Sangue-ruim

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N/a: p quem estiver lendo e gostando, esqueci de dizer que tenho essa história no Spirit, com o mesmo nome e eu estou com o mesmo usuário, pra quem achar mais fácil. Lá tem uns capítulos a mais na verdade, e provavelmente vai estar sempre um pouquinho mais adiantada, já que não aprendi a mexer aqui direito ainda.  Enfim, espero que aproveitem o capítulo e comentem, beijos <3

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Filch deu um pulo na cadeira quando Sirius fez menção a pegar a pena. Agarrou-se na madeira à espera de qualquer tentativa do rapaz de aprontar.

Sirius riu.

— que foi? – perguntou angelicalmente.

Remus sorriu divertido.

Filch fez uma careta.

— mantenha essas mãos onde eu possa ver, Black – disse ríspido.

Os olhos de Sirius cintilaram maldosamente.

— considere que você não seja excitante assim, corcunda. – disse no que o zelador arreganhou os dentes em um rosnado feio.

— tome cuidado, pestinha – disse ele. – Você está por um fio de ser expulso... Vai ver, um dia ainda poderei castigá-los devidamente, então vocês verão...

Sirius riu com escárnio.

— veremos, velhote – disse cruzando os braços atrás da cabeça e inclinando a cadeira sob as pernas de trás. – Veremos.

Ele fechou os olhos e ficou quieto. Surpreendentemente quieto. Em seu íntimo, admitiu que não queria escapar da detenção daquela vez. Não queria ter que azarar Filch, abrir o mapa, se cobrir com a capa da invisibilidade... estava cansado e se sentindo doente, coisa que nunca lhe acontecera antes, tudo por causa daquele maldito feitiço e daquele maldito antídoto.

Seus amigos tinham tentado fazê-lo beber aquela coisa nojenta de manhã, mas por sorte ele escapou, mesmo tendo pegado detenções pelo resto da semana, até as férias.

Ele ouviu batidas na porta ao longe, e Filch mandando quem quer que fosse entrar. A porta se abriu e Sirius abriu um pouco os olhos para saber quem era. Ele se inclinou para frente ajeitando a cadeira com um barulho baixo no chão.

— Malfoy – disse o zelador num resmungo. – O que você faz aqui?

Ela deixou a porta aberta.

— Pirraça está aprontando de novo. – disse seca.

Filch rosnou de raiva.

— e você não consegue se livrar dele por acaso?

Roxanne era uma dos poucos alunos que Pirraça não se atrevia a enfrentar.

— obviamente que sim, mas é seu trabalho – ela respondeu com frieza.

Filch ficou vermelho de raiva, mas se levantou da cadeira e saiu batendo os pés e praguejando.

Roxanne se voltou para os garotos.

— você não tomou o antídoto. – disse para Sirius.

Ele fez pouco caso.

— como já tinha dito que não tomaria ontem.

Ela se encostou ao batente da porta e ficou quieta um pouco.

— está bem. – ela pegou a varinha na manga da blusa. Apontou a varinha para Remus e pronunciou um feitiço em latim rapidamente, um lampejo preto atingiu o rapaz e ele foi jogado contra o encosto da cadeira.

Sirius Black e Roxanne MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora