La Nostra Vita (Livro 2)

Me Perdoa

Mal Enrico parou o carro na frente da catedral , eu descir do carro. Logo ele saiu cantando pneus, nem olhei para trás, subir as escadarias as pressas, com certa dificuldades por causa do vestido que usava.

Precisava contar a Geovanna o que eu acabei de fazer.
Ela teria que saber por mim.

Assim que entro na Catedral, sou recebida por Sr. Salvatore.

- Minha babbina, como foi com meu neto?

- Eu contei toda verdade.
- Ele ficou, muito, muito nervoso.
- Confesso que fiquei muito assustada, achei que ele não fosse nós ajudar.
- Mas...

- Mas?!

- Eu não sei o que seu neto pretende Sr. Salvatore, mas sei que ele vai nos ajudar.  - fala sorrindo

- Disso eu não tenho dúvidas minha querida.
- Só confia.
- Meu neto anda meio perdido, nos últimos anos, mas tenho certeza que com sua ajuda ele vai se encontrar.

Sorrio com suas palavras.

- Não desiste do meu neto minha bambina.
- Gusttavo vai precisar muito de sua ajuda, para se reencontrar.
- Só esse amor que une vocês, será capaz de trazer meu bambino de volta para a luz.

Fico comovida com suas palavras. Mas não posso e nem vou, me meter no meio da família do Gusttavo, ele é casado, tem um filho, não é justo.

- Sr. Salvatore seu neto é um homem casado.

- Minha querida, pode parecer estranho o que vou lhe dizer, mas nem tudo que parece é.
- Não se deixe levar pelas aparências.
- Meu neto te ama, é só isso que deve importar para vocês dois nesse momento.
- Esqueça todo o resto.

Não sei o que falar, tudo isso é muito estranho, é muito difícil de assimilar.

- Desculpa interromper a conversa de vocês, mas Geovanna está tento um ataque de nervos, de tão preocupada que está com o seu sumiço Cecília.

Somos interrompidos pela Dra Barbieri.
Fico envergonhada, pois acho que ela pode ter ouvido uma parte da nossa conversa.

- Acho melhor irmos ver aquela bambina, antes que ele coloque aquela sacristia abaixo.

Sr. Salvatore fala com bom humor.

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Assim que entro na sacristia, um vulto preto se joga em meus braços e me abraça bem aberto.

- Grazie Dio, você chegou.
- Você não pode sumir assim, sem me avisar garota.

Depois de me recuperar do susto, de vê o vestido que ela escolheu para casar, coloco os meus pensamentos no lugar.

- Precisamos conversar.

Falo desviando meu olhar dela, e passando pelo cômodo.

- Em particular.

Sussuro só para ela ouvir.
Ela esita um pouco

- É  importante.

- Acho melhor a gente esperar lá fora.

Sr. Salvatore se faz presente, só então minha amiga parece se dá conta de sua presença.

- O Sr. veio. - fala sorrindo

- Não perderia isso por nada.

Ela fecha a cara e ele dá uma gargalhada, como eu nunca tinha visto antes.

- Desculpa Sr. Salvatore, mas minha diva, não quer que ninguém saia daqui, para não estragar a surpresa.

- Relaxa DelRossi, ninguém aqui vai falar nada.

- A Sra não vai Dra.
- Ela não vai. - fala apontando para Alma.
- O vovô aí e a tia lá, eu já não sei.

- Deixa bi, parece que o assunto aqui é sério.

Geovanna fala olhando para Cecília, com uma ruga de preocupação na testa.
Todos estão saindo, quando Cecília fala.

- A Dra pode ficar.
- Pois o que eu tenho para dizer, tem a ver com ela também.

Só agora eu me dei conta, que eu também trair a confiança da Dra. 
Ela que tanto se preocupar em não trair a máfia, que tanto os respeita.
Ao constatar que a coloquei em perigo, só aumenta o meu novíssimo.

- Eu tenho que me desculpar com as duas.

Falo com lágrimas nos olhos.

- Amiga o que houve?

A Dra me olha como se já soubesse o que tenho para dizer.

- Me Perdoa!
- Mas eu não podia deixar você fazer, o que ia fazer.
- Você ia se matar Geovanna?!
- E me escondeu isso.

Falo sem controlar as lágrimas.
Ela olha com raiva para a Sra. Barbieri.

- Nem olhe para mim. - Ela se defende
- Eu não falei nada.

Cecília olha para a Dra surpresa.

- Velho fofoqueiro!!!!

- Você contou a ela, e não me contou? - fala ressentida

- Eu precisava de ajuda, para cuidar de você.
- Não posso simplesmente morrer e deixar você desamparada, que nem o infeliz do seu papá fez.

Eu estou em choque ao ouvir isso sair da boca da Geovanna, logo dela que sempre foi, a garota mais forte e cheia de vida que eu conheci.

- Eu achei que a Dra tinha arrumado uma solução.
- Que estava tudo certo.

Falo chorando.

- Eu não aguentaria Ceci.
- Eu não seria nunca mulher daquele homem.

- EU CONTEI TODA A VERDADE AO SR BARONE!!!

- Você o quê?!

Geovanna e a Dra perguntam juntas.