Era de madrugada, quando perdi complentamente o sono, numa plena quinta-feira que tenho que aturar o professor novato e chato. Me levanto e acendo a luz, desço á cozinha, pego um copo de água tomo, subo em direcção ao quarto da minha mãezinha querida.
O encontro dormindo descoberta, cubro-a e lhe dou um beijo na bochecha, saio do quarto dela e vou a sala de estar, coloco um filme na Netflix, assisto por um considerável tempo e acabo dormindo.
Acordo cansada, com sono, e olho no relógio que marcava 7h, ai meu Deus! Não acredito que atrasei, logo hoje que tenho aula com o professor tatuado.
Durmira na sala de estar com remote controlo nas mãos e com a TV ligada, agora explica o porque alarme não disparou, levanto de imediato e saio praticamente voando para o quarto, arrumo minha cama, tiro pijama, pego na toalha, entro na casa de banho e tomo banho rápido, visto o que estava na frente, não deu tempo de me maquiar, arrumo a mochila nas correrias e saio correndo, na sala encontro minha mãe.
_ Bom dia mãe. _ Cumprimento-o a indo a porta.
_ Não vai tomar café filha.
_ Não mãe. _Estou atrasada, até logo.
Saio cambaleando e pego Táxi.
_ Pode ir mas rápido por favor.
Implorara ao taxista que acelerasse e o trânsito não facilitava minha vida, graças a Deus, o taxista viu minha aflição e dirigiu mais rápido.
Meu celular sinaliza indicando uma nova notificação, desbloqueio e encontro mensagem do meu fiel bom amigo. "Esta atrasada, por onde anda?" "_ Estou chegando." Marcava cinco para as oitos.
Estou muito aflita, ainda falta um pouco para chegar na faculdade, encosto minha cabeça na janela e começo a roer unhas.
_ Da para ir mais rápido?
_ O semáforo fechou Senhorita.
Não falo mais nada, fico roendo as unhas, e o tempo me desfavorecia, os minutos pareciam andar mas rápido.
Minutos depois estava na faculdade.
_ Toma. _ Entrego o dinheiro e desço correndo, entro na faculdade e paro na porta da sala que está fechada, respiro fundo, depois a empurro e entro.
_ Senhorita! Está atrasada. _ Disse o professor Arthur descontinuando a aula.
_ Tenho relógio professor. _ Falo ironicamente.
_ Que bom que o tenha, que horas marca o seu relógio, porque o meu relogio marca 08h:20min, e a Senhorita atrasou por 20min. _ Proferiu
Afinal de contas o professor tinha la sua razão, imterrompi a sua aula ou ele mesmo imterrompeu, não custava nada fingir que ninguém entrou e continuar com a sua aula.
_ No fim da aula irá comigo a sala dos professor, levar exercícios para resolver.
_ Mais exercícios professor?! _ Indago com tamanha injustiça
_ Desculpe interromper mas o professor está sendo injusto com a Valentina, há pouco entraram alunos atrasados e o senhor não tomou nenhuma atitude intransigente. _ O meu bom amigo me defende
_ É só pedir que dou. _ Disse o professor referindo-se aos exercícios
_ Bem feito professor.
Ouvi uma voz lá no fundo, era Luciana, a exibicionista da sala, que mulher metida. E a ela não vai dar nada que injustiça, eu juro que depois vou-me formar em Direito.
_ Senta se senhorita. _ Disse se virando para o quadro e continua a aula.
_ Senhorita Martins! Pode escrever os exercícios que deixei na aula passada.
Não comento nada, levanto da carteira e desfilo para o quadro, escrevo as operações matemáticas e suas respectivas soluções.
Avancei para o assento radiante com a certeza de que fiz bem os exercícios, o professor fez uma análise aprofundada em relação as soluções e disse:
_ Muito bem Senhorita, mas deveria testar a solução, não esqueça de fazer da próxima. _ Fala observando a resolução, graças a Deus que não implicou comigo.
_ Está bem professor.
Findo a aula, o professor saiu e fiquei dialogando com Miche
_ Alguma explicação para o atraso Val?
_ Perdi a hora, é imprescindível que eu vá levar os exercícios, até breve.
Saio em direcção a sala dos professores, entrei e tive uma visão fantástica do meu professor sentado em uma cadeira lendo os papéis, é inacreditável como uma pessoa pode ser lindo e chato ao mesmo tempo e vê-lo sentado com calças apertadas acabara com todas as minhas forca e Arthur estava desacompanhado.
_ Como se sente? Não pegaste resfriado ontem? _ Pergunta Arthur, não entendo homens, há pouco me humilhou e neste instante pergunta do meu estado, que bipolar.
_ Estou bem, agradeço a preocupação.
_ Gosto que olhem para mim quando falo. _ Disse levantando o meu rosto, por alguns segundos senti que me acareciava, o olhei, e que olhos lindos ele tem, o seu contacto com a minha pele principiava sensações prazerosas me deixando encabulada.
_ Os exercícios professor.
_ Claro, aqui esta. _ Disse atacando uns papéis na secretária, cato e caio fora.
Do lado de fora da sala de quatro paredes que me causava tantas sensações respiro fundo e vou a sala, onde mais uma vez as aulas sucederam-se bem.
No intervalo, sugeri ao Miche, para que fossemos comer alguma coisa.
_ Hum essa sanduba esta deliciosa
_ Odeio ter que dizer isso mas está mesmo deliciosa.
Deliciávamo-nos de sanduba quando um ser insuportável pisa em mim.
_ Ai! Luciana, não olha por onde anda?
_ Não tenho culpa se é cega.
_ Cega?! Ouviu Miche, me chamou de cega, vou acabar com essa patricinha.
_ Não adianta, gente assim não merece nossa atenção, vamos sair daqui. _ Disse Miche me puxando, e empurro Luciana passando da frente dela, e vou a sala, no canto miro o professor Arthur observando acena, e eu estou nem ai.
Entro na sala, começa aula e fico intrigada, porque até ano passado Luciana nem olhava para mim, o que deu nela para implicar tanto. Fico pensando e não acho nenhuma explicação.
Me concentro na aula e Luciana ficava-me encarando como se eu tivesse feito alguma coisa para ela. E Miche me olhava com cara de quem quer dizer esquece isso, não vale a pena. E simplesmente presto atenção na aula.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu professor tatuado
RomanceValentina Martins é uma aluna do 4˚ano do ensino superior, inteligente e companheira, ela vivera um grande conflito em sua vida ao se apaixonar pelo seu professor. Ele é Arthur Bragança o novo professor mais cobiçado da UERJ, insensível, que desnor...