Capítulo 10 - Pegadinha

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[...]

- Onde eles estão? - berrou a mulher que havia acabado de chegar de sua viagem com urgência.

- Nós não sabemos! - respondeu seu sobrinho, a pessoa naquela sala que nesse momento ela mais desprezava.

- Te deixo sozinho com eles por o quê? Nem três dias?! E você consegue destruir o que eu demorei 30 anos para fazer! - ela respirou fundo com os olhos fechados tentando manter o resquício de calma restante em seu corpo. - Onde aqueles garotos estão?

O homem á sua frente abaixou a cabeça.

- Eu sinto muito.

- Sente muito? Uma garota desapareu e cinco alunos fugiram e encontraram o corpo dela! Agora mais dois garotos desaparecem e você sente muito? - ela voltou a gritar com Theodor, que estava assustado.

- O que você quer que eu faça?

- Gostaria que fosse embora. Mas não sou idiota, não irei permitir isso. Você vai resolver todo esse caos se quiser continuar empregado. - ela finalizou e saiu da sala.

Ela ama saídas dramáticas.

Em seguida, outra mulher que protagonizava os pesadelos de Theodor bateu na porta da sala de reuniões.

- Entre.

Elisa largou a pilha de papéis na grande mesa redonda e voltou para fechar a porta.

- Temos um problema, não há nenhuma evidência que mostre como esses dois fugiram.

O vice diretor estava trêmulo.

- Checou as câmeras de segurança?

- Não.

- Fale com os seguranças na entrada da escola, eles te darão as filmagens.

Ela assentiu e tomou seu caminho.

Tubswaski tinha mil e um motivos para estar nervoso, um deles era o sumiço repentino extremamente suspeito de mais dois alunos.

Alguém estava rapitando e assasinando os alunos da Sweet Dreamers High School?
Se sim, por quê?

O único presente na sala pegou um vaso de flor em cima de um armário de arquivos e jogou no chão com toda a força e raiva que circulava em seu sangue e subia para seu cérebro mais rápido do que deveria.

Henry

- Henry. - a investigadora que rondava a escola feito uma águia me chamou. - Preciso que venha até a minha sala.

Ri.
- Se refere a minha sala?

A senhora Jeniz se virou para me olhar e colocou as mãos na cintura com um ar de superioridade.

- Não tenho o dia todo.

Segui ela até a sala do jornal, onde no dia anterior foi feito o interrogatório e a agora ela a chamava de "minha".

- O que aconteceu?

Ela suspirou e apontou para a caderia em frente a mesa.

Me sentei e ela fez o mesmo.

- Tenho imagens das câmeras de segurança do lado de fora da escola. - disse ela como se fosse a pior coisa do mundo.

Encarei-a realmente sem entender onde ela queria chegar.

A investigadora pegou uma fita na gaveta da mesa e colocou para reproduzir em um pequeno monitor atrás dela.

Ela me olhou e eu assenti para que ela desse o play.

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