La Nostra Vita (Livro 2)

Eu Estou Aqui

Tomo meu banho, e vou para o quarto de Geovanna.
Meu anjo dorme tranquila, sento na beira da cama e faço um carinho em seu cabelo.

- A Dra deu uma de suas pílulas a ela.

- Imaginei.
- Ela tem que parar de dá essas merdas para minha mulher.

Geovanna sorrir de forma debochada.

- Não estou para graça Geovanna. - falo sem paciência

- Sua mulher? - pergunta com a sombrancelha erguida.

- Até onde sei você dois ainda não, você sabe o quê.

- Eu não preciso fazer amor com ela, para ela ser minha mulher.

Ela rir da minha cara na maior, essa porra não tem noção do perigo.

- E desde de quando você, Gusttavo Barone faz amor?

Pergunta rindo, a peste está vermelha de tanto rir.
Ela tem razão, não faço amor, sei nem se essa porra existe mesmo. Mas ela não precisa saber disso.

- Não enche Geovanna.

- Desculpa.
- Mas você apaixonado é tão piegas priminho.
- Que é inevitável não curtir com sua cara de bobalhão.

Não respondo, melhor ignorar.

Tiro meus sapatos, dessabotuo os pulsos da minha camisa e os dobro.
Deito ao lado da minha mulher, e a aconchego em meus braços.

- Tá legal, estou saindo do meu quarto Sr. Barone.

Diz levantando as mãos em sinal de rendição.

- Mas antes, um conselho de irmã, faz as coisas direito tá legal, não quero ver ela sofrendo, faz essa merda direito.
- Você fica por aí com essa história de minha mulher pra cá, minha mulher para lá, mas não perguntou a ela se ela quer ser sua mulher.
- Faz as coisas direito ao menos uma vez, por ela, por esse amor que você diz sentir por ela.

Não falo nada, não sei o que falar, apenas tento assimilar essa porra toda.
Não quero ver meu anjo sofrer, pois ficou puto toda vez que ela sofre.

Ela não fala mais nada, só dá as costas e sai.

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Estou deitada na cama do Gusttavo, quando sinto mãos acariciar meu corpo, abro os olhos ainda sonolenta e o vejo, ele me olha daquela forma, sorrio entorpecida pelo efeito desse olhar sobre mim.

Ele deita sobre mim, e posso sentir seu ereção, nos beijamos de forma delicada, sua mão passei pelo meu corpo, desvendando cada pedacinho de mim, estou arrepiada, minha pele está quente e minhas parte molhada, sua mão passeia pelo tecido fino da calcinha, inclino meu corpo em busca de mais contato.

- Gusttavooo!!

-Peça anjo?
- Me diz o que você quer?

Fala baixinho, com a voz rouca no meu ouvido, em seguida morte no local.

- Eu preciso de você
- Me faz sua.

Estamos fazendo amor, envoltos em uma bolha.

- Olha para mim doce Cecília.

Ouço aquela voz, e meu corpo gela, seu toque que antes me dava prazer, agora me causa asco, aperto meus olhos com força e as lágrimas caem, começo a me debater, tentando tira-lo de cima de mim.

- Por favor!
-Nãooo, me soltaaa!
- Gusttavo, não!
- Socorroooo

- Anjo, acorda!
- Acorda amor.

Ela abre os olhos assustada, e me abraça forte, chorando feito criança.

- Xiii!
- Está tudo bem amor.
- Foi só um sonho ruim, já passou
- Eu estou aqui, não vou deixar ninguém te machucar está me ouvindo?

Falo segurando seu rosto em minhas mãos.

- Eu estou aqui amor.
- Estou aqui com você.

Falo e beijo suas lágrimas, ela se agarra no meu pescoço.

- Eu preciso ti contar uma coisa.

Me cortar o coração ver minha mulher assim.

- Esta tudo bem.
- Foi só um sonho ruim.

- Meu pai me vendeu Gusttavo, agora tenho que me casar com um homem que tem a idade do meu pai, ele está me perseguindo, me ameaçando, eu estou com tanto medo.

- Não precisa ter, eu estou aqui, vou cuidar de você.
- Ei, olhe para mim.

Falo a soltando do meu pescoço e segurando seu rosto entre as mãos, olhando bem no fundo daquele mar azulado que ela carrega no olhar.

- Você não vai casar com ninguém, você é minha está me ouvindo?
- Eu não vou deixar filha da puta nenhum ti ameaçar, tirar o seu sono e o seu sossego.

Falo isso e a beijo de forma intensa.

Se esse merda acha que pode mexer com a mente dela está enganado.
Vou matar esse filha da puta, nem que isso seja a última coisa que faço nessa porra de vida.