Meu Babbo Está Vivo

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- Você está mentindo!!!
- Meu babbo nunca faria isso comigo.
- Meu babbo está morto!!!
- ELE ESTÁ MORTO!!!

Digo as três palavras, que por anos me recuso juntar em uma frase, para se referir ao meu babbo.

" ELE ESTÁ MORTO"

- Não Geovanna ele não está.
- E eu preciso que você se acalme, para que eu possa ti contar toda a verdade.

- Amiga, senta aqui.

Cecília a senta ao seu lado, e tenta acalma-la e conforta-la.

- Tome.
- Bebe isso, vai te ajudar.

Lhe entrega um copo com whisky puro.
Ela vira o copo sem pensar duas vezes.

- Pode falar.

Ele suspira, e passa as mãos pelos cabelos os bagunçando.

- Tudo começou na missão de resgate.
- Quando cheguei em Nova York, logo vi que tinha algo de estranho no desaparecimento do Guido.
- Não precisei procurar muito para saber que ele foi entregue.
- Matei todos os envolvidos, e depois segui para a fronteira do México.

- País maledetto!!!

- Eu tracei outra rota, e entrei no país sozinho, não podia confia em ninguém, assim como traíram o Guido, poderiam fazer o mesmo comigo.
- Entrar no país foi fácil, tentei ao máximo passar despercebido, estava obtendo sucesso, até que me meti em uma confusão, foi aí que conheci a Alma, ela me ajudou a sair da confusão que me meti, graças a ela consegui entrar em Ciudad Perdida, era de lá que vinha a última localização do rastreador do Guido.
- Não tinha descoberto nada, e já tinha meses que eu estava lá.
- Já tinha desistido de procurar, estava prestes a vim embora, quando Alma me convidou para uma festa.
- Não estava afim de festa, estava frustrado por ter falhado na minha missão, estava louco para voltar para casa..

Fala a última parte e olha para Cecília.

- Estava com saudades.

Ela sorrir feito boba.

- Mas Alma me convenceu.

O sorriso de Cecília morrer.

- Acabei aceitando depois de muito insistência.
- Quando cheguei na tal festa, o amigo de Alma disse que o chefe dele queria me vê.
- Quando cheguei no barraco onde o homem estava, tive a maior surpresa da minha vida.
- Lá estava ele, altivo e alegre como sempre.

- Meu babbo?!

- Sim. Seu babbo.
- Seu babbo é o chefe da maior organização criminosa do México.

- Você só pode está brincando.
- Meu babbo, abriu mão da nostra famiglia, por que ele iria ser chefe de um bando de favelado.

- Eu não sei.
- Mas ele me contou como chegou até aquele lugar, foi traído, foi entregue a morte pelo seu próprio Dom.
- Giacomo tinha negócios por debaixo dos panos, com os mexicanos.
- Voltei para a Itália com as provas e com a missão de entregar Giacomo.
- Mas quando cheguei aqui vi que ele estava armando para me casar com o Fiorella.
- Liguei para o Guido e pedir que ele me enviasse a Alma, que precisava de ajuda.
- Alma já embarcou com uma certidão de casamento.
- Do nosso casamento.
- O resto você já sabe?

- Você não casou de verdade com aquela mulher? - pergunta sorrindo

- Não.
- Seu babbo que providenciou tudo.
- Para ele essa mudança de planos, não poderia ser melhor.
- Pois graças meu casamento com Alma, ele pode fazer negócios entre as duas organizações.
- Negócios muito lucrativos para ambas as partes.

- Não se esqueça que aqueles maledetto matou o nosso nonno?

- E ao que parece, seu babbo matou eles e assumiu a organização deles.

- Meu babbo é foda.

Fala sorrindo, mas logo desmancha o sorriso.

- Eu não tenho babbo, cretino!!!
- Ele morreu no dia que ti obrigou a me casar com aquele maledetto!!!!

Sai do escritório enfurecida, e Cecília sai atrás dela, mas antes que ela passe pela porta eu falo.

- Precisamos conversa Anjo.

- Eu tenho que ir.
- Geovanna precisa de mim.

Diz isso e vai atrás de Geovanna.

La Nostra Vita (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora