Capítulo 9

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Lais.

Quando o Felipe se ofereceu pra me levar em casa eu até pensei em recusar, mas o tanto que eu tô cansada e bêbada me fez pensar melhor.

Tava sentada na garupa da moto e o vento tava friozinho, a cara do soninho gostoso até tarde.

Pouquinho tempo e ele parou na frente da minha casa, desci da moto e tirei o capacete entregando pro mesmo.

Lai: obrigada, de verdade.

Borges: ta ligada que não foi nada demais. -ele olhou e deu um sorrisinho.

Sério, o sorriso desse homem ainda me deixa bestinha, é incrível isso.

Lai: aliás, me diz, porque tu tava daquele jeito?

Borges: que jeito?

Lai: não se faz de mongo, tu sabe do que eu to falando cria.

Borges: tô so com a cabeça cheia de alguns caô ai -passou a mão pelo rosto e levou a visão pra frente.

Lai: sabe que qualquer coisa você pode contar comigo, né? -ele balançou a cabeça assentindo.- independente de qualquer coisa Felipe, eu sempre vou ta aqui.

Borges: eu to ligado, te conheço também Lais, tu foi a mulher mais firmeza que eu já fiquei.

Lai: mais firmeza, mais gostosa, mais inteligente, mais lin... -ele me interrompeu.

Borges: isso ai tudo mermo. -deu risada e eu fiz o mesmo.- mas larga a mão de se achar, tendeu? -colocou o dedo no meu rosto.

Lai: como que eu vou parar se é tudo verdade. -na mesma hora ele segurou meu braço e me puxou pra mais proximo dele e deu um sorrisinho.- Felipe...

Borges: posso? -balancei a cabeça assentindo e senti a mão dele no meu pescoço, logo em seguida nossos lábios se juntando.

De verdade, que beijo maravilhoso. Nós dois uma sintonia, conexão, sei lá... mas tudo que é junto a ele fica perfeito.

Uma das mãos dele adentrou meu cabelo e a outra passava pela curva da minha cintura indo em direção a minha bunda, quando finalizou o trajeto sentir ele apetar a mesma.

A pegada que o Felipe tem, caralho... me deixa fraquinha. tava com saudade disso.

Dei um sorriso sentindo os selinhos dele no final do beijo e o olhei.

Borges: tava com saudade disso, preta. -disse baixo contra meus lábios.

Lai: se acostuma não, ein?! -ele deu um sorriso me olhando e eu logo me afastei dele.- até qualquer dia pretinho.

Borges: vê se não some, tendeu?

Lai: tu ta ligado que eu sempre tô por aqui. -abri o portão de casa e ele me olhou sorrindo logo ligando a moto.-

Foi na RocinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora