A Arconte | Genshin Impact

O Contrato

tenham uma boa leitura~

---------------------------------------------------------

9 Anos depois...

- Larga, isso é meu!

Como de costume, aquelas "crianças" da vila estavam me irritando. Por que "deachos" os mais velhos tinham que roubar dos mais novos? Pra ser mais exata, eram 3 pré-adolescentes de 13 á 14 anos, pegando os lanches de 4 crianças, que deveriam ter mais ou menos minha idade.

Eu estava em cima da arvore, ou seja, ainda não haviam me visto... Papai brigaria se eu pulasse neles? Acho que sim, mas um susto não mata ninguém.

Fechei os olhos e comecei a me concentrar - meu pai não deixava eu usar os poderes perto das outras crianças. Ele me dizia que eu era uma garota especial e a maioria das pessoas não sabem lidar com coisas especiais de bom modo. Por isso eu apenas brincava com meus poderes de manhã. - era como se tudo ao meu redor estivesse conectado comigo.

A árvore que estava ao lado deles se contorceu.

- Parem de bobeira. - Um dos maiores falou. - É apenas o vento.

Um sorriso formou em meus lábios, o que ele me disse parecia um desafio.

Raízes saíram de baixo da terra e agarram os pés dos maiores.

- I-isso d-deve ser algum tipo de brincadeira.

As crianças menores começaram a gritar. Eles não podiam sair sem o lanche e o dinheiro que haviam sido tomados!

Formei uma barreira grande de folhas ao redor deles.

Merda.

Por que estavam chorando? Na verdade, por que todos ali estavam chorando?!

Fiz a árvore em que eu estava mudar para uma cerejeira. As pétalas caiam como plumas. E por um momento, eles paravam de chorar e observavam as pétalas.

Usei um galho pra pegar o lanche e o dinheiro que estavam com os maiores, eles não resistiram. E entreguei para os menores.

E logo depois desfiz tudo.

Comecei a os observar. Qual seria a reação deles?

Os mais novos depois de uns segundos parados, - acho que estavam tentando entender o que havia acontecido - eles começaram a correr em direção a vila.
Já os mais velhos, começaram a se olhar um pro outro, acho que nenhum deles queriam se parecer covarde.

Resolvi voltar pra casa.

No meio do caminho, vinha Evelyn, minha madrasta, que provavelmente estava voltando do rio, depois de lavar as roupas.

Papai estava uns 4 anos já com ela, eu gostava dela, era uma boa pessoa e pelo o que entendi, estava prestes a me dar um irmão. As vezes, eu ouvia algumas pessoas falando que realmente meu pai gostava dela, mas não á amava como minha mãe... Eu não sabia o que pensar sobre isso, mas de alguma forma eu ficava feliz.

- S/n... Onde você estava? Seu pai e eu estávamos preocupados com você.  - ela diz com um tom preocupado.

- Desculpa... - ela fez um carinho em minha cabeça.

- Tem problema não, mas na próxima vez, nos avise aonde vai.

Finalmente, havia chegado em casa. Evelyn começou a preparar o jantar e eu a ajudava. Uma hora depois, ouço a porta se abrindo. Ele havia chegado. Larguei a faca e a cenoura e fui em sua direção.