What Auras Can Tell • [namjin]

capítulo dezesseis

Aviso de gatilhos: Sangue, Arma e Violência

Os olhos de Yoona tentavam passar alguma mensagem para Namjoon.

O bruxo mais novo conseguia ver o desespero que transbordava dos olhos da mulher, ele entendia que ela pedia para que ele não tentasse nada, pelo menos não agora. Estavam em desvantagem, não sabia se o jogo iria mudar, não sabia se seus amigos estavam o procurando ou se já haviam notado seu sumiço.

Não poderia contar com eles no momento, não poderia contar com incertezas quando se tratava da vida de Seokjin.

Quando Namjoon percebeu, Donghee caminhava para perto de Seokjin que ainda se encontrava inconsciente. O homem com sua mão a alguns centímetros de distância do rosto de Seokjin, e antes que o bruxo mais novo pudesse pensar no que estava fazendo ele já havia chutado a perna do homem com toda força que encontrou dentro de si.

— Não ouse encostar nele! — Os seguranças, ou qualquer que fosse a função daquelas pessoas, foram rápidos ao puxar Namjoon para longe de Donghee segurando nos braços de bruxo.

— Ensinem uma lição para esse garoto. — As ordens de Donghee perfuraram os ouvidos de Namjoon.

O soco em seu rosto foi o primeiro impacto que sentiu, seguido do chute em seu estômago e os ataques assim se seguiram. A voz de Yoona implorando para que parassem servia como um gancho para que Namjoon percebesse que ainda estava acordado e não havia desmaiado.

— Podem parar! — Como um choque, os cinco seguranças pararam de imediato.

Foram minutos ou horas? Namjoon não fazia ideia, mas sabia que todo seu corpo implorava por ajuda. Respirar era difícil, não conseguia se mover, sentia uma forte dor de cabeça, porém com tantas dores diferentes não conseguia diferenciar todas.

Abriu seus olhos lentamente e percebeu que no chão a sua frente havia sangue, era seu. Voltou a fechar seus olhos e tentou focar na conversa que acontecia para que não desmaiasse, mesmo que estivesse com muita dor não poderia deixar Yoona e Seokjin desamparados.

— Donghee! Por favor, você precisa me soltar! Eu preciso ajudá-lo!

— Cala a boca, merda! — O homem grita, sua voz ecoando pelo ambiente. — Eu não poderia me importar menos se esse ser insignificante precisa de ajuda! Você será a próxima se não ficar quieta! — Donghee examina o rosto de Seokjin por alguns segundos antes de voltar a falar. — Algum de vocês tocou no garoto?

O silêncio ocupa o local, os seguranças se mantém com as cabeças abaixadas, com exceção de uma das mulheres.

— Respondam! — Mais um grito vindo de Donghee, os cinco tentam manter sua compostura, a mulher de cabelos curtos e loiros era a única capaz de manter seus olhos em Donghee.

— A droga ainda está fazendo efeito no corpo dele, senhor. Por isso está dormindo. Chanhee chutou o estômago do garoto quando ainda estávamos na van. — A bela mulher, confiante e com seu terno impecável respondeu. A única capaz de olhar fixamente para os olhos de Donghee, a única naquele recinto que não sentia medo do homem.

— Pensei que minhas ordens tivessem sido claras. — Donghee diz enquanto retira sua arma de seu coldre, os olhos de Chanhee arregalados pensando em diferentes formas de implorar por sua vida.

— Senhor, o bruxo havia ferido Joongi gravemente, foi apenas um impulso para proteger meu amigo, senhor. — Seus lábios tremiam de medo enquanto olhava fixamente para a arma apontada para si.

Chanhee olha apavorado para Joongi, esperando que seu amigo o defenda, que diga qualquer coisa que possa o ajudar naquele momento, porém Joongi continua com sua cabeça abaixada e apenas se move quando escuta o barulho da arma sendo disparada. Seu coração acelera dentro de seu peito e o medo de levantar a cabeça e avistar o corpo de seu amigo no chão o consome.