Bruno Henrique ( BH )
Mano, o que acabou de acontecer aqui? Estou com muita raiva dessa garota, ela me tirou do sério, mas eu não queria fazer aquilo, eu não queria a machucar por incrível que pareça, ela me afrontou, ninguém nunca falou assim comigo, ainda mais uma mulher, nem a minha irmã fez isso, eu fiquei cego de raiva e fiz o que fiz, eu só queria dá um susto nela, mais nada, tanto que errei o tiro de propósito, mas mesmo assim, a mina me encarou e debochou de mim, ainda propôs me dar aula de tiro, ver se pode uma coisa dessa, ela não sabe nada mesmo, mimada do caralho. Suas palavras ainda estão em minha mente.
Flashback on:
Ariadna: - Tudo bem pra mim se não quer, não está me dizendo nada, acha que me feriu me chamando de puta, não, você apenas me enalteceu, eu sou sim, uma puta, uma puta mulher bem sucedida, uma puta mulher de caráter, uma puta mulher estudada e formada, que não precisa de ninguém pra nada, apenas de mim mesma, uma puta dentro da lei, enquanto você é um babaca, escroto e idiota, que não sabe de nada, ainda é fora totalmente da lei. Se todas as mulheres forem como eu, serão todas putas bem sucedidas, será um orgulho para o mundo, mas se os caras forem igual você, o mundo estará perdido mesmo.
Ariadna: - Estou apenas defendendo a minha honra, acha mesmo que vai falar o quiser de mim, e eu ficar calada, está muito enganado sobre.
Ariadna: - Com um mal-educado, desrespeitoso, grosseiro e babaca.
Ariadna: - Tenta a sorte.
Flashback off
Suas palavras me atingiram de uma tal forma que eu não sei explicar, e eu não gostei disso, me fez pensar um pouco, refletir, mas já passou, foi algo momentânea, não tem o que eu pensar, não errei em nada que fiz. Ela jogou tudo na minha cara, com aquela voz, aaagghh🤯... Não saí da minha cabeça, que mina de personalidade forte, porra, ela acabou comigo, apenas com algumas palavras simples, filha da puta. Ela vai ver, isso não vai ficar assim, não vou a machucar, eu não teria coragem, e nem pediria para ninguém fazer nada com ela, na verdade para ser sincero, eu não consigo, se fosse outra pessoa que tivesse acabo de chegar, eu faria, e nem me arrependeria de nada, mas ela eu não consigo, não sei porque, desde da primeira vez que a vi, ela me fez ter reações estranhas que nunca senti antes, eu não sei bem explicar, parece que eu já tenho uma conexão com ela, um sentimento que desconheço, sei que isso me impede de fazer o que eu faria, eu não consigo fazer nada em relação a ela, talvez seja também porque ela é amiga da minha irmã e se eu fizesse alguma coisa com essa menina, ela nunca me perdoaria, mas um susto meu ela vai levar, para aprender a não mexer comigo, estou percebendo que essa mina vai ser um calo no meu sapato, vai bater de frente comigo, mas eu não vou deixar isso acontecer, ela deve abaixar a cabeça para mim, igual todos fazem, apenas eu dito as ordens nessa porra. Vou fazer ela abaixar aquela bolinha dela. Estou com muita raiva dela, ela que me aguarde, tenho uma surpresa para ela.
Saiu do meus pensamentos, escuto Lobão gritando comigo.Lobão: - PORRA CARA, você tá ficando maluco? - grita
BH: - PARA DE GRITAR CARALHO, FICANDO MALUCO COM QUE, ME DIZ? - grito também.
Lobão: - Olha o que você acabou de fazer, quase atirou na Ariadna, além de a ofender! - ele passa a mão em seus cabelos, andando de um lado para o outro.
BH: - Só falei verdades sobre ela, e atirei mesmo, pena que errei! - olho para o mesmo.
Lobão: - Não é possível, CARALHO, para de ser infantil, nem tudo se resolve atirando não BH, se liga, você podia ter tirado a vida de uma pessoa, que não fez nada pra você, fazendo uma família sofrer por pura idiotice! - ele fala quase gritando.
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No meu bailado
RomantizmSinopse: Ariadna Vieira, uma mulher de 22 anos, brasileira, porém mora nos Estados Unidos em Nova York à 10 anos com sua tia, foi para lá com seus 12 anos em busca de conquistar os seus sonhos, tem seus pais, sua irmã e sua a avó no Rio de Janeiro...