UNKNOWN! y.k.

carinhoso demais

–  Então, eu ouvi que vai ter uma Collab entre vocês os três?  

Sabem aquela sensação de estar andando do lado do Crush, sozinhos, tudo correndo às mil maravilhas, de boa na lagoa, tranquilo como um esquilo, suave na nave, e estar literalmente acompanhando ele até casa? 

Pois, nem eu. Até agora. Digamos apenas que Kim Namjoon é um génio e está sempre fazendo todos os possíveis para a gente ficar o mais grudadinho possível. Está resultando, com certeza! 

– Ah, sim! Estou bem ansioso! 

– Não parece, Koo, você está um pouco para baixo. Quer falar de alguma coisa? – Questionei, claramente preocupado com o estado de saúde do meu garoto, que normalmente só mostrava um lado alegre e contagiante. – Pode confiar em mim, prometo de dedinho. 

– Sabe, eu já agradeci demais por isso, mas acho que não é o suficiente, Yoon-Hyung. Tipo, eu e o Jin-Hyung já fizemos vénias virtuais a ele, mas sei lá, gostava de poder agradecer pessoalmente ao Suga por estar fazendo tudo isso, sem querer ele está a fazer muito por mim. Só queria poder agradecer melhor. 

Eu estou- Ok, é adorável, e soa muito repetitivo isso, mas porra, ele é a coisinha mais linda do mundo, e está aqui tentando me agradecer quando eu que devia agradecer por ele estar sendo tão receptivo e tal! Eu tenho um soft spot, e fiz questão de o mostrar. 

– Awn, calma. – Abracei ele e fiz carinho em sua nuca. – Tenho a certeza que ele sabe sim que você está agradecido, e provavelmente o Suga também está. Não tem que se preocupar tanto assim com isso, ele sabe bem o que você sente, toda vez, lembra? 

– Sim, mas- Ah, sei lá. – Senti os braços dele a rodear a minha cintura. 

– Se você acha que mensagens não é o suficiente, tente um contacto mais pessoal, talvez. – Por esta altura já estava brincando com os fios negros do cabelo dele, que por sinal, muito suaves e bem hidratados, ele podia fazer uma propaganda para a Pantene. – Não sei bem.  

– Já sei o que fazer! Obrigado, Yoon-Hyung! – Ele apertou o abraço e juro que por segundos pensei que ia virar uma versão amassada de mim mesmo, sério, o garoto é fofo, mas tem braços fortes. Sem reclamações, no entanto. 

Parámos em frente a casa dele, e assim, ele me olhou. – Obrigado por me trazer aqui, Namjoon falou que não podia, e que você se tinha oferecido logo, sério, não precisava. – A verdade era que Namjoon queria um tempo de qualidade com o Seokjin, mas tudo bem, aceito isso. 

– Oh, sem problema, você é uma boa companhia, adoro passar tempo com você, b- Koo. – Nossa foi por pouco, puta que pariu me caguei todo. 

– Tenho que ir agora, obrigado de novo por me trazer aqui. – Se aproximou de mim e deixou um selar leve na minha bochecha. – Até amanhã. 

Vai Yoongi, você consegue. É só abrir a boca e dizer as palavras. Foi só um beijinho, você aguenta, vai, fala com o bebé. – Até! 

Agora que o caminho está livre, me deixem ter meu surto: 

Beijo na bochecha! Beijo! Na bochecha! Ele colocou os lábios cor de morango dele, na minha, minha, bochecha! Tem como ser melhor?? 

Quero dizer, se fosse na boca... 

Um passo de cada vez!  

Continuei a andar até minha casa, com um sorriso XPTO visível a quilómetros de distância, e quando cheguei, e me deitei em minha caminha, foram mais ou menos trinta segundos para meu (outro) celular tocar. O celular do Suga, digamos assim. 

O que só pode significar uma coisa. 

Vou morrer. 

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