Há males que vêm para o bem

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Galera, esqueci de dizer no outro capítulo: quem escreveu aquele foi a Nick (euuu22), assim como uma parte desse. Estou com alguns problemas, e por um tempo vai ser assim, espero que entendam. Amo vocês, aproveitem a leitura.

***

Roxanne acordou com a sensação de que seus músculos estavam sendo rasgados e seus órgãos perfurados com lentidão. Tinha um som agudo aumentando em sua cabeça, e alguma coisa obstruía sua respiração.

— Roxanne! – A madame apareceu ao ouvir o grito estridente da sonserina ao tentar se levantar. Grito que quase explodiu o cérebro da própria e gastou todo o fôlego de seus pulmões. – Fique deitada, não faça movimento nenhum. – Disse se curvando sobre ela para pressionar alguma coisa gelada sobre sua barriga.

O que tinha feito aliviou a torção que parecia haver em seu interior, mas a dor continuava presente, atenuando-se conforme seus batimentos se intensificavam no coração que parecia grande demais.

— Querida, não se mova... – A enfermeira pedia, agora tentando segurar os braços de Roxanne para que ela não agarrasse o próprio corpo e não piorasse tudo. – Sirius! – Ela chamou quando o rapaz entrou correndo. – Segure ela... – Roxanne tentava recuperar o folego, e ao seu redor tudo que era frágil explodia em milhões de estilhaços. – Desmaius!

*

— Oi, pessoal – Lara se aproximou do grupo de grifinórios com a postura um pouco encolhida e a expressão abatida.

— Oi, Lara...

— O que aconteceu? – Marlene perguntou.

Lara a olhou confusa.

— Você não soube da Roxanne?

Marlene arqueou as sobrancelhas.

— Lógico, mas alguém liga mesmo? – Ela revirou os olhos. – Além do Black.

— É lógico que nós ligamos! – Lilian protestou, no que o rosto de Lara ficara vermelho e os garotos se prepararam para replicar, principalmente Sirius.

— Bem – Lara retomou, com a pequena irritação sendo substituída pela tristeza novamente. – Eu sei que ela não gostaria que eu fosse, então só sei o que Dylan me contou. Ela vai mesmo ter que ir pro St. Mungus?

A pergunta foi feita para Sirius, e ele suspirou antes de responder.

— Se a madame não achar um antídoto até esta noite, sim. Ela não pode dar nenhum medicamento...

— Por quê?

— Ela não reconhece o veneno, e os sintomas estão misturados com efeitos colaterais de algumas poções que a Roxanne toma. – Pomfrey se mostrara bastante preocupada com aquela parte, e acabara contagiando Sirius. – É por intervalos, mas nem neles dá para arriscar.

— Como assim intervalos? – Lilian perguntou, com as sobrancelhas franzidas.

— O veneno afeta em picos. – James murmurou. Acompanhara a explicação de Pomfrey aquela manhã. – A febre, os calafrios e a taquicardia se mantêm, mas as hemorragias e alucinações, por exemplo, param por quase uma hora.

Ele deixou a namorada para trás e foi conversar com os amigos na esperança de apoiar Sirius.

— Nunca vi nada assim – Lilian comentou, pois tinha um conhecimento muito vasto sobre poções em geral e em suas divisões.

— Deve ter sido aquela cretina da Bellatrix – Lara disse, com um tom ofensivo que jamais usara. – Dylan disse que elas têm brigado bastante nos últimos dias.

Sirius Black e Roxanne MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora