Elisabete
Eu tive uma idéia.
Sem pensar duas vezes, me celular disca o número da Anita, que faz aquele barulho irritante de chamada logo em seguida.
Depois de cinco tentativas, ela retornou.
- Você precisa enterrar algum novo cadáver e está desesperada? - posso ver sua boca entreaberta como se soubesse minha resposta. - Do que precisa?
Parece desespero eu estar ligando para a Barbie Malibu, mas depois do resto do grupo ter se virado contra mim eu não reconheci outra opção a não ser desistir. E eu não desisto. Não tão perto da verdade ou da borda do penhasco.
- Eu tenho um plano.
- Nunca achei que pudesse gostar tanto de quatro palavras vindas de você.
Suspiro e me explico:
- Eu quero fazer uma coisa. Estou curiosa e alguma coisa em mim me diz que eu deveria fazer isso... - sou interrompida.
Ela grunhi e rebate: - Eu não tenho o dia todo loira oxigenada.Digo cada detalhe do meu plano mirabolante pra ela mais de uma vez.
No começo ela não queria acreditar que não era uma brincadeira.
- Vamos arrombar o gabinete da diretora Margarett.
Ela deu uma gargalhada.
- Nossas fichas de inscrição e documentos para sermos aceitos na escola devem estar todos na sala dela.
- E por que isso importa, mulher?
- Talvez tenha haver com o nosso assassino, mas eu não tenho certeza e não me sinto a vontade para explicar pelo telefone. - minha respiração faz um tipo de eco pela ligação. - Preciso saber o que tem naquelas fichas.
Alguns segundos se passaram em silêncio até que ela concordasse.
- Okay.
[...]
- Eu só não esperava que você fosse trazer eles, Anita! - digo para a garota ruiva bem sentada em uma poltrona perto da porta da sala de Margarett, por onde Henry, Augsutine e James acabam de passar.
Ela ri.
- Eu adoro ver o circo pegar fogo. Você sabe.
Reviro os olhos e faço a pergunta que atingiu minha curiosidade pela manhã, quando nosso plano foi tramado em partes:
- Como conseguiu entrar aqui?
Olho para cima, procurando pelas câmeras cobertas.
- Como ninguém tá vendo a gente nesse exato momento? - cochicho, evitando a intromissão dos outros três na sala.
- Simples. Eu conheço os truques da minha vovózinha. Ela sai para almoçar às vezes, nesse horário. Eu paguei a quietude da senhora ali na frente e cobri as câmeras com toalhas, por precaução. - ela dá de ombros. - Não que fosse necessário, já que - ela faz aspas em cima das próximas palavras - Arrumei um nerd da ciência da computação para apagar as câmeras daqui por uma hora. Sem registros de que estivemos aqui em momento algum.
Henry pigarreia atrás de mim.
- Tirando naquela detenção. - ele retruca.
- Águas passadas - diz ela.
Henry para ao meu lado e eu quase me esquivo, mas ai me lembro que ele não teve nada haver com o que aconteceu ou deixou de acontecer entre mim e James, e que na verdade, ele também fez parte da talaricagem, já que era óbvio que ele tinha um crush na Augustine.
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Sweet Dreamers High School ✔
Novela JuvenilA SDHS é o melhor lugar para onde você pode ir se estiver afim de arrumar mais problemas, e o pior lugar se você deseja passar pelo ensino médio sendo um desconhecido-adolescente-normal. Como a cada três anos, a escola mais prestigiada do país chama...