La Nostra Vita (Livro 2)

Eu Quero Você

Saio do banheiro e tenho a maior surpresa de toda.
Meu anjo está no meu quarto, encostada contra a porta, sentada no chão, com a cabeça entre as pernas.
Me aproximo dela lentamente, mas ao notar minha presença ela se assusta, e levanta as pressas no intuito de fugir de mim, mas sou mais rápido que ela.

Em um gesto rápido, fecho a porta com uma mão, e com a outra a viro para mim.
Ela está presa entre a porta e meu corpo.

Enxugo suas lágrimas com a ponta do meu polegar, ela tenta se desvencilhar, mas é em vão.

- Por que você está chorando ? - pergunto preocupado, vê-la chorar acaba comigo.

- Não é nada.
- Eu preciso ir...

- Não mente para mim, não me esconde as coisas.
- Você prometeu lembrar?!

- Eu estou bem.
- Vou ficar bem, só preciso ir...

- Se não quer falar tudo bem, eu vou descobrir.
- Só não chora.

Vou lhe beijar, mas ela vira o rosto me negando.

- Não me nega anjo, por favor.

- Isso é errado.
- O Sr é casado, tem filho, eu não posso, não vou.

- Não sou casado lembra?

- Para os outro vocês são uma família.

- Os outros não importa.

- Por favor me deixa ir.

Pede com a voz de choro.

- Não.

Falo e dou um beijo em seu pescoço, ela se arrepia toda.
Sorrio satisfeito.

- Precisamos conversar lembra?

Ela confirma com a cabeça.

- Ótimo então vamos conversar.

A pego pela mão, ela olha para meu corpo e seu rosto fica vermelho.
Estou com uma toalha em volta da cintura e outra no pescoço.
Tinha acabado de sair do banho quando a surpreendir em meu quarto.

- Acho melhor o Sr. se vestir, depois conversamos.

- Nada disso.
- Vamos conversar agora.
- Me espere aqui, que já volto.

Digo isso e caminho até o closet, visto um terno todo preto, pego um relógio de ouro e vou ao encontro dela.
Que está parada no mesmo lugar que a deixei, a pego pela mão e caminho em direção a cama.
Me sento e a puxo para sentar em minha perna esquerda, ela tenta fugir, mas a seguro firme.

- Relaxa anjo.

Minhas palavras parecem surtir efeito contrário.
Ela está mais tensa que antes.

- Eu mandei Alma ir embora.

Sou direto e ela me olha surpresa.

- Eu não a amo, não somos casados e nem nada do tipo.
- Com exceção de uma vez no México, e dá noite que meu filho foi concebido nunca tivemos nada.
- Alma sempre foi uma parceira de negócios.
- Só isso e nada mais.

Ela me olha atenta, e parece assimilar minhas palavras.

- Eu quero você anjo.

Digo isso e não espero por sua reação, eu a beijo de forma calma e lenta, lhe beijo com ternura, para lhe mostra o quanto ela é importante, o quanto a quero.
No começo ela é indiferente, mas não demora muito, para ela me corresponder, ela é doce, quente é molhada ao mesmo tempo.

E eu me pergunto se a boca dela é isso, como não deve ser sua buceta.

Somos interrompidos com três batidas na porta.

Paro o nosso beijo e a tiro do meu colo.

- Não foge.

Digo isso e lhe dou um beijo na testa, ela sorrir.
Caminho até a porta.

- Já está tudo pronto Sr.

- Avise ao Zollo e ao Enrico para me encontrar lá.
- Em 5 minutos eu estou descendo.

Ele confirma com a cabeça e sai em seguida.
Fecho a porta e caminho até meu anjo.

- Onde foi que paramos mesmo?! - me faço de desentendido

- Acho melhor eu ir.

- Não sem antes me dá um beijo.

Falo isso e nem lhe dou tempo de responder, já vou logo atacando a sua boca gostosa.