A Arconte | Genshin Impact

#1 - O diário de Cyno

Dingo bel, dingo bel, acabou papel...

Feliz natal leitoras 🎉💕💕 (era para ser especial de natal KKKKKKKKKKKKKKK)

Eu ia fazer uma rota especial, que seria com o Itto ou o Gorou. Mas achei melhor apenas contar mais sobre o Cyno.

Tomem de presente um especial de Natal com o nosso filhoooo!

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Há nove anos antes do viajante chegar.

Eu não me lembrava de nada. Simplesmente, nada. Quem eu era, para onde eu ia, onde eu estava, de onde eu havia vindo, quantos anos eu tinha?.. Não haviam respostas para essas perguntas. Eu apenas sabia, que o melhor era não ficar parado.

Todos os dias me focava na busca de alimentos. As vezes pessoas sentiam pena e me entregavam pães inteiros, mas as vezes, elas também tiravam minha comida.

"O mundo é dos mais fortes." Ele disse após roubar algo que eu havia ganhado com esforço.

Em dias de chuva, como hoje, costumo a procurar um local público com tapagem. Bom, o que estivesse mais perto era o melhor.

Me sentei no degrau da entrada, bem ao lado da porta e fiquei a observar a multidão. Estranhamente, mesmo com esse temporal, as ruas pareciam estar bem mais movimentadas que o habitual.

Eu estava acostumado a ser ignorado, então quando um senhor de idade avançada me cumprimenta, tomo um leve susto.

Ele e a mulher que estava em seu lado dão uma leve risada.

- Meu jovem, veio ao festival orar? - Pergunta o senhor.

Certo, então isso seria um daqueles festivais nos quais acontece no ano.

Sem empolgação para falar, apontei para o céu.

- Então você veio se abrigar, entendo. - Ele coça um pouco sua barbicha.

- Por que não nos acompanha para dentro do templo? - A senhora sugeri. - Lá estará mais quente.

Ela me estende a mão.

Se tudo desse certo, era capaz de eu ganhar um lanche. Então aceitei a mão da senhora e entrei com eles ao templo.

Eu já havia passado várias vezes perto desse lugar, mas era a primeira vez na qual eu entrava nele.

Era um longo corredor recheado de pessoas de todos os lugares, com roupas estranhas, tons de peles distintas, cabelos diversificados. No teto, havia um enorme vidro, com um corpo de uma mulher desenhado com tons fortes e penetrantes. Nas paredes, pareciam desenhos nos quais se contava uma história. E a mulher da vidraça aparecia em todas elas.

- Sabe quem é essa? - A senhora pergunta.

Neguei com a cabeça.

- É a nossa Arconte. A Arconte que cuida de todo ser vivo no qual cresça e morra. - Não podia deixar de reparar no brilho que havia nos olhos da mulher.