Chego em casa esgotada, calcorreio até ao quarto, dispo e tomo banho rápido desço a cozinha, preparo arroz branco e frango com quiabo, arrumo a mesa redonda que se encontra na cozinha que deixa o ambiente mais acolhedor e intimista.
Me dirijo a sala de estar cromatizada a cores claras apropriadas para o piso escuro, pego no remote control e calhei que estavam dando Laço materno, filme similar com a minha historia, uma mae solteira que precisa batalhar para sustentar os filhos, e a minha e viuva e faz tudo por mim, apenas trabalha e cuida de mim, já esta mais que na hora dela pensar nela mesma, há 18 anos que papai faleceu, ela nunca mais se envolveu, quando eu tinha 15 anos ela declarou que eu era adolescente que ainda tinha que cuidar de mim, agora que só dona do meu nariz, não sei que desculpa ela vai falsear, mais hoje vamos conversar a sério.
Ouvia ruídos vindo da sala quando assistia o filme silenciosamente em algum comodo da casa e quando fui ver, era a dona flora.
_Mãe! Estava com saudades. _ Digo a abraçando, para ser sincera queria começar aquela nossa conversa, nada melhor que lhe mimar
_Filha, eu também senti falta do meu bebe. _ Disse retribuindo meu abraço
_ Preparei seu prato preferido, depois do jantar precisamos conversar. _ Digo
_Hum! Finalmente quer conversar. _ Disse contente.
_ Não se empolgue dona Flora, hoje falaremos de ti.
_ Sobre mim? Hum filha! Não estou entendo nada. _ Disse confusa.
_ Não precisa se preocupar, agora vai tomar banho que está cheirando remedio. _ Digo e ela se coloca a rir, é serio gente, detesto cheiro de hospital.
Voltei a sala de estar concluir o filme quando minha mãe subiu ao seu quarto fazer banho
_ Que final triste, nem mãe._ Falo
_ É bem triste. _ Disse
_ Aposto que a senhora não quer um fim idêntico_ Falo e vejo cara da minha mãe de apavorada
_ Tenho você minha filha.
_ Não teria tanta certeza mãe, um dia vou formar minha família, e não quero deixar minha mãe sozinha, quem sabe ainda me dá um irmãozinho. _ Digo e me divirto com a sua reação.
_ Credo filha! Vira essa boca para lá. _ Sugere
_ Mas mãe! Porque não tenta se relacionar a sério, por exemplo com aquele doutor que atendeu Miche. _ Falo me lembrando de como ele a olhava.
_Filha, eu só amei seu pai, e sempre vou amar ele, ele é tudo para mim. _ Declara
_ Sei o quanto papai é importante para a senhora, mas ele não esta mais aqui, e com certeza ele ia gostar de ver-te feliz. _ Digo a pura verdade.
_ Mas eu sou feliz filha. _ Meu deus! Já sei onde herdei tanta teimosia.
_Mãe sabe a que me refiro. _ Falo
_ Esta bem filha. Prometo que vou pensar com carinho, agora vamos jantar que minha filha preparou uma comida deliciosa. _Disse ela fugindo do assunto
Nos levantamos e fomos a sala de jantar, pus a comida no micro-onda para aquecer, jantamos falando de coisas banais, até ela decidir falar do sábado.
_ Filha pode contar comigo sempre, saiba que além de mãe sou sua amiga. _ Disse ela me abordando
_ Sei que posso contar com a senhora.
_Começa me falando do sábado, tirando o facto de que ficamos preocupados, o que aconteceu com você. _ Pergunta minha mãe
_ Mãe, eu sai da boate e esqueci de avisar ao Miche, _ Digo
_ Disso já sei, quero saber com quem saiu, e porque voltou mal-humorada, te fizeram alguma coisa? Eu respeitei sua decisão no domingo ao não querer falar comigo, mas um dia teríamos que falar e o dia é hoje. _ Disse, já que estávamos tendo um debate amistoso de mãe e filha abriria o jogo.
_ Mãe sai com um garoto, só isso. – Confesso receosa, claro que não ia contar que sai com meu professor
_ Que sortudo esse garoto, a quanto tempo não sai com um. _ Eu esperando uma reação menos amistosa da sua parte e ela diz isso, realmente minha mãe me surpreende a cada dia, numa coisa ela tem razão, desde que me desvinculei de Mateus no ensino médio, nunca mais voltei a sair.
