E agora?

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- Oh, a-aquela é a senhorita Beidou. - Diz Ganyu.

- Já volto meninas, vou só lá ver como aquele desgraçado do Zeca urubu está. - Ponho meu copo na mesa.

Passando pelas cadeiras, vou em direção a mesa do Venti.

Em volta dos dois, haviam mais de oito caras ao seu redor. Todos pareciam muito bem se conhecerem. Talvez fossem de alguma guilda.

Eu paro em frente a mesa, com minhas mãos nos bolsos esperando algum tipo de reação deles. Venti encosta seu rosto na mesa, ele olhava para mim com o mesmo sorriso bobo. Ele sussurrava palavras que acho que até ele mesmo não entendia. Enfim, Venti bêbado.

- Hey, - a mulher se vira bruscamente da cadeira, ela me olhava de cima abaixo. - Venti, essa é a S/n?

- Sim esse é meu... - Parei por um momento. - Como você sabe seu nome?

Um sorriso malicioso surge nos lábios dela.

- Digamos que... todo mundo aqui já sabe sobre você. - Ela dá uma risada calorosa.

Sabendo quem havia citado meu nome, eu procuro Venti, que curiosamente havia sumido do banco que estava.

- Ué, para onde ele... - Ao sentir alguém agarrar minhas pernas dou um grito.

Venti havia saído de baixo da mesa e agora segurava minhas pernas me levantando do chão.

- Frota Cruz, eu lhes apresento... - Ele me põe sentada em cima da mesa deles. - A minha S/n.

Ao ouvir os gritos dos marinheiros comemorando ao nosso redor, sinto meu rosto esquentar. Com a barulheira dos marinheiros, agora eramos o centro das atenções de todo público do bar.

Com Venti em meio minhas pernas, eu encosto minha nuca em seu ombro. Tentando esconder meu rosto.

- Eu devo ser algum tipo de masoquista por estar sorrindo nessa situação de extrema vergonha. - Penso, continuando a "sorrir de orelha a orelha".

Tenho que sair dessa.

- Gente, - eu retiro meu rosto de seu ombro. - Vocês se enganaram, eu nem conheço "si minino"!

- Não me conhece? Pelo o que eu me lembro, ontem, você parecia me conhecer muito bem na minha cama.

Ouço outro berro dos marinheiros.

As palavras discreto e Venti são palavras complemente distintas, principalmente se ele estiver bêbado.

- Venti, pelo amor dos Arcontes! - Ele segura meus pulsos para não conseguir bate-lo.

- Então o furacão que houve... - Levo um susto com a voz de Ganyu ao nosso lado.

Ah, não.

- Oh, então a cabritinha também estava aqui. - Venti diz isso e logo se vira para me olhar novamente.

Ele afasta meus pulsos e aproxima seu rosto do meu. Tento recuar, mas com meus braços agarrados por ele eu não podia me inclinar mais. Seu rosto estava perigosamente perto do meu.

- Beidou, eu te falei que ouvi a S/n dizer que me amava enquanto dormia? - Cara a cara comigo, ele dizia enquanto eu via seus olhos cintilarem.

- Apenas mais de doze vezes. - ela da risada. - Ou talvez mais... Quantas vezes vocês acham que ele disse rapazes?

Uma enorme discussão havia começado em meio aos marinheiros. Porém eu do conseguia focar na pessoa em minha frente...

A Arconte | Genshin ImpactOnde histórias criam vida. Descubra agora