Roxanne acordara ainda mais fechada àquela manhã. Mal respondera o cumprimento de Greengrass quando se encontraram na sala comunal antes de irem tomar café no Salão Principal.
— você está bem? – ele perguntou um pouco preocupado, sem entender por que ela parecia diferente.
— ótima, Greengrass – respondeu no tom frio de sempre. – Mas pelo visto você não está; ainda não começou a tagarelar sobre seu romance e nem nada.
Ele franziu as sobrancelhas.
— está normal... Quero dizer, Lara parece estar escondendo alguma coisa, mas...
— você tem se distanciado dela. Isso a preocupa.
Ele arqueou as sobrancelhas.
— Ah... eu... Obrigado. Vou falar com ela mais tarde.
Roxanne apenas murmurou uma resposta curta e inaudível.
— então... – continuou Greengrass em um tom mais receoso. – Eu sei que você não gosta muito de presentes... mas se por um acaso alguém comprasse um para você...
— dê para outra pessoa. – ela respondeu interrompendo-o.
Ele bufou.
— tenho certeza que vai gostar.
— muita presunção de sua parte.
— discordo. Acho que seu problema com presentes é que não são úteis... – ele inclinou a cabeça reconsiderando algo. – E o fato de ter que agradecer depois, acho.
Ele estava certo.
— então não agradeça. Só use, se gostar.
Entraram no Salão Principal, que estava praticamente vazio. Com quatro pessoas na mesa da Grifinória e duas na Lufa-lufa.
Dumbledore não fez nenhum anúncio importante, apenas esperou os dois sonserinos sentarem-se a sua mesa e desejou a todos um bom dia, seguido de uma rima sem sentido como muitas vezes fazia.
Algumas poucas corujas entraram para as entregas matinais. Roxanne sempre recebia uma coruja com a edição nova do Profeta Diário, mas dessa vez mais uma de penas pretas brilhantes desceu na sua frente.
Roxanne pagou o jornal dispensando a coruja e se voltou para Ônix, que trazia um pequeno pacote e um envelope amarrados em suas garras.
— oi, Ônix. – disse Greengrass enquanto sua própria coruja ia embora e Roxanne pegava suas entregas. – Penas bonitas, hein?
A coruja piou e se aproximou dele, bicando carinhosamente sua mão. Ele riu.
— você é bem vaidoso, né? – ele olhou para Roxanne. – Sobre o que é?
Ela descascou o esmalte preto da unha, parecendo entediada com a carta que lia.
— aniversário de morte da minha tia.
Ele arqueou as sobrancelhas.
— ah... eu sinto muito.
Ela revirou os olhos e dobrou a carta. A coruja alçou voo e se foi.
— não gostava dela – respondeu. – Ninguém gostava, era uma traidora de sangue.
— como ela morreu?
— foi assassinada.
— por quem?
— não sei. Não faz diferença.
Ele franziu as sobrancelhas.
— como assim? Ninguém se importou em investigar?
Ele desviou os olhos dos dela quando viu o quão irritados estavam.
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Sirius Black e Roxanne Malfoy
Fiksi PenggemarLilian olhava Roxanne atentamente enquanto esta esperava Sirius descer, curiosa. Elas nunca tinham se dado bem, entretanto, ao ver os cantos dos lábios da sonserina retorcerem em um pequeno e discreto sorriso, Lilian sentiu que, talvez, ela valesse...