Chegamos em casa, e minha mãe não havia chegado, subo para meu quarto e deixo Miche na sala, tiro sapato coloco devolta no closet, calço chinelos da marca Ipanema, desço e encontro Miche na cozinha.
_ Sugestão? _Pergunto, ainda não tinha ideia do que preparar, então toda ideia é benvinda.
_ O que acha de arroz, peixe frito e quiabo.
_ Boa sugestão. _ Digo
_ Mãos a obra. _ Disse e começamos preparando o jantar, fiz o arroz enquanto Miche preparava quiabo, depois fritamos peixe, e terminamos em menos de 30minutos, tempo suficiente para os meus pais chegarem em casa, preparamos a mesa, as alturas do doutor mas prestigiado da Cruz Vermelha.
Saímos para sala, e la estavam eles, fui ate o doutor, cumprimenta-lo.
_ Boa noite, e sinta se em casa. _ Falo para o doutor e pisco para minha mãe.
_ Obrigada, Valentina, ouvi muito de você. _ Fala o doutor Mário
_ Espero que sejam coisas boas._ Digo, porque da senhora Flora se espera tudo.
_ Só ouvi coisas boas. _ Diz e faco corpo mole, sinal de alívio, e Michel foi ate ele, cumprimenta-lo
_ Doutor, é um prazer revê-lo, fora daquele hospital, nada contra os médicos, ouviu tia Flora. _ Diz Michel, tentando não ofender, ele tem razão, hospital e ultimo lugar que quero estar, e mentira gente, eu estou cursando psicologia clinica, e por isso que reclamei ao ter estatística, ate que biologia entendo.
_ E bom revê-lo, sem machucados Michael._ Diz o doutor e nos pusemos a rir, lembrando daquele dia.
_ Posso dizer que e bom mesmo. _ Diz Michel
_ Crianças podemos ir jantar. _ Diz minha mãe, que ate aquele momento estava observando tudo.
_ Como a senhora preferir, dona Flora. _ Falo e ela quase que me mata com olhar, por lhe chamar de senhora e dona duma só vez, em frente ao seu novo amigo,
Caminhamos ate a sala do jantar, nos sentamos e Mário primeiro cedeu cadeira para minha mãe e depois se sentou, que cavaleiro este meu futuro padrasto, ficou imaginando como seria ele sendo meu padrasto, gente estou carente de lado paterno, não que minha mãe não cuide de mim, cuida mas do que ninguém, mas quero alguém para cuspira contra Flora minha mãe.
O jantaria decorria normalmente como qualquer outro, como qualquer outro, estou mentindo porque, esses pombinhos ficam se olhando com olhares apaixonados sorrindo feito bobos, mas um motivo para eu ter chamado Michel.
_ Filhos temos uma notícia para dar. _ Começa minha mãe, e ficam se olhando se era o momento oportuno para falar ou não, e eu apenas olho esperando por tal notícia.
_ Diz você, eu não tomo jeito para essas coisas. _ Diz minha mãe,
_ Mãe, diz logo, o que tem por nos falar. _Falo já impaciente,
_ Eu e sua mãe, estamos namorando. _ Diz Mário, depois de notar que minha mãe que ainda procurava palavras certas para nos dizer, como se fossemos crianças, e Mário pega na mão da minha mãe dando lhe forca.
_ Meus parabéns, e tio Mário Benvindo a família Martins. _ Diz Michel que recebeu a notícia com a maior naturalidade do mundo.
_ Já estava mas que na hora. _ Falo
_ Filha... _ Me recriem, com olhar, nem sei porque, se estou falando a verdade
_ Só estou falando, pura verdade. _ Digo o que e verdade.
_ Fico feliz por vocês mãe, e Mário bem-vindo a família. _ Digo
_ Obrigada minha filha, pelo apoio.
_ Eu só posso agradecer a você Valentina, com certeza sem seus conselhos não estaria namorando essa bela mulher. _ Diz Mário e sorrio em saber que sirvo para alguma coisa.
_ Não tem porque agradecer, vocês são adultos, vivam vossa vida. _ Digo
_ Fala isso para sua mãe, que cismou em cuidar de ti. _ Declara Mário, com certeza minha mãe disse a ele que quer cuidar de mim, que desculpa esfarrapada.
