Capítulo 12

201 13 0
                                        

Maquiny.

Grego: de boa, to descendo. - a voz dele soou pelo radinho.

Maquiny: toma - entreguei um boné pro hg.- vê se não anda igual um palhaço com cara pra cima, pq lá tem câmera.

hg: eu sei, né filho da puta?! -puxou da minha mão e colocou na cabeça.

Borges: certeza que só tem esse coroa lá agora?

hg: absoluta, ele não vai dar trabalho. -abriu a porta do carro.- vê se nao demora lá dentro.

ele saiu do carro fechando a porta e logo em seguida um outro parou atrás do que a gente estava.

Maquiny: ta tranquilo? -Borges assentiu balançando a cabeça.- vai ser jogo rápido.

A porta do carro se abriu mais uma vez e logo o Grego entrou.

Grego: mete marcha logo

Maquiny: hg vai avisar assim que a gente puder entrar, não adianta ir agora e ficar parado lá na frente esperando ele aquietar o coroa, ou tu acha mesmo que... -uma voz soou pelo radinho.

hg: moleza meus bom, nosso colega... -parou de falar pra ler.- Antônio decidiu não dificultar as coisas. pode subir.

Maquiny: carai negão, por essa eu não esperava -virei a chave do carro, ligando o mesmo e indo em direção a entrada, abaixei o vidro e olhei por hg que tava na janela.

hg: tão ligado, né? -foi interrompido pelo Grego.

Grego: bloco c, casa 36. fica tranquilo.

hg: daqui até lá tem seis cameras, duas em  cada início e final de bloco e mais seis só no retão daqui pra frente do bloco.

Antônio: é... posso dar uma informação? -disse arrastando a cadeira de rodinhas onde ele estava amarrado um pouco mais pra frente.- a casa 36 é a do jovem Marcos.

Maquiny: tamo ligado.

Antônio: não sei se isso muda algo pra vocês, mas ele chegou bem alterado agora a pouco, então...

Grego: isso é o efeito da droga meu senhor, pode ficar na paz, é exatamente sobre isso que vamos trocar um papo com o "jovem Marcos". -o coroa so balançou a cabeça confirmando e eu olhei pra ele.

Maquiny: o senhor colabora e sai na paz, não é nada demais o que vinhemos fazer aqui, só envolve esse tal Marcos. -disse e na mesma arrastei o carro em direção ao tal bloco.

O bagulho era simples pra chegar, as casas era bonitas pra caralho, mo coisa de boyzão mesmo.

Parei o carro na frente da tal casa 36 e olhei pro Borges no fundo.

Maquiny: ta pronto pai?

Borges: bora. -subiu o capuz e colocou a arma dentro do bolso do casaco.

Grego: esse cara sabe pelo menos atirar?

Borges: tenho nome, Grego. e você sabe muito bem qual é. e respondendo sua pergunta cria, sei mais coisas do que tu imagina. -ele abriu a porta e logo desceu todo posturadão.

Sem pá, ainda bem que esse moleque não é bandido mesmo, porque se fosse o Grego ia passar um sufoco.

Desci do carro, coloquei o boné na cabeça e fui seguindo até a porta da casa.

Coloquei a mão na maçaneta da porta e antes mesmo de eu fazer esforço pra abrir ela já destravou

Grego: moleque ta tão acostumado a vida mansa que nem cuidado tem mais.

Foi na RocinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora