Conversas de bêbadas

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Pov. Alemanha

Me deitei ao lado da esverdeada e senti ela me abraçar. Eu apenas deixei e fechei os olhos para tentar dormir, mas não consegui de primeira. Não parava de pensar no que aconteceu. E se eu não estivesse lá? Por algum motivo essa pergunta me amedrontou. O jeito como a Brasilien ficou depois daquilo de algum modo fez meu coração apertar. Nunca pensei que a veria naquele estado. Virei um pouco a cabeça e vi de relance a brasileira dormido enquanto agarrava meu pelo. Voltei a posição que estava antes e fechei os olhos.

》》》Quebra de tempo《《《

Pov. Brasil

Já se passaram quase duas semanas desde aquele incidente. Agora eu me sinto bem melhor, como se um peso houvesse sido tirado das minhas costas. Minhas amigas vieram me visitar e minha família também. O América vinha pra minha casa todo dia. Engraçado, agora Frankfurt começou a latir bem mais, principalmente quando o americano vem me visitar. Minha relação com o animal melhorou bastante. Ele já não fica mais no sofá o dia inteiro, agora ele passa o dia do lado de fora e até levo ele pro parque com a Mex. Além disso, ele também voltou a dormir na minha cama. Já o Argentina ainda está no hospital. Parece que a pancada que eu dei foi bem forte, e acabou o deixando em coma. Assim que ele tiver alta, será mandado a julgamento.

Coloquei os saltos e peguei minhas chaves. A mexicana terminou de colocar os brincos e nós descemos. Estávamos praticamente em frente a porta quando Frankfurt bloqueou o caminho. Então o cachorro começou a chorar. Ele está fazendo isso faz uns três dias, sempre que saio de casa. Me agachei e fiz carinho em sua cabeça.

Bra: ei! Para de chorar, eu volto daqui a pouco! - me levantei e logo ele saiu da frente da porta. Eu e a hispânica fomos para a garagem e entramos no carro. Eu dei partida e fomos para o bar.

Depois de alguns minutos dirigindo eu estacionei na frente do estabelecimento e saímos do carro. Entramos e então fomos na direção da mesa que estava cheia de doidas acenando e gritando. Vulgo: Japão, Colômbia, Indonésia e Ucrânia, nós ficamos amigas depois de uma pequena briga de bar que tivemos. Nós nos cumprimentamos e nos sentamos.

Col: então, vão tomar o quê? - a colombiana perguntou para todas.

Mex: não sei mas eu quero beber até cair hoje! - todas nós rimos da mexicana e então pedimos as bebidas. Japão e Indonésia iriam dividir uma garrafa de saquê, Ucrânia e Colômbia pediram whisky e eu e a México pedimos duas garrafas de tequila.

》》》Quebra de tempo《《《

Já estávamos meio alteradas. Ou melhor, estávamos meio bêbadas. Mesmo que eu seja mais resistente ao álcool, tomar um monte de tequila dá nisso! Já estávamos rindo feito retardadas e falando bobagens. Olhei no meu celular e vi o horário. Já era meia noite e meia, sendo que chegamos as 20:30!

Bra: gente... Já é mais de meia noite! - minha voz estava notavelmente embriagada.

Col: acho melhor a gente ir embora. - a colombiana falou se ajeitando no assento estofado.

Jap: eu é que não vou dirigir! - a japonesa falou alto.

Bra: eu também não vou dirigir! - respondi a japonesa.

Indo: e agora? - a menina parecia tonta.

Mex: vamos pedir um uber! - a mexicana falou e nós concordamos. Ela Pegou o celular da bolsa e chamou um carro. - pronto! Tá vindo!

Bra: vamos esperar na frente então! - eu falei e deixamos um bom dinheiro na mesa. Nós nos levantamos e fomos pra fora, um pouco tontas e cambaleando levemente. Paramos ali e ficamos esperando. Ficamos rindo alto e por consequência chamando a atenção daqueles que passavam. Logo o carro chegou e parou em nossa frente. A México foi na frente enquanto eu, Ucrânia e Indonésia ficamos no banco de trás.

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