_ Com certeza, a informação chegou até ela. _ Falo
E comemos a sobremesa em silêncio, em silêncio não, porque eles ficam cochichando e eu e Miche apenas observando tudo.
_ O que acha de darmos uma escapadinha. _ Falo so para Miche ouvir.
_ Ideia aplausível. _ Disse e nos levantamos.
_ Boa noite família. _ Dissemos ao mesmo tempo, eu e Miche
_ Boa noite filhos. _ Disse minha mãe
_ Bom descanso. _ Deseja Mário e nos saímos para meu quarto.
Entramos no quarto, conversamos, e depois acompanhei Miche até ao seu carro, entrou no carro e acenei para ele e foi se embora, entrei dentro da casa e minha mãe com seu namorado estavam na sala de estar vendo filme, só espero que não seja romance, porque a vida deles já esta adoçado, não falo nada, subo as escadas para meu quarto e pego no meu celular e mim da uma vontade de mandar mensagem para meu tatuado. "Gostoso, estai ai." "Doidinha, como foi o jantar." " Foi bastante bom, tirando o facto de ter muita meação." "Como assim, doidinha." "Minha mãe esta namorando" "E isso não e bom?" "E muito bom, só que ficar vendo muita meação, não e comigo." "Não quer fazer nossa história, se quiseres fazer meação, posso vir-te buscar, e ai agente faz na minha casa." "Esqueceu que amanhã, tenho aulas, como se não bastasse sua aula, no primeiro tempo." " Justamente por isso, se não prestar atenção na aula, não vou-te punir, porque saberei o motivo." "Tem 10min até chegar na minha casa" "Até já doidinha."
Não respondo, que loucura acabo de cometer, mas não vou ficar aqui para ouvir minha mãe gemer de prazer, coloco tudo na bolsa, até coloco roupa a mais, e eid deixar lá, quem sabe um dia eu precise dormir lá, pego minhas Langeris, as mais sex e coloco na bolsa e cadernos de amanhã, meto meu perfume e tomo banho e coloco calça jeans e croped sem mangas, e não passo maquiagem, meto minha dormida provocativa na mochila e estava pronta, vejo no relógio e faltam 2 minutos. "Doidinha, estou aqui fora."
Sorrio, sempre pontual, coloco o celular no bolso da calça e desço ao encontro do Arthur, saio de camera lenta, não ia fazer barulho, para não ser descoberta, com certeza minha mãe não iria ao meu quarto, uma vez que está ocupada com seu namorado doutor, até imagino a diálogo deles, com certeza estão falando de seringa, marca passos, eletroencefalograma, é serio gente, o que vocês esperam de casais médicos.
_ Bem na hora gostoso. _ Digo abraçando Arthur
_ Não ia deixar minha doidinha esperar. _ Fala e me sinto a tal.
Ele saiu dirigindo para sua casa, chegados la ele abriu a porta e logo entrei no seu apartamento, que já deixou de ser um lugar estranho para mim, mas sim um lugar que frequento sempre.
Já era tarde, subimos para o quarto deixei a bolsa na mesa-de-cabeceira, e fiquei observando Arthur fechar seu lacktop, com certeza estava estudando.
_ Doidinha, não preparei nada para comer, imagino que não esteja com fome.
_ É claro que estou com fome, mas não de comida. _ Digo
_ De quê?!_ Pergunta
_ De você, meu bem. _ Digo e ele sorri, um sorriso malicioso.
Ele caminhou até mim, e me deu um beijo, nos beijamos por um consideravel tempo, e nos afastamos por falta de folego, ficamos nos olhando, eu não sabia o que ele tinha, o que ele pensava, só sei que eu amo ele, isso mesmo que ouviram, posso dizer com todas as letras que o amo.
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Meu professor tatuado
RomanceValentina Martins é uma aluna do 4˚ano do ensino superior, inteligente e companheira, ela vivera um grande conflito em sua vida ao se apaixonar pelo seu professor. Ele é Arthur Bragança o novo professor mais cobiçado da UERJ, insensível, que desnor...