La Nostra Vita (Livro 2)

Voando Para A Morte

Tento abrir um pacotinho de amendoim, mas estou tão nervosa, que rasgo o pacote ao meio, e os amendoim voam para todos os lados.

- Mas que porra!!!

- Ei, se acalma.

- Como posso ficar calma. Se estou preste a me casar com um desconhecido.

- Você tem razão.
- Me desculpa.

- Relaxa tá legal.

- As Senhoritas aceitam algo para beber.

- vodk pura!!

- E a Senhorita.

- O mesmo para ela.

A aeromoça nos serve e se retira. Pego o copo da minha amiga, e despejo no meu.
E tomo tudo em um único gole.

- Eu vou ficar legal.
- Só relaxa.

Ela sorrir.

- Amiga, sou eu que tenho que ti confortar.

- Como você está se sentindo?
- De tá voltando para Itália?

- Geovanna!!!

- Você desfaça muito mal Ceci.
- Tá tão nervosa ou mais que eu.
- Você devia esquecer aquele cretino.

- Olha só quem fala.

- É você tem razão.

Rimos da nossa desgraça.

- Amiga.

- Oi.

- Promete que quando eu morrer...

- Geovanna nem começa tá legal.

Fala com os olhos cheio de água.

- Você não vai morrer.
- Nós vamos arrumar um jeito de sairmos dessa.
- Você vai ver.
- Ainda vamos ri muito dessa situação.

- Eu não me arrependo.

- Eu sei que não.

- Me promete que não vou ter um enterro da máfia...

- Geovanna por favor!!
- Não fala assim.

- Promete que vai me creimar, pede ajuda ao velhote...

- Por favor não fala assim.

Nessa altura ela já está aos prantos, até parece que é ela, que está indo para a forco.
A abraço apertado.

- Não chora Ceci.
- Por favor não chora.

Agora fudeo!
Até eu estou chorando.

- Diz a ele que eu o amei, sempre.

- Por favor Geovanna.

- Joga minhas cinzas no jardim da minha casa.
- Promete?!

- Por favor. Por favor. Por favor.

- Senhorita aterrissamos.

Cecília me abraça mais forte ainda.

- Eu não vou deixar eles ti matarem.
- Não posso ti perder Geovanna.
- Não. Não vou ti perder.

- Você não vai.
- Se acalma. Nós vamos dá um jeito.
- Tá legal?!
- Agora respira, respira.

Faço carinho em suas costas para ela se acalmar.
Depois de aproximadamente 1 hora, descemos do jatinho.

Na pista de pouso particular do Sr. Salvatore, tinha 5 land rover preta.

- Senhorita Geovanna.
- Senhorita Cecília.
- Fizeram boa viagem.

- Ótima, você nem pode imagina, o quanto essa viagem foi boa.

- Ótimo.

Ele nós encaminha para o carro do meio, e assim que entramos o comboio segui viagem.

- É o cretino, está se certificando, que não vou tentar fugir de novo.

- O Dom se preocupa com a sua segurança senhorita Geovanna.

- Corta esse papo de senhorita.
- Você não aprende né  mesmo?

- Acho que seu noivo não vai gosta, que...

- Tô pouco me fudendo, para o que esse noivo que o Gusttavo me enfiou de guela abaixo vai achar.

- Você não tem jeito mesmo né garota.
- O pobre diabo vai comer o pão que o diabo amassou.

- Cala a boca Zollo.

Depois de 40 minutos, que mais pareceram, 5, os carro para em frente a casa do Sr. Salvatore.
Ordens do cretino, queria ir para a minha casa, mais fui proibida.

Descemos do carro e avisto um garotinho, de aproximadamente 4 anos correndo pelo jardim, ao nós avista ele corre em nossas direções.

- Quem é o garoto?

- É o Enzo.

Fala sorrindo para o garotinho.

- E de quem é?

- Oi tio Zollo.

Fala se agarrando nas pernas dele. Que logo o pega nos braços.

- Ei campeão!!!
- Como você cresceu.

- Cadê meu papa, tio Zollo.

Olho bem para o garotinho, ele não me é estranho.
Ele olha para mim, e sorrio.

- Oi tia Gigi?!

Mas que porra é essa de tia Gigi?!

- Enzo meu hijo!
- Aí está você. Quantas vez eu vou ter que ti falar, para não sair correndo assim?

- Desculpa madre.

Cretino, hijo de la puta!!!
Eu não acredito, que ele teve um filho com essa, essa mexicana de merda.

- Olha madre.
- É a tia Gigi.

- Oi Geovanna!
- Fez boa viagem.

Eu não respondo, eu não consigo, olho para ela, e para o filho.
Eu estou sufocando, saio de perto antes que eu arranque a cabeça dessa puta dos infernos.

- Geovanna!!!
- Amiga espera...

Cecília me alcança.

- Eu tô passando mal.

Falo com dificuldades antes de entramos no casarão.