My Brother's Boyfriend | jjk + pjm

Muito amor

Mais dois dias se passaram. Dois dias onde finalmente engoli o choro e percebi que Taehyung não me perdoaria tão cedo. Se ele quer que as coisas sejam assim, tudo bem, irei esperar que melhore e torcer para que fique tudo bem.

Quando Jungkook chegou do trabalho me olhou da cabeça aos pés, mordendo o lábio inferior em seguida e logo desviando o olhar, me fazendo rir. Eu vestia uma boxer branca e uma camisa sua na cor vermelha.

— Ver você vestido assim é um atentado contra a minha sanidade. — Apenas sorri com suas palavras.

— Prefere que eu fique sem nada? — Provoquei, vendo seu sorriso voltar a surgir.

— Prefiro. — Sinceridade, a gente vê por aqui. — Vou tomar um banho e já volto.

Me deu um selinho, logo se afastando e pegando uma roupa, em seguida se enfiando no banheiro. Sorri mais uma vez, também me levantando e aguardando o momento em que ele ligasse o chuveiro. Jungkook vem me dando tanto carinho e atenção que merece um agrado também.

Por isso invadi o banheiro já sem roupas quando ouvi o barulho do chuveiro ligado, não me demorando para adentrar o box e abraçar aquele homem — completamente gostoso que tinha ali — pelas costas.

— Resolveu se juntar a mim, é? — Não precisava vê-lo para saber que ele estava sorrindo. — Você está melhor?

— Sim. E eu não quero falar sobre isso agora. — Envolvi seus ombros com meus braços ao que ele se virou para mim. — Eu só quero aproveitar com você. Pode ser?

Jungkook assentiu, em seguida aproximando-se mais e juntando nossas bocas de forma um tanto afoita. Poderia beijá-lo o tempo inteiro que não iria achar ruim. Minhas mãos, um tanto apressadas, alcançaram sua nuca, onde o acariciei em meio ao ósculo quente que partilhávamos.

O moreno desceu ambas as mãos até minhas coxas, puxando as duas para que eu as entrelaçasse em sua cintura, logo me grudando contra a parede. Arfei ao sentir minhas costas quentes contra o azulejo frio, ainda mais porque no mesmo instante Jungkook sugou meu lábio inferior e me encarou profundamente, daquele jeito que parece estar lendo sua alma, sabe? Oh, homem lindo!

Desci uma de minhas mãos até suas costas, arrastando as unhas curtinhas por sua pele em uma tentativa de arranhá-lo. Meus lábios desceram até seu pescoço, onde mordisquei e chupei sua pele, finalmente podendo deixar a marquinha que eu tanto queria.

Não pude aproveitar muito dos beijos em seu pescoço, porque logo senti sua boca em minha clavícula, descendo lentamente por meu corpo e logo voltando para cima, marcando ainda mais aquela região.

Puxei seus cabelos com mais força quando sua mão saiu de minha coxa e foi até minha entrada, a qual ele adentrou diretamente com dois de seus dígitos. Nossas bocas se encontraram de forma bagunçada depois disso, e eu apenas puxava seus cabelos com muita força enquanto tentava controlar meus gemidos.

— Estamos sozinhos em casa, bebê. Não precisa se controlar. — Sussurrou, mordendo meu queixo e logo meu pescoço.

— Vai logo, Kookie. — Pedi da forma mais manhosa que consegui, sentindo uma mordida um pouco mais forte. — Por favor.

Não precisei pedir de novo, porque logo ele já estava totalmente dentro de mim, me deixando fora de órbita por alguns segundos, e por conta disso acabei me segurando com mais força em seus ombros, buscando algum apoio. Se ele não estivesse me segurando eu com certeza cairia no chão.

A água caía por nossos corpos, assim como uma fina camada de suor, os gemidos preenchiam o ambiente, assim como o som de nossas peles se chocando, os arfares, os sussurros, as palavras impróprias e até mesmo os sentimentos que gostávamos de expor um para o outro em um tom talvez alto demais.