Capítulo 22

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Não acredito que Arthur foi capaz de beijar aquela moça na minha cara, logo aqui na faculdade, ver aquilo me partiu a alma, eu que achava que ele sentia algo por mim, e tudo não passou dum simples engano, eu devia saber que ele não ia ter nada serio com uma aluna, o que eu posso oferecer, nada.

_ Valentina, talvez ele tenha uma explicação para aquele acto. _ Diz Miche tentando acalmar-me

_ A única explicação que eu encontro, é que ele cansou de mim, e já tem outra, apenas isso. _ Falo

_ Não é verdade, deixa ele se explicar pelo menos. _ Continua o defendendo

_ O que ele vai explicar, além do mais ele olhou para mim, e não se importo. _ Digo

_ Isso não é verdade, você foi embora sem esperar sua reação.

_ Da para parar de falar deste assunto. _ Digo já impaciente

_ Como você quiser, só não diga que não te avisei. _ Fala e trato de ignora-lo completamente, chegamos no shopping, fizemos muitas compras, e comprei muita coisa bonita com ajuda de Miche, eu que pensava em comprar roupa para este sábado, que não passou duma ilusão.

_Muda essa cara Val. _ Disse Miche no entanto preocupado

_ É a única que tenho. _ Respondo um pouco grossa

Ele não falou mais nada, apenas saímos para uma sorvetaria que tem aqui perto e meu celular vibrou indicando uma nova mensagem, pego no celular e leio, "Doidinha precisamos conversa", não podia-me deixar respirar apenas leio e não respondo, meto o celular na bolsa, mas antes de eu fazer uma coisa entra outra mensagem, "Valentina responde." " Estou ocupada." Respondo curto e grosso, só para ele não me incomodar mais, tomo sorvete de baunilha e Michel toma de Nute-la, o favorito dele.

Não sei onde e que estava com a cabeça ao confiar em Homem, mas uma vez, termino de tomar sorvete já eram por volta da 15h, pedi Michel para mim Levar em casa, assim ele fez, respeitando meu momento de dor, e assim o fiz. Chego em casa e subo direto para meu quarto, com certeza minha mãe esta trabalhando.

Entro no quarto, guardo sacolas de vestimentas, e alguns calcados, até peca íntima comprei, guardo tudo, e tiro roupa, faco um banho longo e demorado, entro no meu Cloe, pego no mole tom de Arthur, que me deu emprestado no dia em que estava chovendo, e fico cheirando, como sinto falta dele, e pego livro o preço da felicidade fico lendo, se estar concentrada naquele livro, me faria esquecer Arthur, então valia apena, fico lendo e meu celular toca, me desconcetrando.

_ Aló, o que quer Arthur? _ Pergunto impaciente, só atendi o celular por educação, porque além de ser meu peguete, é meu professor

_ Valentina precisamos conversar, você entendeu tudo errado. _ Disse e eu não acredito que tem a cara de pau de justificar.

_ Deixa me te explicar Valentina, eu não tenho nada com aquela moça, te juro. _Ele fala e me parecia sério, mas eu vi, então nada ia-me convencer

_ Nada que explicar, nos dois não temos nada, aliás nunca tivemos. _ Falo e desligo o celular, e derramei um rio de lagrimas, eu que achava que dessa vez séria diferente, só me enganei, acho que eu tenho azar para relacionamentos.

Fico pensando como e quando quebrei minha promessa de ficar sozinha, e me focar apenas em estudos, quando Mateus meu Ex namorado me traiu com minha melhor amiga decidi nunca mais me envolver com miguém, mas com ninguém mesmo, mas pelo que parece não consegui manter minha palavra, tudo se estragou naquela noite da boate que me deixei levar por aquele par de olhos lindos do meu professor tatuado, só tirada dos meus pensamentos com alguém batendo na porta do meu quarto, antes de responder limpo as lagrimas, minha mãe não me viria daquele jeito, não outra vez.

Meu professor tatuadoOnde histórias criam vida. Descubra agora