Luara Arantes é uma mulher forte que enfrenta muitos desafios na vida, incluindo o preconceito de sua própria família. Com um filho pequeno para criar, ela encontra forças para enfrentar as dificuldades do dia a dia. Mas o destino reserva algo surpr...
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Entre a razão e o desejo, o desejo falou mais alto que qualquer possível arrependimento nosso. Eu não quis saber de nada além de aproveitar aquele momento de emoções à flor da pele. O beijo era diferente de tudo que tinha experimentado antes, tínhamos uma química incrível. Nossas línguas pareciam brigar entre si enquanto não conseguia controlar tanto calor no meu corpo febril de tesão. Cada vez puxava seu corpo com mais força contra o meu. Afastei meu rosto a poucos centímetros do seu, recuperando meu fôlego. Sorri colando minha testa na sua.
— Luara, você tem a chance de me pôr do seu quarto pra fora. — comentei, acariciando sua bochecha direita. — Você sabe que não me aproveitaria de você nesse momento frágil, não sabe? Eu não quero que pense que quero usá-la para depois fingir que não significou nada.
Meu coração estava saltitante, era como se estivesse acontecendo uma orquestra dentro de mim.
— Fica comigo, Josué... — murmurou, surpreendendo-me com um abraço. — Se você sair por aquela porta, vou me arrepender bem mais.
Quando senti suas mãos delicadas por dentro da minha camisa, um frio percorreu todo meu corpo. Arfei apenas com seus toques, dedilhando meu abdômen. Meu pau estava tão duro que poderia facilmente pular pra fora. Ele tinha vida própria, deixou claro sua intenção na proporção em que roçava em sua cintura fina.
— Quero fazer amor com você. Lua, me deixa te dar prazer? — sussurrei, em sua orelha. Eu não costumava pedir com as outras, era tudo no ritmo da tensão sexual, mas com ela era diferente, não se comparava a nenhuma outra que havia estado em meus braços e saciado meus desejos.
— Se você for capaz... — disse provocativa, mordiscando o lábio inferior.
Com um sorriso sacana nos lábios, deslizei minha até sua intimidade, tocando-a por cima da roupa. Distribui beijos do seu ombro esquerdo até chegar em seu pescoço. Luara, sem perder muito tempo, ajudou-me a tirar a minha camisa, parecíamos dois famintos um pelo outro, claro! Na sequência deixamos nossos rastros pelo chão até chegar na cama totalmente nus. Beijei cada parte do seu corpo carinhosamente, sua respiração ofegante me excitava cada vez mais. Lamentei muito ao lembrar que não tinha preservativo algum comigo. Não planejava ter algo tão íntimo com a mãe do meu filho.
— Vai ser um pouco diferente do que você esperava.... — comentei, frustrado entre as pernas dela. — Quer dizer, vamos com calma, estou sem preservativo...
Esperava que ela entendesse que a brincadeira não teria penetração. Mas o inesperado aconteceu e me arrependi de ter aberto a boca.
— Esquece! — resmungou quase acertando meu rosto com sua perna. — Melhor você sair daqui, branquelo! Vamos esquecer, está bem? Por mais que seja tentador esse pau da cabeça rosa, e que meu corpo inteiro queira te sentir dentro dele, não vai rolar...
Não parecia real, entende? Luara Arantes me rejeitando daquela forma! Saí de cima da cama sentindo que tinha sido atropelado por um ônibus.
— Você que sabe! — murmurei, catando minhas roupas pelo chão. — Estivemos tão perto de algo bom e você estragou!
Quem coloca a culpa na mulher? Bem, eu era esse babaca!
— Cai fora, Josué! — rosnou, brava. — Vou contar de um até três, um, dois...
Dei uma última olhada na cena que não esqueceria facilmente, aquela mulher nua sobre a cama. Saí do quarto dela indo para o meu muito puto da vida. Não conseguia entender onde tinha errado. Precisei tomar um banho de água fria e me aliviar com as mãos. Se eu disser que dormi naquela noite, estaria mentindo. No dia seguinte sequer quis sair do quarto, mas minha prima bateu na porta do mesmo.
— Sai logo daí, Josué! Temos que conversar todos juntos para ter uma solução!
Ah, aquele baita problema ainda existia, pensei. Destranquei a porta abrindo-a em seguida. Puxei minha prima pelo braço para dentro do quarto, pois não queria correr o risco de uma certa pessoa ouvir nossa conversa.
— Luara, te contou alguma coisa? Como ela está? Notou alguma decepção em seu rosto?
Foram muitas perguntas seguidas, Alexandra socou meu braço furiosa.
— O que você fez seu imbecil? Vocês brigaram? — respirei aliviado quando percebi que ela não sabia de nada.
— Não brigamos, apenas estou preocupado pelo que aconteceu, você sabe, o problema com a justiça... — soltei um sorriso forçado.
— Mentiroso! Aconteceu mais alguma coisa, desembucha! — disse ela, dando um tapa forte no meu braço.
— Se ela quiser vai te contar, não é um assunto que eu queira falar com minha prima. — afirmei, seria vergonhoso contar o que tinha acontecido.
Luara e eu fingiríamos que nada tinha acontecido? Perguntei-me. Eu talvez não fosse capaz de encará-la depois de tudo.
(~ ̄▽ ̄)~
Algum palpite do que houve de verdade? Ou vocês pensam que foi por causa do preservativo que não rolou o momento intimo desse casal? Vou adorar ler sua opinião hehehe