bolsa e minhas pastas e saí da sala. Segui no corredor em direção ao elevador, mas uma voz ecoou atrás de mim.

Ame: Bra! - o listrado falou alto enquanto corria até mim e eu me virei pra olha-lo.

Bra: oi, Ame! Pensei que ficasse até mais tarde! - começamos a conversar enquanto continuávamos em direção ao elevador.

Ame: eu terminei tudo que tinha que fazer mais cedo hoje. Então eu tava pensando se você não queria jantar comigo lá em casa! - ele falou com um belo sorriso e seu olhar transparecia inocência e docilidade. Mas eu tenho minhas dúvidas depois da última vez que saímos pra jantar. Entramos no elevador e eu apertei o botão do subsolo. As portas se fecharam e então a grande caixa metálica começou a descer.

Bra: que tal se você for jantar na minha? Podemos fazer uma festinha do pijama! - eu sugeri levemente envergonhada, pois sabia que ele iria sacar o motivo de eu não querer ir em sua casa. Prefiro que seja na minha, pois sei que lá não tem nenhuma barra de pole dance. Seus olhos pareciam terem ficado tristes por um segundo, mas logo voltaram ao normal.

Ame: ahh, tudo bem! Que horas eu posso ir? - ele perguntou, então as portas se abriram e nós saímos.

Bra: acho que daqui uma hora! Pode ser? - ele confirmou com a cabeça.

Ame: okay! Te vejo mais tarde! - ele me deu um beijo rápido na bochecha e senti meu coração errar uma batida. Logo o norte americano foi em direção ao seu carro sem nem me deixar responder. Fui para o jeep e então saí do estacionamento.

》》》Quebra de tempo《《《

Esperava o listrado sentada no sofá junto de Frankfurt, que deitava sua cabeça em meu colo enquanto eu lhe fazia carinho. Será que eu peço pizza ou comida japonesa? Minha concentração em meus próprios pensamentos foi interrompida pela campainha.

Me levantei e atendi a porta. O mais alto sorriu para mim, eu retribuí o gesto e então nos cumprimentamos. Dei espaço para ele entrar. Ele deixou sua mochila na poltrona e então fomos pro sofá. Sentamos quase colados um no outro. Vi Frankfurt descer do sofá, logo ele subiu e se sentou entre nós, fazendo com que nos afastassemos um do outro. América tentou passar a mão em seu pelo, mas o pastor alemão quase o mordeu.

Bra: Frankfurt! - eu exclamei seu nome em um tom de repreensão, ele abaixou as orelhas e fez aquela carinha de pidão. Eu não resisti e acabei apertando suas bochechas.

Ame: ele quase me morde e você fica fazendo carinho nele?! - ele disse indignado enquanto olhava para mim e o animal.

Bra: eu não tenho culpa dele ser fofo! - eu respondi sorrindo. - mas foi mal pelo comportamento dele! Ele não gosta muito que as visitas fiquem passando a mão nele. - eu falei e o americano fez um som de humm em resposta.

Ame: então... O quê tem pra comer?

Bra: eu não cozinhei nada. Mas estava pensando em pedir uma pizza ou encomendar comida japonesa! Qual você prefere? - eu o perguntei e ele ficou meio pensativo.

Ame: hummm... que tal comida japonesa? Só pra variar! - ele me respondeu e eu peguei o celular. Fiz o pedido e então voltamos a conversar.

》》》Quebra de tempo《《《

A comida chegou e decidimos comer na mesinha de centro, pois o documentário que passava na TV era bem interessante e não queríamos perder. Frankfurt ficou deitado no sofá enquanto nos encarava, mas não dei bola pra isso.

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