Capítulo 18

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Saímos do apê de Arthur em direção a minha casa, ele dirigia pelas ruas de RJ, em direção a minha casa.

_ Hoje tem muitas ocupações? _ Pergunta Arthur

_ Sim, atendendo e considerando que ocupaste todo o meu tempo de ontem, sim estarei ocupada. _ Digo

_ E uma pena, queria-te levar para um lugar, que tenho certeza que vai gostar. _

_Podemos deixar para final de semana. _ Digo, embora minha curiosidade seja grande, tinha muitos dever por fazer.

_ Tudo bem, fica para sábado. _ Fala misterioso, o que aumenta minha curiosidade

Continuou dirigindo, até chegar na minha casa e parou na calçada.

_ Pode ir, pego táxi. _ Digo abrindo a porta do carro.

_ Não senhora, você vai comigo a faculdade. _ Disse e não me oponho, saio e entro dentro de casa, vou direto para meu quarto, troco de roupa e pego minha mochila, ponho os cadernos e livro de Biologia, e passo uma maquiagem simples e saio ao encontro do Arthur para pegar carona para ir a faculdade.

_ Está linda doidinha. _ Elogia.

_ Obrigada, meu tatuado. _ Respondo, e saímos para a faculdade, acompanhandos de uma musica calma e suave, encosto minha cabeça na janela como do costume, já devem ter percebido que sempre encosto minha cabeça na janela, estou a pensar gente, mas o que vocês não sabem e que não estou pensando em nada, mas sim apreciando este homem do meu lado com um olhar periférico.

_ Dez mil euros por seus pensamentos. _ Disse Arthur e sorrio

_ Será que meus pensamentos valem tão pouco assim. _ Falo e ele olha para mim.

_ Ou isso ou nada. _ Gargalho, que chantagista ele é, é claro que não diria a ele que estou apaixonada por ele, se não ia achar que me apego fácil, mas o que ele não sabe e que desde o dia que nos esbarramos na faculdade, não paro de pensar nele.

_Não estou pensando em nada, apenas apreciando o que está em minha volta. _ Digo-me referindo a natureza.

_ Nessas coisas que estão em sua volta, eu faço parte. _ Pergunta e eu rio, ele com sua mania de se achar o centro das atenções.

_ Infelizmente não, mas também você não é grande coisa para eu apreciar. _ Minto, obvio que é grande coisa, mas não ia desperdiçar uma oportunidade de brincar com seu ego.

_ Tem certeza do que esta dizendo. _ Pergunta estacionando o carro, e fico sem entender porque ainda faltava muito para chegar na nossa esquina.

_ Sim tenho. _ Respondo com medo do que ele vai fazer, mas ele não diz nada apenas para o carro e pega no meu rosto, dá me um beijo forçado, mas com muito amor, ele pega nas minhas coxas e eu fico vermelha, e com vergonha porque estávamos na rua em plena manhã de quarta-feira, sendo agarrada no carro com meu professor tatuado.

_ Retira o que você disse. _ Disse bem perto do meu ouvido, e perco praticamente a fala, só fico apenas gemendo.

_ Quero ouvir agora que não sou grande coisa. _ Continua mim acariciando e gente isso é voluptuoso mas tenho que parar ele.

_ Retiro minhas palavras. _ Digo e ele sorri, não acredito que me sujeitei a isso, e ele com ar de superioridade.

_ Agora sim. _ Diz e me solta, mas antes de me soltar me da um beijo fogoso e perco ar.

Me recomponho, arranjo minha saia, e organizo meu cabelo, respiro fundo e olho para ele.

_ Quero ver você repetir que não sou aliciante, o que vai-te acontecer. _ Não respondo, e ele arranca com o carro, pego meu celular e mando mensagem para Miche. "Tenho uma bomba, limpe ouvidos antes de ir a faculdade." "Espero ansioso."

Meu professor tatuadoOnde histórias criam vida. Descubra agora