Capítulo 7

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A última aula já havia terminado quando peguei em mão de Miche e saímos em direcção ao carro dele.

_ Então, hoje é o seu dia de folga não é isso?

_ É sim.

_ Então, te deixo em casa. _ Afirma

_ Não, me leva até a Cruz Vermelha, se não for incómodo.

_ O que vai fazer lá?

_ Vou levar minha mae para almoçar.

_ Está bem, não tenho ocupações por hora, podemos almoçar juntos.

_ Boa ideia, agilize antes que passe da hora do almoço.

Não me respondeu, acelerou e dirigiu para Cruz Vermelha.

***

Deixou o carro no estacionamento do Hospital e saímos até a recepção

_ Boa tarde Senhora, peço falar com doutora Flora. _ Peço a recepcionista.

Enquanto a recepcionista dirigia palavra as outras pessoas que não tinham nada a ver com o trabalho dela_vi tia tia Milícia, amiga colega da minha mãe, corro até ela.

_ Tia Milícia, como está? _ Cumprimento-a

_ Valentina querida, estou bem, a quanto tempo. _ Disse-me dando um beijo na bochecha

_ Boa tarde senhora. _ Cumprimentou Miche.

_ Boa tarde, o que fazem por aqui? _ Pergunta depois de cumprimentar Miche com aperto da mão.

_ Viemos levar senhora Flora para almoçar, viu ela!? _ Questiono assim que ela se vira para mim.

_ Esta na UTI, observando uma paciente, pegue elevador e parem no número 8 e perguntem por ela.

_ Obrigada, até mais. _ Falo puxando Miche para entrarmos no elevador.

Em menos de 2min, estávamos no corredor onde tia Milícia nos indicou.
Perguntamos alguns enfermeiros e se disponibilizaram em ir chama lá.

_ Filhos! Que surpresa boa. _ Disse minha mãe.

_ A surpresa é que vai almoçar connosco, tia Flora.

_ Tudo bem, me esperem aqui, vou levar bolsa e tirar bata.

Ficamos esperando, era penoso ver o desespero das pessoas na sala de espera, agonizados sem notícias do seu seus amados, olhava para aquele cenário infeliz quando minha mae volto com a bolsa nas mãos e entramos no elevador

_ Então, onde vamos almoçar?

_ Aqui perto. _ Digo abrindo a porta do carro, e me sento no banco de trás e dona Flora no banco de frente.

Fomos em silêncio, Miche estaciona o carro no Bali Hai restaurante, abro a porta desço, maisoca e Miche fazem o mesmo.

_ De quem foi a ideia de almoçarmos juntos. _ Pergunta dona Flora quando caminhávamos para dentro do restaurante.

_ Foi da Vale, apenas quis fazer companhia. _ Disse apontando para mim.

_ Gostei. _ Disse minha mãe sorrindo, e sorrio junto mediante a sua felicidade

Ao colocar nossos pés naquele lugar luxuoso que exalava heterogeneidade de cheiros devido a alimentícios diferenciados fomos designados a uma mesa que se encontrava no centro do restaurante

_ Boa tarde senhores, gostariam de pedir agora? _ Garçon

_ Carne assada com fritas, suco de laranja para todos e gelatina com creme para dois e salada de frutas, por favor. _ Solicito.

_ Mas alguma coisa? _ Interroga o garçon.

_ Não.

_ Com licença. _ Disse o Garçon se retirando

Só de pensar que há gente que come nestes lugares luxuosos todos os dias me embrulha o estomago, é serio gente, o lugar é bastante chique para uma pessoa que não gosta de gastar atoa, sem ofender. Tirada dos meus pensamentos com o cheiro de fritas, logo subera que o garcon trouxera nosso pedido, nutriamo-nos em silêncio quando deu a hora de pagar a conta.

_ Então, quem vai pagar a conta!? _ Pergunto esperando alguém se pronunciar, se eles acham que eu pagaria se enganaram.

_ Você, querida. _ Disse Miche me apontando.

_ Não vou mesmo! _ Digo

_ A ideia foi sua, então você vai pagar.

_ Não vou nada.

_ A conta, por favor. _ Disse minha mãe pronta para pagar

_ Agora vamos antes que eu chegue tarde no hospital.

Saímos em direcção ao carro e fomos deixar minha mãe no hospital.

_ Tchau mãe, até logo. _ Me despeço dela com um beijinho e Miche faz o mesmo.

_ Até filhos, juízo. _ Alerta nos deixando para trás.

_ Então aonde a senhorita deseja ir?

_ Para minha casa. _ Respondo apenas

_ Tá.

Saiu dirigindo a caminho da minha casa, e encosto a cabeça na janela e aprecio a cidade.

_ Entregue, musa. _ Estaciona o carro na calçada da minha casa

_ Obrigada, depois te mando mensagem.

Subo para o meu quarto, deixo mochila na cadeira e tiro roupa, tomo um banho longo.

Saio do banho depois de 15min, visto short e blusa fresca, desço á cozinha e começo a preparar o jantar.

Faço faxina na cozinha e preparo fish tacos feito de gonadas do ouriço-do-mar e arrumo a mesa. A auxiliar vem duas vezes a semana, nós preparamos nossas refeições.

Arrumei meu quarto, que terminara por volta das 18h, pego no celular e mando mensagem para Miche. "Docinho, o que está a fazer?" "_ Estou no meu quarto, jogando."Tá! continua a jogar." "_ Pode dizer, o jogo pode esperar." "_ Sempre atencioso."

Bloqueio o celular, coloco na mesa-de-cabeceira e deito de trás na cama e fico pensando na vida, em como vai ser minha vida futura.

Meu professor tatuadoOnde histórias criam vida. Descubra agora