_ É mãe, e desculpa por preocupá-la. _ Digo triste
_Não precisa filha, só avisa tá, e traga esse garroto quero conhece-lo.
_Mãe, não quero assustar o garoto ao trazer aqui em casa, com certeza a senhora ia enchê-lo de perguntas._ O que é verdade gente, minha mãe diria que sou encalhada.
_ Esta bem, mas me promete que o trará um dia desses. _ Disse promissora
_ Claro mãe, preciso ir dormir amanhã cedo vou a faculdade. _ Me despeco beijando-na bochecha.
_ Bom descanso, não se esqueça de trazer o garoto. _ Gritou do corredor indo ao seu quarto.
_ E a senhora não esquece de dar uma chance ao doutor bonitão. _ Digo e ouço uma gargalhada da minha mãe, e sorrio, entro no meu quarto, vou direto a banheira, tomo banho rápido, coloco pijama, já deitada na cama vejo uma notificação "quando vamos ter uma noite incrível, como a do sábado." Dum numero não registrado por voltas das 22 e meia, correspondo "continua esperando querido." Eu sabia quem era, embora eu queira te-lo, não pudia declarar-me envolvida, "demorou responder porquê?" "Não te devo nenhuma explico, e você não é meu dono." "Então, quando posso tê-la de quatro na minha cama." "Se depender de mim nunca, continua sonhando em ver-me na sua cama." "Muitas no seu lugar viriam correndo para minha cama." "Eu não sou muitas." "Prova vindo a minha casa e sair sem ficar de quatro na minha cama"
Sorrio ao ver a mensagem, não sou louca de me submeter a um teste que sei que vou perder e estou cingindo de mais o Arthur, acabara dormindo com os meus pensamentos.
***
Acordo com o meu espertador tocando e vontade de tacar na parede não me falta, me espreguiço e levanto, faço minha higiene matinal, desço para cozinha tomo café, subo para o quarto e me produzo, coloco uma calça de pano cor-de-rosa e uma bolsa rosa e calço salto alto da mesma cor, penteio meus cabelos loiros, e faço uma linha um pouco a esquerda e ponho Harley meu perfume com cheiro de rosas e coloco meu relógio aleixares, que recebi de presente no meu aniversário de 21 ano, que não é nada menos que ano passado, podem estar se perguntando porque me produzo toda por causa de uma simples aula, gente não é simples aula, mas sim aula com o professor gostoso e tatuado do Arthur.
Pego na minha bolsa cor-de-rosa que ganhei da minha mãe, e coloco os cadernos na bolsa e tiro livro de biologia, que estava na outra bolsa e meto na bolsa de hoje e pego no celular e saio para pegar táxi. "Passo dai buscar-te doidinha." Correspondência do Arthur das sete e um quarto, havia gravado o contacto depois da correspondência de ontem, doidinha não sou, há talvez seja, um pouco, de qualquer forma achei o apelido fofo. "Se eu disser que não quero" "Não ia querer atrasar na minha aula" "Esta bem. Aguarde pelo endereço" "Não precisa, sai logo estou aqui fora."
Não respondo e fico pensando como ele conhece o endereço da minha casa, e acabo lembrando que no dia que estava chovendo me trouxe em casa.
Não costumo trazer pessoas para minha casa, excepto Miche, saio e entro no quarto da minha mãe e a encontro dormindo e dou um beijo na sua testa e saio ao encontro do Arthur que se encontrara encostado em seu carro.
_ Sonhou vindo buscar_me? _ Questiono a sua atitude repentina.
_Apenas sendo gentil. _ Disse
_ Nossa! Você sendo gentil?! Devo-me sentir lisonjeada com essa tua atitude.
Ele arranca com o carro para UERJ, e coloco uma música calma e agradável que a combinação de ritmo, a melodia e harmonia só me faziam bem.
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Meu professor tatuado
RomanceValentina Martins é uma aluna do 4˚ano do ensino superior, inteligente e companheira, ela vivera um grande conflito em sua vida ao se apaixonar pelo seu professor. Ele é Arthur Bragança o novo professor mais cobiçado da UERJ, insensível, que desnor...