Será Que Você Não Ver

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Se passaram quatro dias que eu e o Gusttavo transamos, e nada mais aconteceu, como a Dra tinha me alertado  o incômodo passou, e não vou negar para vocês, estou sentindo a falta dele, do seu corpo conectado ao meu daquela forma.

Gusttavo está me evitando, e isso me deixa irritada.

- Planeta terra chamando Cecília.

Geovanna estala os dedos diante de meus olhos, me trazendo de volta a realidade.

- Por onde você anda Lindinha, está tão distante ?

- Pensando na vida.

- Que tal uma baladinha hoje a noite?

- Ótima idéia.

Jack propõe, e Geovanna bate palma empolgada.

- Vão vocês, não gosto desse tipo de programa.

Os dois reviram os olhos, eles são tão parecidos, não sei porque vivem feito cão e gato, e olhando bem formariam um casal lindo.

- Você não tem querer Senhorita Milddleton, nós vamos e ponto.

Geovanna fala, e sei que não tem nada que possa fazer para fazer desistir dessa idéia.
Jack me olha em expectativa.

- Tá legal, vocês venceram.

- Vou ligar para a Dra.

Geovanna fala indo para a sacada com o telefone.


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Assim que chegamos na boate, sou arrastada por Geovanna e Jack até o bar, após muito insistirem, viramos uma dose de tequila em chamas, aquilo desceu queimando minha garganta e aquecendo todo o meu corpo, logo a Dra chegou e se juntou a nós, fui " Obrigada"  a repetir o brinde.

- arriba!!! - Jack fala
-  abajo!!! - a Dra fala
- al centro!!!! - Geovanna
- y adentro!!! - falamos os quatros.

Aquilo era demais para mim que não bebia, duas doses de tequilas e eu sentia meu corpo leve. Os outros três pareciam nem sentir o efeito da bebida no sangue, fui arrastada para pista pelos meus amigos loucos, e dancei me sentindo livre, e solta como nunca antes me sentir.
Estamos suados e descabelados, logo Jack aparece com 4 taças de margaritas.

- Opa! Me dá isso aqui?

Geovanna fala pegando a bebida de minha mão.

- Já chega de álcool priminha.

- Deixa ela nanica.

Jack protesta, e Geovanna lhe mostra o dedo do meio.

- Toma querida.

A Dra me empurra uma garrafinha de água, e não vou negar, era tudo que eu queria.

- Vocês à pondam demais, deixa a garota viver.
- Toma lindinha, me dá  sua taça.

Nego, pois sei dos meu limites.
Ele revira os olhos não muito feliz.

- Vou ao banheiro.

Falo e sigo em direção ao coreedor dos banheiros.
No meio do caminho, sinto mãos fortes me puxarem.

- Cecília, o que faz aqui?

Sorrio ao me virar e ver que é Enrico.

- Estou com a Dra e...

- Está só aqui?!

Fala e mesmo na penumbra do lugar, posso ver um brilho em seu olhar

- Não!!!
- Estou com meus amigos.

- Vem,vamos dançar.

Fala me puxando com um pouco de força, me aprendendo junto ao seu corpo. seu braço rodeia minha cintura e sua mão pousa sobre meu bumbum.
Tento me soltar, mas ele me aperta com mais força.

- Enrico eu tenho que ir.

Falo na esperança dele me soltar.

- Você é tão bonita.

Acaricia meu rosto com sua mão livre.
Seu hálito tem um cheiro estranho.
Tenho me desvencilhar, mas a perede de músculo não se move.

- Enrico me solta, por favor.

Ele me aperta mais e beija meu pescoço.

- Que porra é essa aqui!!!

Sinto um empurrão, mas só sinto nossos corpos balançaram.

- É melhor você soltar ela.

Diz e me puxa com uma força, que até o momento desconheço.

- Mantenha essas suas patas longe dela, ou então vou ter que contar para meu primo essa sua indiscrição.

Geovanna fala em fúria.

- Você está bem?

Apenas acinto, não consigo falar.
Estou preocupada e como medo, preocupada com o Enrico e com medo de Geovanna, nunca a vir desse jeito.

- Fique longe dela, está me ouvindo?
- Se ousar em colocar suas patas sobre ela, sem que ela lhe permita eu mesma as corto fora.

- Será que você não ver que eu a amo?!
- Que estou disposto a tudo, para faze-la feliz ?

Não acredito no que estou ouvindo.

Enrico me ama.

Oh, céus!

Olho e vejo dor em seus olhos, ele sofre.
Sofre por me amar.

- Ele não a ama.
- Ele vai destrui-la como faz com tudo ao seu redor.

- Cala essa maldita boca e some.

Fala isso e sai me arrastando até o banheiro, passando direto sem se importar com a fila ou com os protestos das pessoas nela.

- Cai fora!

Ordena as mulheres que estão no banheiro.
Que saem sem questionar, com certeza elas sabem quem é a morena baixinha enfurecida.

- Ele ti machucou ?
- Você está bem?

- Estou.
- O que foi aquilo?

Pergunto assustada com tudo que acabara de acontecer.

- Um maldito de um bêbado, drogado que não sabe onde é o seu lugar.

Me dói ouvi ela falando assim dele.
Enrico sempre foi legal comigo.
Ela me olha como se lesse meus pensamentos.

- Não cai no papinho dele, o mantenha afastado e assim evitaremos problemas.

La Nostra Vita (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora