|> 🥀 "Eu sinto todos os dias o meu coração se voltar para o lugar certo, a cada sorriso, a cada olhar, a cada toque... Prometo não roubar seu coração, se você não fritar a minha cuca. Pois, pode ter certeza que o motivo de meu coração bater todos os dias é você. Erros do passado só me fazem refletir que tudo o que faltava em mim, era você... Quero que você seja minha, mas, se você não quiser, não vou forçar... Mas, só me prometa, que, quando sentir se está fazendo certo ou errado, me diga."
★✧
Capítulo 23 - Emily Bittencourt
A AULA ERA DE POÇÕES, Âmbar sempre se sentia incomodada com o olhar de Slughorn (professor) em cima de você, e era um olhar estranho... Apaixonado? Atraído? Maluco? Âmbar realmente não conseguia analisar bem e para ela, uma menina detalhista, aquilo era perturbador.
- Hoje vamos fazer uma poção de família... Você sentirá o cheiro da pessoa de sua família que mais pensou em você hoje. - o professor começou explicando. - Bom, montem as duplas. Não, melhor... Eu monto. - ao dizer, foi escolhendo os alunos.
Âmbar e Liam Potter, e Tom com Dorea. Para a infelicidade de Riddle, o sentimento de posse e aterrorizante invadiu suas veias, o deixando completamente irritado.
Âmbar sorria debochando e provocando, a vontade de Tom era se levantar e puxar a garota para seus braços.
Era como um duelo, mas, a custo de uma pessoa que és mais especial do que qualquer jóia no mundo... Era Âmbar Bittencourt.
- Bom... Senhor Riddle, o que sente? - o professor perguntou enquanto passava olhando as mesas.
- Sinto cheiro de nada. Não tenho família. - respondeu seco. Aquela dor era tão antiga, que nem afetava Riddle mais.
- Tem certeza? - insistiu.
- Claro... Não, espera... Sinto cheiro de campo, grama... Cheiro de madeira nova e fogo na lareira. - respondeu estranhando também o cheiro.
- Bom, então alguém pensa em você. - piscou para o menino e jogou sua atenção na loura. - Âmbar, e a senhorita?
- Sinto o cheiro da minha avó Emily. - respondeu e Slughorn arregalou os olhos. - algum problema... Professor?
- Não, tudo bem. Er... Após a aula quero conversar com você. - respondeu e deu de escutar o barulho dos alunos murmurando "uuu".
[...]
- O que o senhor deseja? - a loura perguntou educada.
- Âmbar... Você é realmente daqui?
A loura engoliu seco. Novamente ela teria que usar o seu enorme talento em manipulação.
- Claro. Bom, daqui não. Sou de Londres. - respondeu. Horácio pareceu não estar satisfeito.
- Digo... Dessa realidade. - a garota franziu a testa.
- Realidade? Existe outras realidades?! - se fez de boba.
Horácio andou três passamos até a chaleira, colocou duas xícaras a sua frente e encheu ambas.
- Tome. - a menina aceitou sorrindo.
- Está muito bom. - a loura sorriu mentindo. O chá estava horrível.
- Não minta... Em três... dois... um... Essa arte de manipulação que corre em suas veias sumirão por algumas horas.
- Oh...
Sua cabeça balançava, tudo girava... Até uma hora que... Parou.
- Eu venho de outra realidade...- suspirou. - E estou buscando a pedra filosofal para voltar.
- Desconfiava. - respondeu. - Espero que consiga voltar. - mentindo, sorriu. Um sorriso de malícia abriu no rosto da loura.
- Não minta. Bom, a poção está agora em seu organismo, o efeito sairá em... Ops, agora. - sorriu. Slughorn arregalou os olhos azuis.
- Não...
- Sim. Professor eu sou bem mais esperta do que pensam... Agora, me diga o por que de sua curiosidade?
- Espero que goste de história... Porque essa vai ser grande...
A garota moveu a cabeça e ergueu a sombrancelha satisfeita.
- Há anos atrás, eu, um jovem curioso e obcecado resolvi me aprofundar mais na tática de realidade.
" Apenas bruxos poderosos conseguiam ir e voltar quando quiser. Era raro. E eu queria ser assim. Em uma noite chuvosa, eu tentava ir para valer e não sabia o que me esperava. Tudo era diferente naquela época, eu era jovem e estranho, nenhuma menina gostava de mim. Mas ela foi diferente..."
- Ela quem? - a loura perguntou curiosa.
- Emily. Você tem os olhos dela... Ela era diferente, seus olhos verdes encantava todos. Na noite em que a conheci, ela estava cercada por caras babacas e aproveitadores. Sem pensar, disparei um feitiço neles... E bom, nunca fui muito bom no feitiço de apagar memórias...
"Então Emily sabia de meu segredo. Estávamos apaixonados. Mas meu tempo estava acabando, eu iria voltar a qualquer momento, porém, eu estudava muito sobre tal assunto. Então descobri que a pedra em que eu carregava no bolso era um portal entre realidades, mas somente uma pessoa sem magia poderia usar... Emilly então me visitava toda semana, mas nosso encontros secretos estava ficando cada vez menos seguro. Até que um dia o ministro da magia viu nós. Então, Emily se foi, com a pedra e meu coração."
- Meu deus. - a menina respondeu ainda raciocinando aquilo tudo.
- Sua avó pensa em você o tempo todo creio eu, então, não perca a chance de se conectar com ela... Ela pode te salvar menina, não escolha ficar presa aqui... A não ser, se, você amar alguém.
- Eu não estou apaixonada por ninguém. Obrigada pelo o conselho, vou me conectar com minha avó. - disse seca. - Espero que eu consiga. - sorriu ainda analisando tudo.
- Você vai.
Âmbar já ia saindo porém Slughorn não perdeu a chance de falar...
- Se conseguir, diga a ela que eu ainda a amo. - Âmbar assentiu dando um sorriso fraco. - E não tente enganar o seu coração, pense no quanto você pode o ajudar. - aconselhou se referindo a um mestiço aí. Âmbar revirou os olhos.
Sua avó já esteve aqui.
"Esse livro mudará sua vida... Ele realmente vai te dar uma luz" - Emily Bittencourt.
Agora tudo fez sentido...
VOCÊ ESTÁ LENDO
A PRIMEIRA MERLINIANA | TOM RIDDLE
Fanfiction"O primeiro merliniano... Só ele poderá decidir se será nossa salvação ou nossa destruição." Um desejo, um caos, uma paixão, um ano diferente... Âmbar Bittencourt vive trancada no quarto lendo, seu maior desejo era ser sugada para dentro da históri...