A Arconte | Genshin Impact

Consolo - Xiao Hot

Primeira vez fazendo esse tipo de fanfic aaaaaaa

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- Pode entrar.

Tento dar uma leve arrumada na cama, enquanto ele entra pela janela. Após arrumar, me sento nela e ele fica em pé me olhando. Eu estava com um vestido sem manga, então usei o travesseiro pra cobrir a parte do meu peito.

- Eu levei seu irmão até seu pai...

- Ah, sim... Obrigada... - aquelas memórias voltam a tona.

- Momo... - sussurro pra mim mesma.

Ele bota sua mão sob seu queixo e começa a encarar o piso. Depois de um silencio, ele finalmente olha em minha direção.

- Seu cabelo...

- Eu cortei.

- Por quê? - ele se aproxima.

- Achei que seria melhor as crianças pensarem que eu era homem.

Sinto o toque de sua mão em meus cabelos.

- Tem alguns fios mal cortados. - ele tira a atenção dos meus cabelos e se inclina pra mim. - Quer que eu ajeite?

( Autora: Cabeleleira leila...)

Eu acenei.

Ele saiu do quarto, depois de um tempo voltou com uma faca em suas mãos.

Isso realmente iria dar certo?

Ele encostou a porta, acho que realmente queria uma conversa a sós.

Eu me virei e cruzei as pernas na cama, ele estava atrás de mim em pé. Considerando que ele é o Guardião Yaksha, praticamente um guerreiro sanguinário do tio Zhong, ele estava sendo extremamente gentil com as mãos. E estranhamente... parecia que a cada fio de cabelo que suas mãos encostavam, meu corpo tremia pensando nelas.

E ele parecia não ter a mínima ideia que isso acontecia comigo.

Seu rosto se aproximou do meu pescoço, sua respiração, passava levemente em meu ouvido.

- Seu cabelo sempre teve um cheiro tão bom. - Ele diz em um tom dengoso.

Pelos Arcontes! Eu juro que tentei, eu tentei! fiz de tudo! Tudo! Mas se eu não agarrar ele agora, eu enlouqueço.

Em um rápido movimento eu já estava com meus lábios sobre os dele, meus braços o tinham prendido, trazendo seu corpo junto ao meu na cama.

Quando parei de pensar como um animal em cio, abri os olhos e vi que eu o tinha puxado e ele estava em cima de mim. Com uma expressão surpresa.

Ah, pronto. Aonde posso enfiar meu rosto agora?

Retirei meus braços que estavam em volta dele e escondi meu rosto.

- Desculpa... - falei enquanto fechava meus olhos e ainda me escondia com as mãos.

Mas não ouvi nenhuma resposta.

Ao tentar olhar em meio aos dedos entreabertos, sinto uma mão agarrar meu pulso e tirar minhas mãos do meu rosto. Seus olhos estavam muito mais penetrantes, tanto que eu não conseguia tirar meus olhos deles. Ele encosta sua testa sobre a minha.

- Faz de novo. - Seus olhos descem até meus lábios. - Faz.

Quê? O QUÊ?